Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O STF (Supremo Tribunal Federal) retomou neste mês o julgamento de uma disputa entre a americana Apple e a brasileira Gradiente sobre a marca iPhone no Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes, que havia pedido vista, seguiu o entendimento do colega Roberto Barroso e decidiu de forma favorável à empresa americana –que está à frente no placar, por 3 a 2.

Moraes decidiu pela nulidade parcial do registro da marca “G Gradiente Iphone” combinada à determinação ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) para que a Gradiente não tenha exclusividade sobre a palavra “iPhone” isoladamente.

O ministro cita entendimento de Barroso dizendo que essa solução é a que melhor compatibiliza os interesses dos envolvidos, pois protege o consumidor, que associa o termo isolado “Iphone” ao produto da marca americana, e não causa danos a nenhuma das partes tendo em vista que “o termo efetivamente registrado é a marca ‘G Gradiente Iphone’”.

Com o voto, Moraes segue o entendimento de Barroso, segundo o qual “não ofende a Constituição a proibição do uso isolado de termo que constitua elemento de marca registrada, tendo em vista a sua vinculação mundialmente consagrada a produto fabricado por concorrente.”

A deliberação é feita no plenário virtual, por meio do qual os votos podem ser depositados ao longo da semana sem necessidade de sessões presenciais. A previsão é que o julgamento termine nesta semana.

O ministro Dias Toffoli, relator, já havia votado de maneira favorável à Gradiente. Para ele, o pedido de registro de marca não pode ser afetado pelo uso posterior dela por terceiros, no Brasil ou no exterior.

Toffoli ainda votou pela condenação da parte vencida (que, de acordo com seu voto, seria a Apple) ao pagamento de custas e honorários advocatícios à parte vencedora. Gilmar seguiu o mesmo entendimento do relator.

Divergiu de Toffoli (além de Barroso e Moraes) Luiz Fux. Já Edson Fachin se declarou suspeito no caso.

O caso teve início em ação apresentada em 2013 pela Apple, visando à nulidade do registro da marca “Gradiente Iphone” no INPI. A empresa relembrou seu histórico empresarial, lembrando que a família de produtos que começam com a letra “i” (como iMac, iBook e iPad) está relacionada a ela, e a Gradiente só poderia usar a expressão completa, “Gradiente Iphone” –não o termo isoladamente.

A Gradiente, por sua vez, argumenta que havia submetido a marca ao INPI em 2000, quando a Apple ainda não atuava no ramo de telefonia celular, e obtido a concessão do registro em 2008.

Redação / Folhapress

STF julga disputa entre Apple e Gradiente sobre nome iPhone

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O STF (Supremo Tribunal Federal) retomou neste mês o julgamento de uma disputa entre a americana Apple e a brasileira Gradiente sobre a marca iPhone no Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes, que havia pedido vista, seguiu o entendimento do colega Roberto Barroso e decidiu de forma favorável à empresa americana –que está à frente no placar, por 3 a 2.

- Advertisement -anuncio

Moraes decidiu pela nulidade parcial do registro da marca “G Gradiente Iphone” combinada à determinação ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) para que a Gradiente não tenha exclusividade sobre a palavra “iPhone” isoladamente.

O ministro cita entendimento de Barroso dizendo que essa solução é a que melhor compatibiliza os interesses dos envolvidos, pois protege o consumidor, que associa o termo isolado “Iphone” ao produto da marca americana, e não causa danos a nenhuma das partes tendo em vista que “o termo efetivamente registrado é a marca ‘G Gradiente Iphone’”.

Com o voto, Moraes segue o entendimento de Barroso, segundo o qual “não ofende a Constituição a proibição do uso isolado de termo que constitua elemento de marca registrada, tendo em vista a sua vinculação mundialmente consagrada a produto fabricado por concorrente.”

A deliberação é feita no plenário virtual, por meio do qual os votos podem ser depositados ao longo da semana sem necessidade de sessões presenciais. A previsão é que o julgamento termine nesta semana.

O ministro Dias Toffoli, relator, já havia votado de maneira favorável à Gradiente. Para ele, o pedido de registro de marca não pode ser afetado pelo uso posterior dela por terceiros, no Brasil ou no exterior.

Toffoli ainda votou pela condenação da parte vencida (que, de acordo com seu voto, seria a Apple) ao pagamento de custas e honorários advocatícios à parte vencedora. Gilmar seguiu o mesmo entendimento do relator.

Divergiu de Toffoli (além de Barroso e Moraes) Luiz Fux. Já Edson Fachin se declarou suspeito no caso.

O caso teve início em ação apresentada em 2013 pela Apple, visando à nulidade do registro da marca “Gradiente Iphone” no INPI. A empresa relembrou seu histórico empresarial, lembrando que a família de produtos que começam com a letra “i” (como iMac, iBook e iPad) está relacionada a ela, e a Gradiente só poderia usar a expressão completa, “Gradiente Iphone” –não o termo isoladamente.

A Gradiente, por sua vez, argumenta que havia submetido a marca ao INPI em 2000, quando a Apple ainda não atuava no ramo de telefonia celular, e obtido a concessão do registro em 2008.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.