Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento nesta quarta-feira (26) à Polícia Federal no âmbito da investigação que apura os ataques golpistas de 8 de janeiro.

Ele foi intimado a prestar esclarecimentos por ter compartilhado nas redes sociais, dois dias depois da invasão do Palácio do Planalto, um vídeo de ataques à segurança das urnas eletrônicas. A postagem foi apagada pouco depois de ser tornada pública.

Segundo sua defesa, o ex-mandatário disse a investigadores que publicou por engano vídeo repassado a ele que questionava a lisura das urnas. O ex-presidente ainda estaria sob efeito de medicamentos quando fez a postagem, por ter sido hospitalizado.

Não é de hoje, porém, que o presidente flerta com o golpismo ou faz declarações contrárias à democracia.

Saudosista da ditadura militar (1964-1985), Bolsonaro reiterou ao longo de anos sua tendência autoritária e seu desapreço pelo regime democrático. Ele já negou a existência de ditadura no Brasil e se disse favorável a “um regime de exceção”, afirmando que “através do voto você não vai mudar nada nesse país”.

Em uma entrevista em 1999 quando ainda era deputado, o político disse expressamente que, se fosse presidente, fecharia o Congresso. “Não há menor dúvida, daria golpe no mesmo dia! Não funciona! E tenho certeza de que pelo menos 90% da população ia fazer festa, ia bater palma, porque não funciona”, afirmou.

Já na Presidência, em 2021, ele deu a entender que não poderia fazer tudo o que gostaria por causa dos pilares democráticos: “Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo. E apesar de tudo eu represento a democracia no Brasil”.

Antes, ao longo de 2020, Bolsonaro participou de manifestações que defendiam a intervenção militar –o presidente é um entusiasta da ditadura militar e de seus torturadores.

No 7 de Setembro de 2021, em discursos diante de milhares de apoiadores em Brasília e em São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF, exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência da República.

Já no 7 de Setembro de 2022, diante de milhares de apoiadores na Esplanada dos Ministérios, discursou em tom de ameaça contra outros Poderes, com citação crítica ao STF (Supremo Tribunal Federal) e elogios à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Em dezembro de 2022, pouco mais de três horas após a diplomação do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro cumprimentou manifestantes que gritavam frases de teor golpista, fez uma oração e abraçou crianças em frente ao Palácio da Alvorada. Um dia após rezar no Alvorada ao lado de Bolsonaro, o padre Genésio Lamunier Ramos incitou a militância a “parar o Brasil”.

No governo, Bolsonaro deixou mostras de que desacordo com a Constituição, embora use com frequência a ideia de que atue “dentro das quatro linhas” do texto.

Sempre que outros Poderes, especialmente o Judiciário, agem para assegurar o respeito à Carta Magna e contrariam interesses do mandatário, o presidente afirma que as instituições atuam fora dos limites constitucionais.

Uma série de medidas tomadas ao longo do mandato enfraqueceu a democracia brasileira, desde a fragilização de organismos de participação da sociedade em decisões sobre políticas públicas até ações que desvirtuaram órgãos de diferentes áreas, com sufocamento orçamentário e perseguições a servidores.

Houve ainda emparedamento da imprensa, retrocessos em transparência e nomeação de aliados para chefiarem a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal.

Bolsonaro mantém desde a campanha de 2018 um discurso em que, sem nenhuma prova, coloca dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro. Em várias ocasiões ele deu a entender que não aceitará outro resultado que não seja a sua vitória em outubro.

Redação / Folhapress

Bolsonaro diz que foi golpista ‘sem querer’ ou ‘sob remédios’; veja como a verdade é outra

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento nesta quarta-feira (26) à Polícia Federal no âmbito da investigação que apura os ataques golpistas de 8 de janeiro.

Ele foi intimado a prestar esclarecimentos por ter compartilhado nas redes sociais, dois dias depois da invasão do Palácio do Planalto, um vídeo de ataques à segurança das urnas eletrônicas. A postagem foi apagada pouco depois de ser tornada pública.

- Advertisement -anuncio

Segundo sua defesa, o ex-mandatário disse a investigadores que publicou por engano vídeo repassado a ele que questionava a lisura das urnas. O ex-presidente ainda estaria sob efeito de medicamentos quando fez a postagem, por ter sido hospitalizado.

Não é de hoje, porém, que o presidente flerta com o golpismo ou faz declarações contrárias à democracia.

Saudosista da ditadura militar (1964-1985), Bolsonaro reiterou ao longo de anos sua tendência autoritária e seu desapreço pelo regime democrático. Ele já negou a existência de ditadura no Brasil e se disse favorável a “um regime de exceção”, afirmando que “através do voto você não vai mudar nada nesse país”.

Em uma entrevista em 1999 quando ainda era deputado, o político disse expressamente que, se fosse presidente, fecharia o Congresso. “Não há menor dúvida, daria golpe no mesmo dia! Não funciona! E tenho certeza de que pelo menos 90% da população ia fazer festa, ia bater palma, porque não funciona”, afirmou.

Já na Presidência, em 2021, ele deu a entender que não poderia fazer tudo o que gostaria por causa dos pilares democráticos: “Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo. E apesar de tudo eu represento a democracia no Brasil”.

Antes, ao longo de 2020, Bolsonaro participou de manifestações que defendiam a intervenção militar –o presidente é um entusiasta da ditadura militar e de seus torturadores.

No 7 de Setembro de 2021, em discursos diante de milhares de apoiadores em Brasília e em São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF, exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência da República.

Já no 7 de Setembro de 2022, diante de milhares de apoiadores na Esplanada dos Ministérios, discursou em tom de ameaça contra outros Poderes, com citação crítica ao STF (Supremo Tribunal Federal) e elogios à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Em dezembro de 2022, pouco mais de três horas após a diplomação do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro cumprimentou manifestantes que gritavam frases de teor golpista, fez uma oração e abraçou crianças em frente ao Palácio da Alvorada. Um dia após rezar no Alvorada ao lado de Bolsonaro, o padre Genésio Lamunier Ramos incitou a militância a “parar o Brasil”.

No governo, Bolsonaro deixou mostras de que desacordo com a Constituição, embora use com frequência a ideia de que atue “dentro das quatro linhas” do texto.

Sempre que outros Poderes, especialmente o Judiciário, agem para assegurar o respeito à Carta Magna e contrariam interesses do mandatário, o presidente afirma que as instituições atuam fora dos limites constitucionais.

Uma série de medidas tomadas ao longo do mandato enfraqueceu a democracia brasileira, desde a fragilização de organismos de participação da sociedade em decisões sobre políticas públicas até ações que desvirtuaram órgãos de diferentes áreas, com sufocamento orçamentário e perseguições a servidores.

Houve ainda emparedamento da imprensa, retrocessos em transparência e nomeação de aliados para chefiarem a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal.

Bolsonaro mantém desde a campanha de 2018 um discurso em que, sem nenhuma prova, coloca dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro. Em várias ocasiões ele deu a entender que não aceitará outro resultado que não seja a sua vitória em outubro.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.