Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A proporção de pessoas que aderem ao teletrabalho no Brasil é maior entre mulheres, brancos e profissionais com ensino superior completo, indicam dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo a definição do instituto, o teletrabalho é um subgrupo do trabalho remoto no qual são utilizados dispositivos eletrônicos como computador, tablet ou telefone para a realização das atividades laborais em locais alternativos ao endereço padrão.

No quarto trimestre de 2022, 7,4 milhões de pessoas haviam aderido a essa modalidade no Brasil, seja de forma habitual, seja ocasional.

O contingente de teletrabalhadores correspondia a 7,7% da população ocupada que não estava afastada das suas funções à época (96,7 milhões). A análise considera atividades desenvolvidas nos setores privado e público.

Entre as mulheres ocupadas, a proporção que realizou teletrabalho foi de 8,7% no período de referência da pesquisa. Assim, ficou acima da verificada entre os homens (6,8%), diz o IBGE.

No recorte de cor ou raça, a adesão a essa modalidade foi de 11% entre os brancos, maior do que os percentuais de 5,2% entre os pretos e de 4,8% entre os pardos.

A diferença foi ainda mais acentuada de acordo com os níveis de escolaridade. Conforme o IBGE, 23,5% dos ocupados que tinham ensino superior completo haviam realizado teletrabalho —ou seja, quase um quarto desse grupo.

A proporção foi de 4,8% entre os trabalhadores com ensino médio completo e superior incompleto, de 1,3% na parcela com fundamental completo e médio incompleto e de apenas 0,6% entre os sem instrução ou com o fundamental incompleto.

Os dados integram um módulo inédito da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A análise teve foco nos teletrabalhadores e nos profissionais que prestam serviços via aplicativos, como os motoristas e os entregadores.

Não há dados comparáveis de períodos anteriores. As estatísticas são consideradas experimentais pelo IBGE —ou seja, ainda estão em fase de testes e sob avaliação.

Entre as atividades econômicas, o instituto destacou o resultado do ramo de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Nesse setor, o teletrabalho alcançava mais de um quarto dos ocupados (25,8%). Foi a maior proporção do levantamento.

Os segmentos mais dependentes de atividades presenciais, por outro lado, registraram as menores adesões ao teletrabalho. Foram os casos de serviços domésticos (0%), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (0,4%), construção (2,5%), alojamento e alimentação (2,8%) e transporte, armazenagem e correio (2,8%).

RENDA MÉDIA DOS TELETRABALHADORES É MAIOR

Outra informação divulgada abrange o rendimento do trabalho. Entre os ocupados que realizaram teletrabalho, a renda média mensal foi estimada em R$ 6.479 no quarto trimestre de 2022.

A quantia foi 2,7 vezes maior do que a recebida pelo grupo que não havia aderido a essa modalidade (R$ 2.398), também em média.

O teletrabalho, ponderou o IBGE, não é o fator preponderante para o rendimento mais elevado.

Segundo o órgão, a modalidade reúne ocupações associadas a uma escolaridade maior e atividades que costumam pagar mais. Questões como essas contribuiriam para os ganhos superiores na média.

Pela metodologia da pesquisa, os 7,4 milhões de teletrabalhadores integram a população em trabalho remoto. No quarto trimestre de 2022, o trabalho remoto alcançava 9,5 milhões de pessoas no total do Brasil, conforme o IBGE.

Esse contingente representava 9,8% dos ocupados que não estavam afastados de suas funções laborais à época (96,7 milhões).

Além dos 7,4 milhões de teletrabalhadores, o grupo em trabalho remoto também reunia outros cerca de 2,1 milhões de profissionais que atuavam em locais alternativos ao padrão, mas que não utilizavam equipamentos como computador, tablet e celular em suas atividades.

