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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As vendas da indústria de eletroeletrônicos para o varejo brasileiro cresceram 13% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Eletros (associação do setor que representa marcas como Samsung, LG e Philips) nesta segunda-feira (10). Foram mais de 44 milhões de unidades comercializadas de janeiro a junho.

Para Jorge Nascimento, presidente-executivo da entidade, o resultado pode ser uma sinalização da retomada da economia. Ainda é cedo, porém, para apostar na melhora, que vai depender dos números dos próximos meses, diz ele.

“Alguns setores estão apontando queda, mas, como nossos produtos são de consumo, somos os primeiros a apresentar recuperação quando a economia melhora, assim como somos os primeiros a sentir quando ela começa a cair”, afirma.

A reposição dos estoques também pode explicar o aumento nas vendas, segundo Nascimento. Ele afirma que os produtos estavam acumulados no varejo no fim do ano passado, antes de datas como Natal e Dia das Mães.

“A gente pode acreditar que, nos dois primeiros meses, teve uma reposição de estoque do varejo. Mas a gente só vai saber para agosto ou setembro se esse crescimento é sustentável ou se ele é mais pontual.”

Apesar do cenário positivo no começo do ano, o setor ainda não retomou o patamar pré-pandemia e tem como obstáculo o juro alto. As altas parcelas de produtos maiores e mais caros, como geladeiras e fogões, podem inibir o consumidor, explica ele.

“O nosso setor viveu, nesses últimos 18 meses, uma forte crise de retração de consumo. Produto tinha, lançamento tinha, mas a população não comprava”, diz.

A insegurança é refletida, por exemplo, em eletrodomésticos da linha branca. Com mais timidez, o segmento -cujos carros-chefes são a geladeira, o fogão e a máquina de lavar- avançou somente 4% nos primeiros seis meses do ano, com cerca de 6,3 milhões de unidades vendidas.

Entre os portáteis, o crescimento foi de 13% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Foram quase 31 milhões de produtos comercializados de janeiro a junho, segundo o levantamento. O chamariz da vez foi a air fryer, que apresentou aumento de 85% nas vendas em relação a 2022.

Ainda segundo a pesquisa, as vendas de ar-condicionado cresceram 16% na mesma base comparativa, com 1,48 milhão de unidades comercializadas. A Eletros atribui o desempenho ao efeito do El Niño, fenômeno caracterizado pelo aquecimento acima da média no oceano Pacífico.

PAULO RICARDO MARTINS / Folhapress

Venda de eletroeletrônicos cresce, mas esbarra em juro alto

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As vendas da indústria de eletroeletrônicos para o varejo brasileiro cresceram 13% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Eletros (associação do setor que representa marcas como Samsung, LG e Philips) nesta segunda-feira (10). Foram mais de 44 milhões de unidades comercializadas de janeiro a junho.

Para Jorge Nascimento, presidente-executivo da entidade, o resultado pode ser uma sinalização da retomada da economia. Ainda é cedo, porém, para apostar na melhora, que vai depender dos números dos próximos meses, diz ele.

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“Alguns setores estão apontando queda, mas, como nossos produtos são de consumo, somos os primeiros a apresentar recuperação quando a economia melhora, assim como somos os primeiros a sentir quando ela começa a cair”, afirma.

A reposição dos estoques também pode explicar o aumento nas vendas, segundo Nascimento. Ele afirma que os produtos estavam acumulados no varejo no fim do ano passado, antes de datas como Natal e Dia das Mães.

“A gente pode acreditar que, nos dois primeiros meses, teve uma reposição de estoque do varejo. Mas a gente só vai saber para agosto ou setembro se esse crescimento é sustentável ou se ele é mais pontual.”

Apesar do cenário positivo no começo do ano, o setor ainda não retomou o patamar pré-pandemia e tem como obstáculo o juro alto. As altas parcelas de produtos maiores e mais caros, como geladeiras e fogões, podem inibir o consumidor, explica ele.

“O nosso setor viveu, nesses últimos 18 meses, uma forte crise de retração de consumo. Produto tinha, lançamento tinha, mas a população não comprava”, diz.

A insegurança é refletida, por exemplo, em eletrodomésticos da linha branca. Com mais timidez, o segmento -cujos carros-chefes são a geladeira, o fogão e a máquina de lavar- avançou somente 4% nos primeiros seis meses do ano, com cerca de 6,3 milhões de unidades vendidas.

Entre os portáteis, o crescimento foi de 13% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Foram quase 31 milhões de produtos comercializados de janeiro a junho, segundo o levantamento. O chamariz da vez foi a air fryer, que apresentou aumento de 85% nas vendas em relação a 2022.

Ainda segundo a pesquisa, as vendas de ar-condicionado cresceram 16% na mesma base comparativa, com 1,48 milhão de unidades comercializadas. A Eletros atribui o desempenho ao efeito do El Niño, fenômeno caracterizado pelo aquecimento acima da média no oceano Pacífico.

PAULO RICARDO MARTINS / Folhapress

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