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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A informação da Guarda Costeira dos EUA de que o submersível Titan implodiu durante uma tentativa de visitar os destroços do Titanic, no Atlântico Norte, era de fato um desfecho muito provável diante das circunstâncias.

Quando se trata de acidentes de veículos, é muito mais costumeiro pensar em explosão do que em implosão. Mas trata-se de um viés porque a imensa maioria dos nossos veículos trafegam pela superfície ou pelo ar, submetidos à pressão atmosférica.

Na prática, isso quer dizer que qualquer expansão de gases no veículo (por exemplo, num motor a combustão de um automóvel) gera pressão superior à da atmosfera. Em caso de falha estrutural, a força exercida é de dentro para fora -uma explosão.

Entretanto, sob a água, as circunstâncias se invertem. A pressão externa, que aumenta em proporção à profundidade (já que há uma coluna maior de água exercendo pressão sobre o veículo), tende a ser bem maior que a interna (que é comparável à pressão atmosférica ao nível do mar, já que o interior do veículo é mantido pressurizado dessa maneira).

No caso de uma falha estrutural, a pressão será exercida de fora para dentro, esmagando o veículo numa implosão.

Considerando os relatos de que a empresa OceanGate ignorou certos parâmetros de segurança na operação do submersível, um dos desfechos mais prováveis era o de que a estrutura do veículo não tenha resistido à pressão da água a quase 4.000 metros de profundidade (quase 400 vezes maior que a pressão atmosférica à superfície), mergulho necessário para uma visita aos destroços do Titanic no leito oceânico.

O fato de que o Titan chegou a fazer outras visitas bem-sucedidas ao fundo do mar jamais serviria de garantia de que um acidente assim não poderia acontecer, porque materiais podem sofrer um processo conhecido como fadiga, em que o estresse constante acaba enfraquecendo-os e tornando-os mais suscetíveis a quebra.

O veículo era construído com fibra de carbono, material muito resistente que em tese não sofre fadiga no sentido metalúrgico exato do termo. Mas isso não quer dizer que ele também não passe por processo similar, sofrendo desgaste por estresse repetido que em dado momento o faça atingir um ponto de rompimento.

SALVADOR NOGUEIRA / Folhapress

Submarino Titan sofreu implosão; entenda a diferença para explosão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A informação da Guarda Costeira dos EUA de que o submersível Titan implodiu durante uma tentativa de visitar os destroços do Titanic, no Atlântico Norte, era de fato um desfecho muito provável diante das circunstâncias.

Quando se trata de acidentes de veículos, é muito mais costumeiro pensar em explosão do que em implosão. Mas trata-se de um viés porque a imensa maioria dos nossos veículos trafegam pela superfície ou pelo ar, submetidos à pressão atmosférica.

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Na prática, isso quer dizer que qualquer expansão de gases no veículo (por exemplo, num motor a combustão de um automóvel) gera pressão superior à da atmosfera. Em caso de falha estrutural, a força exercida é de dentro para fora -uma explosão.

Entretanto, sob a água, as circunstâncias se invertem. A pressão externa, que aumenta em proporção à profundidade (já que há uma coluna maior de água exercendo pressão sobre o veículo), tende a ser bem maior que a interna (que é comparável à pressão atmosférica ao nível do mar, já que o interior do veículo é mantido pressurizado dessa maneira).

No caso de uma falha estrutural, a pressão será exercida de fora para dentro, esmagando o veículo numa implosão.

Considerando os relatos de que a empresa OceanGate ignorou certos parâmetros de segurança na operação do submersível, um dos desfechos mais prováveis era o de que a estrutura do veículo não tenha resistido à pressão da água a quase 4.000 metros de profundidade (quase 400 vezes maior que a pressão atmosférica à superfície), mergulho necessário para uma visita aos destroços do Titanic no leito oceânico.

O fato de que o Titan chegou a fazer outras visitas bem-sucedidas ao fundo do mar jamais serviria de garantia de que um acidente assim não poderia acontecer, porque materiais podem sofrer um processo conhecido como fadiga, em que o estresse constante acaba enfraquecendo-os e tornando-os mais suscetíveis a quebra.

O veículo era construído com fibra de carbono, material muito resistente que em tese não sofre fadiga no sentido metalúrgico exato do termo. Mas isso não quer dizer que ele também não passe por processo similar, sofrendo desgaste por estresse repetido que em dado momento o faça atingir um ponto de rompimento.

SALVADOR NOGUEIRA / Folhapress

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