O uso dos aparelhos de TIC (tecnologia da informação e comunicação) é uma condição necessária para o teletrabalho.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

Teletrabalho é maior entre brancos, mulheres e profissionais com ensino superior

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A proporção de pessoas que aderem ao teletrabalho no Brasil é maior entre mulheres, brancos e profissionais com ensino superior completo, indicam dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo a definição do instituto, o teletrabalho é um subgrupo do trabalho remoto no qual são utilizados dispositivos eletrônicos como computador, tablet ou telefone para a realização das atividades laborais em locais alternativos ao endereço padrão.

- Advertisement -anuncio

No quarto trimestre de 2022, 7,4 milhões de pessoas haviam aderido a essa modalidade no Brasil, seja de forma habitual, seja ocasional.

O contingente de teletrabalhadores correspondia a 7,7% da população ocupada que não estava afastada das suas funções à época (96,7 milhões). A análise considera atividades desenvolvidas nos setores privado e público.

Entre as mulheres ocupadas, a proporção que realizou teletrabalho foi de 8,7% no período de referência da pesquisa. Assim, ficou acima da verificada entre os homens (6,8%), diz o IBGE.

No recorte de cor ou raça, a adesão a essa modalidade foi de 11% entre os brancos, maior do que os percentuais de 5,2% entre os pretos e de 4,8% entre os pardos.

A diferença foi ainda mais acentuada de acordo com os níveis de escolaridade. Conforme o IBGE, 23,5% dos ocupados que tinham ensino superior completo haviam realizado teletrabalho —ou seja, quase um quarto desse grupo.

A proporção foi de 4,8% entre os trabalhadores com ensino médio completo e superior incompleto, de 1,3% na parcela com fundamental completo e médio incompleto e de apenas 0,6% entre os sem instrução ou com o fundamental incompleto.

Os dados integram um módulo inédito da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A análise teve foco nos teletrabalhadores e nos profissionais que prestam serviços via aplicativos, como os motoristas e os entregadores.

Não há dados comparáveis de períodos anteriores. As estatísticas são consideradas experimentais pelo IBGE —ou seja, ainda estão em fase de testes e sob avaliação.

Entre as atividades econômicas, o instituto destacou o resultado do ramo de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Nesse setor, o teletrabalho alcançava mais de um quarto dos ocupados (25,8%). Foi a maior proporção do levantamento.

Os segmentos mais dependentes de atividades presenciais, por outro lado, registraram as menores adesões ao teletrabalho. Foram os casos de serviços domésticos (0%), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (0,4%), construção (2,5%), alojamento e alimentação (2,8%) e transporte, armazenagem e correio (2,8%).

RENDA MÉDIA DOS TELETRABALHADORES É MAIOR

Outra informação divulgada abrange o rendimento do trabalho. Entre os ocupados que realizaram teletrabalho, a renda média mensal foi estimada em R$ 6.479 no quarto trimestre de 2022.

A quantia foi 2,7 vezes maior do que a recebida pelo grupo que não havia aderido a essa modalidade (R$ 2.398), também em média.

O teletrabalho, ponderou o IBGE, não é o fator preponderante para o rendimento mais elevado.

Segundo o órgão, a modalidade reúne ocupações associadas a uma escolaridade maior e atividades que costumam pagar mais. Questões como essas contribuiriam para os ganhos superiores na média.

Pela metodologia da pesquisa, os 7,4 milhões de teletrabalhadores integram a população em trabalho remoto. No quarto trimestre de 2022, o trabalho remoto alcançava 9,5 milhões de pessoas no total do Brasil, conforme o IBGE.

Esse contingente representava 9,8% dos ocupados que não estavam afastados de suas funções laborais à época (96,7 milhões).

Além dos 7,4 milhões de teletrabalhadores, o grupo em trabalho remoto também reunia outros cerca de 2,1 milhões de profissionais que atuavam em locais alternativos ao padrão, mas que não utilizavam equipamentos como computador, tablet e celular em suas atividades.

O uso dos aparelhos de TIC (tecnologia da informação e comunicação) é uma condição necessária para o teletrabalho.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.