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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Ucrânia fechou nesta segunda-feira (31) um acordo que permite ao país utilizar portos da Croácia no rio Danúbio e no mar Adriático para exportar grãos. O anúncio, feito pelo ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitro Kuleba, instila a perspectiva de que a nação retome parte da escala de suas vendas para o exterior depois da saída da Rússia da chamada Iniciativa de Grãos do Mar Negro.

O problema é que Ucrânia e Croácia não são vizinhas. Portanto, será preciso estabelecer alguma rota para que os alimentos deixem o país em guerra e cheguem até o território croata, por exemplo por meio da Hungria.

Kuleba não mencionou a questão, afirmando em vez disso que “todo apoio para desbloquear a exportação, qualquer porta que se abra, ajuda a garantir a segurança alimentar mundial”. Segundo a Comissão Europeia, que desempenha na União Europeia um papel semelhante ao do Poder Executivo de uma nação, Kiev é responsável por 10% de toda as exportação mundial de trigo, 15% do de milho, e 13% de toda a cevada, além de mais de 50% de todo o óleo de girassol.

Firmada em julho passado em parceria com a ONU e a Turquia, a Iniciativa de Grãos do Mar Negro assegurava o trânsito das exportações ucranianas ao impedir que seus navios se tornassem alvos russos na região.

A medida permitiu que cerca de 33 milhões de toneladas de grãos deixassem o país liderado por Volodimir Zelenski, devolvendo os preços internacionais do trigo aos patamares pré-guerra. A inflação global de alimentos do primeiro semestre de 2022 foi largamente creditada ao bloqueio naval na região.

Moscou deixou, porém, o trato no último dia 17, sob a justificativa de que a contrapartida ao arranjo não estava sendo respeitada –ele exigia que seus próprios grãos, assim como seus fertilizantes, tivessem sua exportação facilitada a despeito dos embargos internacionais. Em seguida, passou a promover ataques seguidos à Odessa, até então a principal cidade portuária ucraniana, com saída para o mar Negro.

Desde a dissolução do acordo de grãos, Kiev tem exportado seus grãos por duas vias: terrestre, passando por países da União Europeia, e fluvial, chegando até a Romênia por meio do rio Danúbio.

A última rota foi alvo de uma série de ataques de drones na segunda-feira passada (24), que teriam danificado tanto o porto de Reni, fechado temporariamente, quanto a ponte de Zatoka, que permite que os caminhões de grãos cheguem ao porto de Izmail.

Foi o ataque mais próximo do território de um membro da Otan, a aliança militar ocidental, durante toda a guerra: essas cidades só têm o rio a lhes separar da Romênia, integrante da aliança militar. Em alguns trechos, menos de 200 metros entre as margens.

O ministério das Relações Exteriores ucraniano afirmou que os ataques russos destruíram cerca de 180 mil toneladas grãos este mês. O FMI (Fundo Monetário Internacional) projeta que o fim do pacto leve a uma alta de 10% a 15% no preço global dos alimentos.

Redação / Folhapress

Ucrânia fecha acordo com Croácia para contornar fim de pacto de grãos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Ucrânia fechou nesta segunda-feira (31) um acordo que permite ao país utilizar portos da Croácia no rio Danúbio e no mar Adriático para exportar grãos. O anúncio, feito pelo ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitro Kuleba, instila a perspectiva de que a nação retome parte da escala de suas vendas para o exterior depois da saída da Rússia da chamada Iniciativa de Grãos do Mar Negro.

O problema é que Ucrânia e Croácia não são vizinhas. Portanto, será preciso estabelecer alguma rota para que os alimentos deixem o país em guerra e cheguem até o território croata, por exemplo por meio da Hungria.

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Kuleba não mencionou a questão, afirmando em vez disso que “todo apoio para desbloquear a exportação, qualquer porta que se abra, ajuda a garantir a segurança alimentar mundial”. Segundo a Comissão Europeia, que desempenha na União Europeia um papel semelhante ao do Poder Executivo de uma nação, Kiev é responsável por 10% de toda as exportação mundial de trigo, 15% do de milho, e 13% de toda a cevada, além de mais de 50% de todo o óleo de girassol.

Firmada em julho passado em parceria com a ONU e a Turquia, a Iniciativa de Grãos do Mar Negro assegurava o trânsito das exportações ucranianas ao impedir que seus navios se tornassem alvos russos na região.

A medida permitiu que cerca de 33 milhões de toneladas de grãos deixassem o país liderado por Volodimir Zelenski, devolvendo os preços internacionais do trigo aos patamares pré-guerra. A inflação global de alimentos do primeiro semestre de 2022 foi largamente creditada ao bloqueio naval na região.

Moscou deixou, porém, o trato no último dia 17, sob a justificativa de que a contrapartida ao arranjo não estava sendo respeitada –ele exigia que seus próprios grãos, assim como seus fertilizantes, tivessem sua exportação facilitada a despeito dos embargos internacionais. Em seguida, passou a promover ataques seguidos à Odessa, até então a principal cidade portuária ucraniana, com saída para o mar Negro.

Desde a dissolução do acordo de grãos, Kiev tem exportado seus grãos por duas vias: terrestre, passando por países da União Europeia, e fluvial, chegando até a Romênia por meio do rio Danúbio.

A última rota foi alvo de uma série de ataques de drones na segunda-feira passada (24), que teriam danificado tanto o porto de Reni, fechado temporariamente, quanto a ponte de Zatoka, que permite que os caminhões de grãos cheguem ao porto de Izmail.

Foi o ataque mais próximo do território de um membro da Otan, a aliança militar ocidental, durante toda a guerra: essas cidades só têm o rio a lhes separar da Romênia, integrante da aliança militar. Em alguns trechos, menos de 200 metros entre as margens.

O ministério das Relações Exteriores ucraniano afirmou que os ataques russos destruíram cerca de 180 mil toneladas grãos este mês. O FMI (Fundo Monetário Internacional) projeta que o fim do pacto leve a uma alta de 10% a 15% no preço global dos alimentos.

Redação / Folhapress

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