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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um terço dos pais e responsáveis crê que as vacinas contra Covid em crianças não protegem contra as formas graves da doença, revela estudo do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria, antigo Ibope), divulgado nesta quarta-feira (19).

Mesmo com a descrença da eficácia das vacinas na prevenção de formas graves da Covid, a maioria (59%) dos pais teme a infecção causada pelo coronavírus em crianças e adolescentes de até 14 anos.

A contradição, assim, mostra como a disseminação de notícias falsas afeta a tomada de decisão dos pais e responsáveis na hora de vacinar seus filhos e, também, traz um alerta para os perigos da desinformação sobre os imunizantes.

Para o levantamento “O impacto da pandemia e da vacinação contra Covid-19 e outras doenças respiratórias”, elaborado pelo Ipec a pedido da farmacêutica Pfizer, foram ouvidos 2.372 pais ou responsáveis por crianças de zero a 14 anos, considerando uma amostra representativa da população brasileira.

A iniciativa faz parte da campanha Mais Que Um Palpite, realizada em parceria com a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) com o objetivo de combater as fake news sobre saúde infantil e levar informações confiáveis à população.

A pesquisa foi conduzida virtualmente em todo o território brasileiro, além de incluir respondentes das regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. A margem de erro é de dois pontos para mais e para menos.

Além da Covid, o questionário trazia perguntas sobre outras doenças infecciosas de preocupação no público infantil, como meningite, pneumonia, pólio, dengue e hepatite.

No recorte da pesquisa, as mães eram as que se mostravam mais preocupadas com os filhos contraírem algumas destas doenças, sendo Covid (60%, contra 56% dos pais), meningite (63%, contra 43% dos pais homens) e pneumonia (51% contra 44%) as de maior preocupação.

Em relação à faixa etária, as crianças de 0 a 5 anos são as que os pais mais temem desenvolver pneumonia (50%, versus 49%, de 6 a 10, e 46%, na faixa de 11 a 14), muito provavelmente devido ao alto risco de mortalidade nesta idade por infecção com VSR (vírus sincicial respiratório).

Já a preocupação era maior dos filhos pré-adolescentes e adolescentes (faixa de 11 a 14) de contraírem Covid (62%, contra 57%, no caso dos pequenos de 0 a 5, e 59% de 6 a 10).

Apesar da preocupação em adquirir as doenças acima, a pesquisa revelou um desconhecimento elevado dos pais em relação à forma de preveni-las -quase metade (46%) dos respondentes afirmou desconhecer que as vacinas podem prevenir formas graves de meningite, 31%, da Covid e 40%, do sarampo. No caso de pneumonia, esse percentual chega a 76%.

Para Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer, a desconfiança das vacinas e as fake news contribuem para a hesitação ou recusa vacinal. “Esse é um desafio imenso que precisamos enfrentar: combater as fake news e disseminar informação confiável, que ajude as famílias a protegerem suas crianças.”

Outro dado apontado pelo levantamento é como 14% dos pais dizem que não irão vacinar seus filhos de forma alguma contra a Covid. “A própria mudança no perfil do coronavírus, que no início tinha uma maior preocupação dos mais idosos, talvez tenha deixado a percepção aos pais que a vacinação contra Covid para crianças não era tão importante, e por isso estamos trabalhando para mudar isto”, afirmou.

É provável que a taxa de pais que ainda resistem em vacinar seus filhos tenha relação direta com as informações falsas disseminadas contra o imunizante, uma vez que dois terços (67%) dizem ter recebido algum tipo de notícia falsa sobre o tema, e mais de um terço (35%) afirma que tal informação os levou à chamada hesitação vacinal, com especial atenção para as mães (38% de hesitação) e o público mais jovem (45%, 18 a 24 anos, e 40% de 25 a 34).

Em evento realizado na última terça (18) na sede da Associação Médica Brasileira, representantes das sociedades científicas e do Ministério da Saúde uniram esforços para recuperar a alta cobertura vacinal no país.

