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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O servidor Ailton de Aquino Santos, indicado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a área de fiscalização do Banco Central, será o primeiro diretor preto da história da instituição, caso seu nome seja aprovado pelo Senado Federal.

A escolha de Aquino Santos foi confirmada nesta segunda-feira (8) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista em São Paulo.

Ele é analista do Banco Central desde janeiro de 1998 e hoje chefia o Departamento de Contabilidade e Execução Financeira, área vinculada à diretoria de Administração. Como mostrou a Folha de S.Paulo, seu nome ganhou força nas últimas semanas e é uma indicação que tem a simpatia da atual cúpula do BC. A indicação de Santos foi antecipada pela Folha de S.Paulo.

Aquino Santos é graduado em Ciências Contábeis pela Uneb (Universidade do Estado da Bahia) e Direito pela UDF Centro Universitário. Ele tem especializações nas áreas de engenharia econômica de negócios, Direito Público e MBA em contabilidade internacional.

Sua escolha está em sintonia com a promessa do governo de levar mais diversidade para a alta administração. Outros dois servidores que foram cotados para a vaga, Rodrigo Monteiro e Bellini Santana, também são negros.

A cúpula da autoridade monetária já teve pessoas pardas em sua composição no passado.

A diretoria de fiscalização costuma ser ocupada por servidores do próprio BC, dada a natureza de sua atividade. Ela é responsável pela supervisão e monitoramento das instituições financeiras, o que inclui acompanhar questões como liquidez e solvência, e do sistema financeiro como um todo.

Segundo o BC, cabe ao diretor de fiscalização representar a autoridade monetária em assuntos da área no Comitê de Supervisão Bancária da Basileia e coordenar a elaboração do Relatório de Estabilidade Financeira (REF).

A composição da diretoria do BC sempre desperta atenção, mas a escolha se tornou ainda mais sensível neste momento por causa do debate sobre a definição da Selic, taxa básica de juros que é determinada pelo Copom (Comitê de Política Monetária), do qual os diretores fazem parte.

Lula tem feito críticas recorrentes ao Banco Central por manter a Selic em 13,75%.

A lei da autonomia do Banco Central, aprovada em 2021, prevê que cabe ao presidente a indicação dos nomes dos diretores. Posteriormente, os indicados passam por sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal. Os nomes são, então, levados ao plenário para aprovação.

No organograma do Banco Central, abaixo da presidência há oito diretorias, cujos mandatos vencem escalonadamente.

Em 28 de fevereiro, venceram os mandatos dos diretores Bruno Serra Fernandes, de política monetária, e Paulo Souza, de fiscalização.

Para o lugar de Serra, Haddad indicou seu número dois na Fazenda, Gabriel Galípolo, um de seus auxiliares mais próximos e que participou da elaboração de todas as recentes medidas do governo, incluindo a proposta de novo arcabouço fiscal.

IDIANA TOMAZELLI E ALEXA SALOMÃO / Folhapress

Ailton Santos pode ser primeiro preto a assumir uma diretoria do BC

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O servidor Ailton de Aquino Santos, indicado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a área de fiscalização do Banco Central, será o primeiro diretor preto da história da instituição, caso seu nome seja aprovado pelo Senado Federal.

A escolha de Aquino Santos foi confirmada nesta segunda-feira (8) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista em São Paulo.

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Ele é analista do Banco Central desde janeiro de 1998 e hoje chefia o Departamento de Contabilidade e Execução Financeira, área vinculada à diretoria de Administração. Como mostrou a Folha de S.Paulo, seu nome ganhou força nas últimas semanas e é uma indicação que tem a simpatia da atual cúpula do BC. A indicação de Santos foi antecipada pela Folha de S.Paulo.

Aquino Santos é graduado em Ciências Contábeis pela Uneb (Universidade do Estado da Bahia) e Direito pela UDF Centro Universitário. Ele tem especializações nas áreas de engenharia econômica de negócios, Direito Público e MBA em contabilidade internacional.

Sua escolha está em sintonia com a promessa do governo de levar mais diversidade para a alta administração. Outros dois servidores que foram cotados para a vaga, Rodrigo Monteiro e Bellini Santana, também são negros.

A cúpula da autoridade monetária já teve pessoas pardas em sua composição no passado.

A diretoria de fiscalização costuma ser ocupada por servidores do próprio BC, dada a natureza de sua atividade. Ela é responsável pela supervisão e monitoramento das instituições financeiras, o que inclui acompanhar questões como liquidez e solvência, e do sistema financeiro como um todo.

Segundo o BC, cabe ao diretor de fiscalização representar a autoridade monetária em assuntos da área no Comitê de Supervisão Bancária da Basileia e coordenar a elaboração do Relatório de Estabilidade Financeira (REF).

A composição da diretoria do BC sempre desperta atenção, mas a escolha se tornou ainda mais sensível neste momento por causa do debate sobre a definição da Selic, taxa básica de juros que é determinada pelo Copom (Comitê de Política Monetária), do qual os diretores fazem parte.

Lula tem feito críticas recorrentes ao Banco Central por manter a Selic em 13,75%.

A lei da autonomia do Banco Central, aprovada em 2021, prevê que cabe ao presidente a indicação dos nomes dos diretores. Posteriormente, os indicados passam por sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal. Os nomes são, então, levados ao plenário para aprovação.

No organograma do Banco Central, abaixo da presidência há oito diretorias, cujos mandatos vencem escalonadamente.

Em 28 de fevereiro, venceram os mandatos dos diretores Bruno Serra Fernandes, de política monetária, e Paulo Souza, de fiscalização.

Para o lugar de Serra, Haddad indicou seu número dois na Fazenda, Gabriel Galípolo, um de seus auxiliares mais próximos e que participou da elaboração de todas as recentes medidas do governo, incluindo a proposta de novo arcabouço fiscal.

IDIANA TOMAZELLI E ALEXA SALOMÃO / Folhapress

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