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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma das bandas mais importantes da história do rock britânico, The Cure foi do espectro gótico do início da carreira, nos anos 1980, até a consagração como uma usina de hits melódicos, indo de rocks mais peados a canções alegres. Tudo sob comando de Robert Smith.

A voz harmoniosa contínua a mesma, mas o vocalista sessentão trocou o topete espetado por uma cabeleira desgrenhada. Ele sabe bem o domínio que tem sobre a plateia. Na abertura do show que fechou o Primavera Sound 2023, ele passeou um pouco, de ponta a ponta do palco, debaixo dos acordes arrastados da ainda inédita em disco “Alone”, exibindo em silêncio sua silhueta. Os fãs aguardaram como súditos obedientes sua ida ao microfone pra começar a cantar.

A segunda música do set foi “Pictures of You”, a primeira de “Desintegration” (1989), o álbum que teve mais músicas contempladas no show, com seis tocadas. O repertório teve de tudo: de sucessos incontornáveis como “Boys Don’t Cry” a canções de lado B como “Burn”. Em todas, o inabalável ar blasé de Smith. Em “Lovesong”, outra de “Desintegration”, ele iniciou uns passinhos tímidos de dança, o suficiente para o público urrar.

Essa plateia tinha um mix forte de gerações. Para os mais novos, era a chance de ver o Cure de perto e entender o fenômeno. Principalmente para os bem jovens, que não puderam ver a banda nas três passagens anteriores pelo Brasil, em 1987, 1996 e 2013.

A reação do público mais maduro é outra. Como Smith pinça canções desde o segundo álbum, “Seventeen Seconds”, de 1980, cada geração tem as suas favoritas e todos têm suas memórias afetivas tocadas por fortes lembranças roqueiras. O primeiro hit incontestável veio na décima música, “In Between Days”, sucesso mundial daquele que é para muitos o melhor álbum da banda, “The Head on the Door”, de 1985— e na sequência, “Just Like Heaven”, tirada do disco que veio logo depois, “Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me”, de 1987.

Daí em diante a apresentação foi uma sucessão de músicas para todo mundo cantar junto, cada uma com mais ou menos intensidade. Mas o show já tinha virado festa de rock. “Seventeen Seconds” teve três canções agrupadas e executadas em seguida: “At Night”, “Play for Today” e a sombria “The Forest”, numa viagem direta a 1980. Para emocionar ainda mais os veteranos, na sequência veio outra pérola gótica, “Shake Dog Shake”.

No primeiro bis da noite (sim, foram dois), a banda voltou para quatro canções, fechando esse bloco com mais duas de “Desintegration”: “Plainsong” e a faixa-título desse álbum, que parece ser mesmo o favorito de Robert Smith entre seus rebentos. Mas o segundo bis viria matador, com sete músicas.

A sequência final foi de grandes hits, de épocas diferentes: “Friday I’m in Love” (1992), que é a favorita de muita gente, “Close to Me” (1985), “Why Can’t I Be You?” (1987) e, para o fechamento, a mais antiga de todo o repertório do show, “Boys Don’t Cry” (1979). Foram duas horas e meia do melhor rock, para fechar o festival. De lavar a alma.

THALES DE MENEZES / Folhapress

The Cure entrega 2h30 do melhor rock para fechar o Primavera Sound 2023

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma das bandas mais importantes da história do rock britânico, The Cure foi do espectro gótico do início da carreira, nos anos 1980, até a consagração como uma usina de hits melódicos, indo de rocks mais peados a canções alegres. Tudo sob comando de Robert Smith.

A voz harmoniosa contínua a mesma, mas o vocalista sessentão trocou o topete espetado por uma cabeleira desgrenhada. Ele sabe bem o domínio que tem sobre a plateia. Na abertura do show que fechou o Primavera Sound 2023, ele passeou um pouco, de ponta a ponta do palco, debaixo dos acordes arrastados da ainda inédita em disco “Alone”, exibindo em silêncio sua silhueta. Os fãs aguardaram como súditos obedientes sua ida ao microfone pra começar a cantar.

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A segunda música do set foi “Pictures of You”, a primeira de “Desintegration” (1989), o álbum que teve mais músicas contempladas no show, com seis tocadas. O repertório teve de tudo: de sucessos incontornáveis como “Boys Don’t Cry” a canções de lado B como “Burn”. Em todas, o inabalável ar blasé de Smith. Em “Lovesong”, outra de “Desintegration”, ele iniciou uns passinhos tímidos de dança, o suficiente para o público urrar.

Essa plateia tinha um mix forte de gerações. Para os mais novos, era a chance de ver o Cure de perto e entender o fenômeno. Principalmente para os bem jovens, que não puderam ver a banda nas três passagens anteriores pelo Brasil, em 1987, 1996 e 2013.

A reação do público mais maduro é outra. Como Smith pinça canções desde o segundo álbum, “Seventeen Seconds”, de 1980, cada geração tem as suas favoritas e todos têm suas memórias afetivas tocadas por fortes lembranças roqueiras. O primeiro hit incontestável veio na décima música, “In Between Days”, sucesso mundial daquele que é para muitos o melhor álbum da banda, “The Head on the Door”, de 1985— e na sequência, “Just Like Heaven”, tirada do disco que veio logo depois, “Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me”, de 1987.

Daí em diante a apresentação foi uma sucessão de músicas para todo mundo cantar junto, cada uma com mais ou menos intensidade. Mas o show já tinha virado festa de rock. “Seventeen Seconds” teve três canções agrupadas e executadas em seguida: “At Night”, “Play for Today” e a sombria “The Forest”, numa viagem direta a 1980. Para emocionar ainda mais os veteranos, na sequência veio outra pérola gótica, “Shake Dog Shake”.

No primeiro bis da noite (sim, foram dois), a banda voltou para quatro canções, fechando esse bloco com mais duas de “Desintegration”: “Plainsong” e a faixa-título desse álbum, que parece ser mesmo o favorito de Robert Smith entre seus rebentos. Mas o segundo bis viria matador, com sete músicas.

A sequência final foi de grandes hits, de épocas diferentes: “Friday I’m in Love” (1992), que é a favorita de muita gente, “Close to Me” (1985), “Why Can’t I Be You?” (1987) e, para o fechamento, a mais antiga de todo o repertório do show, “Boys Don’t Cry” (1979). Foram duas horas e meia do melhor rock, para fechar o festival. De lavar a alma.

THALES DE MENEZES / Folhapress

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