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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Militante do MST (Movimento Sem Terra) há mais de 30 anos, Edilson Barros de Lima assumirá nesta quarta-feira (3) o comando do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Petrolina (PE). A expectativa é de que a Unidade Avançada Especial do Sertão volte a ser uma superintendência regional do órgão.

Edilson é morador do Assentamento Normandia de Caruaru (PE), na antiga Fazenda Normandia, invadida pelo MST em 1º de maio de 1993. O local abriga o Centro Paulo Freire, maior espaço de formação do MST no Nordeste.

Em entrevista à coluna, o novo chefe da unidade diz que já está na região fazendo visitas a assentamentos e a órgãos públicos. Um levantamento da situação deve ser entregue ao Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para posterior decreto presidencial de reabertura da superintendência.

“A gente tem o compromisso do presidente Lula, que já foi repassado para o ministro [do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira] e para o presidente do Incra [Cesar Aldrighi], de que essa unidade volte a ser superintendência”, afirma Barros.

A superintendência do Médio São Francisco foi extinta em 2020 pela então ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). “Isso vem causando diversos transtornos para a agricultura familiar e também para a região, porque há menos recursos para o trabalho. A nossa expectativa é fazer a reestruturação”, diz Barros.

Nos próximos dias, o novo chefe deve visitar órgãos públicos, federais e estaduais da região e também prefeituras, que sem a superintendência acabaram ficando com a responsabilidade pelos assentamentos. Atualmente, os municípios contam apenas com o suporte da superintendência estadual do Incra, sediada no Recife, a 713 km de Petrolina.

Barros também indica que a volta da superintendência deve abranger, novamente, o alcance da unidade para municípios da Bahia, se tornando interestadual.

A unidade de Petrolina, junto à ouvidoria agrária nacional, deve ficar responsável pelo cadastramento das famílias que invadiram a área da Embrapa Semiárido e deixaram o local após acordo com o governo, no último dia 23. A negociação firmada também prevê a compra de cinco propriedades da região e o envio de lonas e cestas básicas para atender o grupo enquanto as novas terras não são liberadas.

A nomeação de um integrante do MST para o cargo é apontada por Lima como um sinal de diálogo do governo, principalmente após o mal-estar gerado pela invasão da fazenda da Embrapa. Foi depois desse episódio que as declarações do governo Lula endureceram contra o movimento.

“Essa região é uma área de grandes conflitos. Quando conversaram comigo, a orientação foi a de por uma pessoa com capacidade de diálogo entre o MST, as famílias assentadas e o governo”, afirma.

“Minha área sempre envolveu buscar o desenvolvimento dos assentamentos e fazer esse diálogo entre as famílias e o governo. Agora, minha missão é discutir com as famílias assentadas essa nova fase que o país está vivendo, de produzir alimentos saudáveis e combater a fome”, diz.

ADRIANO ALVES / Folhapress

Assentado do MST assume unidade do Incra de Petrolina (PE)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Militante do MST (Movimento Sem Terra) há mais de 30 anos, Edilson Barros de Lima assumirá nesta quarta-feira (3) o comando do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Petrolina (PE). A expectativa é de que a Unidade Avançada Especial do Sertão volte a ser uma superintendência regional do órgão.

Edilson é morador do Assentamento Normandia de Caruaru (PE), na antiga Fazenda Normandia, invadida pelo MST em 1º de maio de 1993. O local abriga o Centro Paulo Freire, maior espaço de formação do MST no Nordeste.

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Em entrevista à coluna, o novo chefe da unidade diz que já está na região fazendo visitas a assentamentos e a órgãos públicos. Um levantamento da situação deve ser entregue ao Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para posterior decreto presidencial de reabertura da superintendência.

“A gente tem o compromisso do presidente Lula, que já foi repassado para o ministro [do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira] e para o presidente do Incra [Cesar Aldrighi], de que essa unidade volte a ser superintendência”, afirma Barros.

A superintendência do Médio São Francisco foi extinta em 2020 pela então ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). “Isso vem causando diversos transtornos para a agricultura familiar e também para a região, porque há menos recursos para o trabalho. A nossa expectativa é fazer a reestruturação”, diz Barros.

Nos próximos dias, o novo chefe deve visitar órgãos públicos, federais e estaduais da região e também prefeituras, que sem a superintendência acabaram ficando com a responsabilidade pelos assentamentos. Atualmente, os municípios contam apenas com o suporte da superintendência estadual do Incra, sediada no Recife, a 713 km de Petrolina.

Barros também indica que a volta da superintendência deve abranger, novamente, o alcance da unidade para municípios da Bahia, se tornando interestadual.

A unidade de Petrolina, junto à ouvidoria agrária nacional, deve ficar responsável pelo cadastramento das famílias que invadiram a área da Embrapa Semiárido e deixaram o local após acordo com o governo, no último dia 23. A negociação firmada também prevê a compra de cinco propriedades da região e o envio de lonas e cestas básicas para atender o grupo enquanto as novas terras não são liberadas.

A nomeação de um integrante do MST para o cargo é apontada por Lima como um sinal de diálogo do governo, principalmente após o mal-estar gerado pela invasão da fazenda da Embrapa. Foi depois desse episódio que as declarações do governo Lula endureceram contra o movimento.

“Essa região é uma área de grandes conflitos. Quando conversaram comigo, a orientação foi a de por uma pessoa com capacidade de diálogo entre o MST, as famílias assentadas e o governo”, afirma.

“Minha área sempre envolveu buscar o desenvolvimento dos assentamentos e fazer esse diálogo entre as famílias e o governo. Agora, minha missão é discutir com as famílias assentadas essa nova fase que o país está vivendo, de produzir alimentos saudáveis e combater a fome”, diz.

ADRIANO ALVES / Folhapress

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