Dados da pasta de saúde apontam que a maioria das doenças imunopreveníveis da infância atingiu as menores taxas em 2022 desde 2015. Um exemplo é a vacina contra meningite meningocócica, cuja cobertura vacinal caiu de 98%, em 2015, para 73%, em 2022. A pneumocócica, contra pneumonia, caiu de 95% para 76% no mesmo período.

Como a maior fonte de busca de informação sobre vacinas infantis ocorre no consultório pediátrico (41% dos respondentes), o médico Renato Kfouri, diretor de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, avalia que é preciso melhorar o treinamento desta categoria de médicos para melhor discutir sobre o tema da vacinação.

“A desconfiança cresce quando algumas doenças eliminadas no passado não fazem parte da rotina dos pais mais jovens, como catapora e coqueluche. É importante pensar na comunicação adequada com esses pais, para enfrentar a desinformação, e os pediatras não estão preparados para isso”, afirma Kfouri.

Entre os desafios listados para conseguir recuperar a cobertura vacinal, a secretária da pasta de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, reforça que são muitos e complexos, e por isso mesmo é necessária uma solução também com múltiplas ações. A dificuldade no acesso aos postos de saúde e o desconhecimento de quais vacinas fazem parte do calendário infantil são alguns dos desafios listados.

“Um dos pontos que iremos trabalhar no ministério são as campanhas de conscientização, a exemplo do que foi feito com a prevenção de acidentes de trânsito com o uso de cinto. E estamos também procurando ações em escolas para estimular as crianças também a participarem com consciência e se vacinarem”, disse.

Ribeiro, da Pfizer, afirma que a farmacêutica trabalha para ampliar o acesso à vacinação em toda a população. “As vacinas são avanços científicos importantes, mas é imprescindível que as doses cheguem não só ao país mas também no braço das pessoas, e para isso estamos trabalhando com as sociedades médicas, profissionais de saúde, secretarias estaduais e municipais e também com a mídia, para disseminar a informação científica e de qualidade sobre vacinas”, diz.

ANA BOTTALLO / Folhapress

1 em cada 3 pais crê que vacina contra Covid não protege seus filhos, diz Ipec

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um terço dos pais e responsáveis crê que as vacinas contra Covid em crianças não protegem contra as formas graves da doença, revela estudo do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria, antigo Ibope), divulgado nesta quarta-feira (19).

Mesmo com a descrença da eficácia das vacinas na prevenção de formas graves da Covid, a maioria (59%) dos pais teme a infecção causada pelo coronavírus em crianças e adolescentes de até 14 anos.

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A contradição, assim, mostra como a disseminação de notícias falsas afeta a tomada de decisão dos pais e responsáveis na hora de vacinar seus filhos e, também, traz um alerta para os perigos da desinformação sobre os imunizantes.

Para o levantamento “O impacto da pandemia e da vacinação contra Covid-19 e outras doenças respiratórias”, elaborado pelo Ipec a pedido da farmacêutica Pfizer, foram ouvidos 2.372 pais ou responsáveis por crianças de zero a 14 anos, considerando uma amostra representativa da população brasileira.

A iniciativa faz parte da campanha Mais Que Um Palpite, realizada em parceria com a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) com o objetivo de combater as fake news sobre saúde infantil e levar informações confiáveis à população.

A pesquisa foi conduzida virtualmente em todo o território brasileiro, além de incluir respondentes das regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. A margem de erro é de dois pontos para mais e para menos.

Além da Covid, o questionário trazia perguntas sobre outras doenças infecciosas de preocupação no público infantil, como meningite, pneumonia, pólio, dengue e hepatite.

No recorte da pesquisa, as mães eram as que se mostravam mais preocupadas com os filhos contraírem algumas destas doenças, sendo Covid (60%, contra 56% dos pais), meningite (63%, contra 43% dos pais homens) e pneumonia (51% contra 44%) as de maior preocupação.

Em relação à faixa etária, as crianças de 0 a 5 anos são as que os pais mais temem desenvolver pneumonia (50%, versus 49%, de 6 a 10, e 46%, na faixa de 11 a 14), muito provavelmente devido ao alto risco de mortalidade nesta idade por infecção com VSR (vírus sincicial respiratório).

