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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O líder chinês, Xi Jinping, anunciou nesta sexta-feira (22) uma nova “relação estratégica bilateral” com o regime sírio comandado pelo ditador Bashar al-Assad, que visita Pequim com o objetivo de romper o isolamento diplomático imposto a Damasco desde o início da guerra civil em seu território, 12 anos atrás.

“Ante uma situação internacional cheia de instabilidade e incerteza, a China quer continuar trabalhando com a Síria”, disse Xi durante reunião com Assad, segundo o canal estatal chinês CCTV. De acordo com o dirigente da China, “a amizade entre os dois países se fortaleceu com o tempo”.

A nova relação estratégica, segundo Pequim, inclui fôlego à economia da Síria, nação devastada pela guerra que se arrasta há mais de uma década e pelo terremoto que em fevereiro provocou mais de 8 mil mortes no norte do país. Xi ainda ofereceu ajuda para Assad conter as agitações internas desencadeadas pelo conflito ao mesmo tempo em que promove seus interesses e aumenta a influência na região.

A China busca conquistar apoio na chamada Guerra Fria 2.0, em que os EUA são os principais rivais de Pequim, e desempenha papel cada vez mais ativo no Oriente Médio, como demonstrado pela mediação na aproximação diplomática, no início do ano, entre os rivais Irã –aliado da Síria– e Arábia Saudita.

A Síria tem importância estratégica para os chineses em razão de sua localização: está situada entre o Iraque, fornecedor de cerca de um décimo do petróleo consumido pela China; a Turquia, ponto final de corredores econômicos entre a Europa e a Ásia; e a Jordânia, mediadora de disputas no Oriente Médio.

Assad, por sua vez, tem objetivo é duplo: ele busca obter apoio financeiro para reconstruir seu país e ao mesmo tempo se reabilitar no cenário internacional –mais de 500 mil pessoas morreram na guerra civil síria, e o ditador se tornou um pária, acusado de massacrar seus próprios cidadãos.

Trata-se da primeira viagem de Assad ao gigante asiático desde 2004 –o ditador foi raramente visto longe de seu país natal após o início do conflito e, entre 2011 e 2021, viajou apenas para a Rússia e o Irã.

Entre o ano passado e este, o regime sírio conseguiu avanços em direção ao fim do isolamento diplomático, primeiro juntando-se à Iniciativa Cinturão e Rota da China e, depois, e de forma mais representativa, sendo readmitida na Liga Árabe.

O retorno à organização teve forte significado para Assad. Em novembro de 2011, 18 dos 22 países membros da Liga Árabe votaram a favor de suspender o regime sírio, em medida celebrada por países ocidentais e pela Turquia, mas criticada por Rússia, Irã, Iraque e Líbano. O grupo ainda havia se unido a nações ocidentais como Estados Unidos, Canadá e Austrália, além da União Europeia, e aplicado uma série de sanções contra Damasco.

A volta de Damasco à Liga Árabe foi favorecida pela solidariedade internacional após o terremoto em fevereiro. Mas, no plano diplomático, o catalisador foi a reconciliação, em março, de Arábia Saudita e Irã. . Outra razão para a reintegração foi a percepção de que a Síria já não representa um risco para a região. Há uma década, o país de Assad estava tomado pela organização terrorista Estado Islâmico, mas a facção radical foi neutralizada nos últimos anos.

Aos poucos, Assad volta a ganhar relevância no cenário internacional. Neste sábado, o ditador deve marcar presença na abertura dos Jogos Asiáticos em Hangzhou, evento que reúne diversos países da região.

Redação / Folhapress

Xi Jinping recebe ditador da Síria e anuncia relação estratégica entre países

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O líder chinês, Xi Jinping, anunciou nesta sexta-feira (22) uma nova “relação estratégica bilateral” com o regime sírio comandado pelo ditador Bashar al-Assad, que visita Pequim com o objetivo de romper o isolamento diplomático imposto a Damasco desde o início da guerra civil em seu território, 12 anos atrás.

“Ante uma situação internacional cheia de instabilidade e incerteza, a China quer continuar trabalhando com a Síria”, disse Xi durante reunião com Assad, segundo o canal estatal chinês CCTV. De acordo com o dirigente da China, “a amizade entre os dois países se fortaleceu com o tempo”.

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A nova relação estratégica, segundo Pequim, inclui fôlego à economia da Síria, nação devastada pela guerra que se arrasta há mais de uma década e pelo terremoto que em fevereiro provocou mais de 8 mil mortes no norte do país. Xi ainda ofereceu ajuda para Assad conter as agitações internas desencadeadas pelo conflito ao mesmo tempo em que promove seus interesses e aumenta a influência na região.

A China busca conquistar apoio na chamada Guerra Fria 2.0, em que os EUA são os principais rivais de Pequim, e desempenha papel cada vez mais ativo no Oriente Médio, como demonstrado pela mediação na aproximação diplomática, no início do ano, entre os rivais Irã –aliado da Síria– e Arábia Saudita.

A Síria tem importância estratégica para os chineses em razão de sua localização: está situada entre o Iraque, fornecedor de cerca de um décimo do petróleo consumido pela China; a Turquia, ponto final de corredores econômicos entre a Europa e a Ásia; e a Jordânia, mediadora de disputas no Oriente Médio.

Assad, por sua vez, tem objetivo é duplo: ele busca obter apoio financeiro para reconstruir seu país e ao mesmo tempo se reabilitar no cenário internacional –mais de 500 mil pessoas morreram na guerra civil síria, e o ditador se tornou um pária, acusado de massacrar seus próprios cidadãos.

Trata-se da primeira viagem de Assad ao gigante asiático desde 2004 –o ditador foi raramente visto longe de seu país natal após o início do conflito e, entre 2011 e 2021, viajou apenas para a Rússia e o Irã.

Entre o ano passado e este, o regime sírio conseguiu avanços em direção ao fim do isolamento diplomático, primeiro juntando-se à Iniciativa Cinturão e Rota da China e, depois, e de forma mais representativa, sendo readmitida na Liga Árabe.

O retorno à organização teve forte significado para Assad. Em novembro de 2011, 18 dos 22 países membros da Liga Árabe votaram a favor de suspender o regime sírio, em medida celebrada por países ocidentais e pela Turquia, mas criticada por Rússia, Irã, Iraque e Líbano. O grupo ainda havia se unido a nações ocidentais como Estados Unidos, Canadá e Austrália, além da União Europeia, e aplicado uma série de sanções contra Damasco.

A volta de Damasco à Liga Árabe foi favorecida pela solidariedade internacional após o terremoto em fevereiro. Mas, no plano diplomático, o catalisador foi a reconciliação, em março, de Arábia Saudita e Irã. . Outra razão para a reintegração foi a percepção de que a Síria já não representa um risco para a região. Há uma década, o país de Assad estava tomado pela organização terrorista Estado Islâmico, mas a facção radical foi neutralizada nos últimos anos.

Aos poucos, Assad volta a ganhar relevância no cenário internacional. Neste sábado, o ditador deve marcar presença na abertura dos Jogos Asiáticos em Hangzhou, evento que reúne diversos países da região.

Redação / Folhapress

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