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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O partido de ultradireita espanhol Vox perdeu força nas eleições deste domingo (23). Ainda que o resultado do pleito siga indefinido, a legenda deve perder 19 assentos no Parlamento.

O Vox chegou pela primeira vez ao Parlamento após as eleições de 2019, quando obteve 15,21% dos votos e conquistou 52 assentos. No pleito deste ano, com 98,75% das urnas apuradas, o percentual de votos na legenda havia caído para 12,39%, suficientes para garantir 33 cadeiras. Ainda assim, o partido deverá seguir com a terceira maior bancada do Parlamento.

Conhecido por suas posições anti-imigração e anti-direitos LGBTQIA+, o Vox tinha a chance de chegar ao poder na Espanha como parceiro minoritário em uma coalizão com o Partido Popular (PP), de direita. O PP foi a legenda que recebeu mais votos neste domingo, com 32,96% dos votos e 136 assentos.

Com 172 assentos somados até aqui, PP e Vox ficam aquém dos 176 necessários para formar maioria. Tampouco está claro se o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do primeiro-ministro Pedro Sánchez, que obteve 122 cadeiras, conseguirá formar uma coalizão de esquerda com partidos menores.

Caso nenhum dos blocos consiga negociar uma maioria no Parlamento, novas eleições-gerais deverão ser convocadas.

Neste domingo (23), o líder do Vox, Santiago Abascal, lamentou que o bloco de direita tenha sido incapaz de conquistar a maioria dos assentos. “Passamos a campanha inteira alertando sobre o perigo de alguma pesquisas claramente manipuladas”, afirmou.

O Vox esperava repetir o bom desempenho que teve nas eleições regionais de maio, quando passou a governar dez cidades grandes do país em aliança com o PP. Seus membros lutam contra o aborto e a eutanásia, são anti-imigração e festejam as cores da bandeira espanhola, assim como sua cultura mais tradicional, como as touradas.

O certo é que o Vox já está causando arrepios nas esquerdas das comunidades autônomas (o equivalente a estados) que passou a governar ao lado do PP. Na cidade de Valdemorillo, próxima a Madrid, uma peça baseada em “Orlando”, de Virginia Woolf, foi cancelada porque as autoridades consideraram inapropriado a presença de um homem que se converte em mulher, de acordo com a companhia de teatro responsável pela montagem.

Em outra cidade, a prefeitura retirou do cinema o desenho “Lightyear” porque ele exibia um beijo entre duas mulheres. Em reação, alguns artistas espanhóis lançaram o movimento #StopCensura.

O Vox nasceu há dez anos, fundado por egressos do PP insatisfeitos com o conservadorismo “relativo” de seu partido de origem. Sua criação remete a quando a Espanha era um país bipartidarista —PP e PSOE se alternaram no poder por décadas até que, por volta de 2010, os nanicos começaram a ganhar força.

Nesse contexto, o Vox surgiu como herdeiro do ditador Francisco Franco, que reinou no país entre 1939 e 1975. Seus membros lutam contra o aborto ou a eutanásia, são anti-imigração e festejam as cores da bandeira espanhola, assim como sua cultura mais tradicional, como as touradas.

Redação / Folhapress

Ultradireita perde força no Parlamento após eleições na Espanha

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O partido de ultradireita espanhol Vox perdeu força nas eleições deste domingo (23). Ainda que o resultado do pleito siga indefinido, a legenda deve perder 19 assentos no Parlamento.

O Vox chegou pela primeira vez ao Parlamento após as eleições de 2019, quando obteve 15,21% dos votos e conquistou 52 assentos. No pleito deste ano, com 98,75% das urnas apuradas, o percentual de votos na legenda havia caído para 12,39%, suficientes para garantir 33 cadeiras. Ainda assim, o partido deverá seguir com a terceira maior bancada do Parlamento.

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Conhecido por suas posições anti-imigração e anti-direitos LGBTQIA+, o Vox tinha a chance de chegar ao poder na Espanha como parceiro minoritário em uma coalizão com o Partido Popular (PP), de direita. O PP foi a legenda que recebeu mais votos neste domingo, com 32,96% dos votos e 136 assentos.

Com 172 assentos somados até aqui, PP e Vox ficam aquém dos 176 necessários para formar maioria. Tampouco está claro se o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do primeiro-ministro Pedro Sánchez, que obteve 122 cadeiras, conseguirá formar uma coalizão de esquerda com partidos menores.

Caso nenhum dos blocos consiga negociar uma maioria no Parlamento, novas eleições-gerais deverão ser convocadas.

Neste domingo (23), o líder do Vox, Santiago Abascal, lamentou que o bloco de direita tenha sido incapaz de conquistar a maioria dos assentos. “Passamos a campanha inteira alertando sobre o perigo de alguma pesquisas claramente manipuladas”, afirmou.

O Vox esperava repetir o bom desempenho que teve nas eleições regionais de maio, quando passou a governar dez cidades grandes do país em aliança com o PP. Seus membros lutam contra o aborto e a eutanásia, são anti-imigração e festejam as cores da bandeira espanhola, assim como sua cultura mais tradicional, como as touradas.

O certo é que o Vox já está causando arrepios nas esquerdas das comunidades autônomas (o equivalente a estados) que passou a governar ao lado do PP. Na cidade de Valdemorillo, próxima a Madrid, uma peça baseada em “Orlando”, de Virginia Woolf, foi cancelada porque as autoridades consideraram inapropriado a presença de um homem que se converte em mulher, de acordo com a companhia de teatro responsável pela montagem.

Em outra cidade, a prefeitura retirou do cinema o desenho “Lightyear” porque ele exibia um beijo entre duas mulheres. Em reação, alguns artistas espanhóis lançaram o movimento #StopCensura.

O Vox nasceu há dez anos, fundado por egressos do PP insatisfeitos com o conservadorismo “relativo” de seu partido de origem. Sua criação remete a quando a Espanha era um país bipartidarista —PP e PSOE se alternaram no poder por décadas até que, por volta de 2010, os nanicos começaram a ganhar força.

Nesse contexto, o Vox surgiu como herdeiro do ditador Francisco Franco, que reinou no país entre 1939 e 1975. Seus membros lutam contra o aborto ou a eutanásia, são anti-imigração e festejam as cores da bandeira espanhola, assim como sua cultura mais tradicional, como as touradas.

Redação / Folhapress

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