Já a preocupação era maior dos filhos pré-adolescentes e adolescentes (faixa de 11 a 14) de contraírem Covid (62%, contra 57%, no caso dos pequenos de 0 a 5, e 59% de 6 a 10).

Apesar da preocupação em adquirir as doenças acima, a pesquisa revelou um desconhecimento elevado dos pais em relação à forma de preveni-las -quase metade (46%) dos respondentes afirmou desconhecer que as vacinas podem prevenir formas graves de meningite, 31%, da Covid e 40%, do sarampo. No caso de pneumonia, esse percentual chega a 76%.

Para Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer, a desconfiança das vacinas e as fake news contribuem para a hesitação ou recusa vacinal. “Esse é um desafio imenso que precisamos enfrentar: combater as fake news e disseminar informação confiável, que ajude as famílias a protegerem suas crianças.”

Outro dado apontado pelo levantamento é como 14% dos pais dizem que não irão vacinar seus filhos de forma alguma contra a Covid. “A própria mudança no perfil do coronavírus, que no início tinha uma maior preocupação dos mais idosos, talvez tenha deixado a percepção aos pais que a vacinação contra Covid para crianças não era tão importante, e por isso estamos trabalhando para mudar isto”, afirmou.

É provável que a taxa de pais que ainda resistem em vacinar seus filhos tenha relação direta com as informações falsas disseminadas contra o imunizante, uma vez que dois terços (67%) dizem ter recebido algum tipo de notícia falsa sobre o tema, e mais de um terço (35%) afirma que tal informação os levou à chamada hesitação vacinal, com especial atenção para as mães (38% de hesitação) e o público mais jovem (45%, 18 a 24 anos, e 40% de 25 a 34).

Em evento realizado na última terça (18) na sede da Associação Médica Brasileira, representantes das sociedades científicas e do Ministério da Saúde uniram esforços para recuperar a alta cobertura vacinal no país.

Dados da pasta de saúde apontam que a maioria das doenças imunopreveníveis da infância atingiu as menores taxas em 2022 desde 2015. Um exemplo é a vacina contra meningite meningocócica, cuja cobertura vacinal caiu de 98%, em 2015, para 73%, em 2022. A pneumocócica, contra pneumonia, caiu de 95% para 76% no mesmo período.

Como a maior fonte de busca de informação sobre vacinas infantis ocorre no consultório pediátrico (41% dos respondentes), o médico Renato Kfouri, diretor de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, avalia que é preciso melhorar o treinamento desta categoria de médicos para melhor discutir sobre o tema da vacinação.

“A desconfiança cresce quando algumas doenças eliminadas no passado não fazem parte da rotina dos pais mais jovens, como catapora e coqueluche. É importante pensar na comunicação adequada com esses pais, para enfrentar a desinformação, e os pediatras não estão preparados para isso”, afirma Kfouri.

Entre os desafios listados para conseguir recuperar a cobertura vacinal, a secretária da pasta de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, reforça que são muitos e complexos, e por isso mesmo é necessária uma solução também com múltiplas ações. A dificuldade no acesso aos postos de saúde e o desconhecimento de quais vacinas fazem parte do calendário infantil são alguns dos desafios listados.

“Um dos pontos que iremos trabalhar no ministério são as campanhas de conscientização, a exemplo do que foi feito com a prevenção de acidentes de trânsito com o uso de cinto. E estamos também procurando ações em escolas para estimular as crianças também a participarem com consciência e se vacinarem”, disse.

Ribeiro, da Pfizer, afirma que a farmacêutica trabalha para ampliar o acesso à vacinação em toda a população. “As vacinas são avanços científicos importantes, mas é imprescindível que as doses cheguem não só ao país mas também no braço das pessoas, e para isso estamos trabalhando com as sociedades médicas, profissionais de saúde, secretarias estaduais e municipais e também com a mídia, para disseminar a informação científica e de qualidade sobre vacinas”, diz.

ANA BOTTALLO / Folhapress

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