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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou nesta quinta-feira (20) com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, para ressaltar a importância da China em negociações que possam frear a invasão russa da Ucrânia e intermediar um acordo de paz entre as duas nações em guerra.

A conversa foi cercada de expectativas, depois de o francês defender que a Europa seja mais independente dos EUA e da China em entrevista publicada pelo site americano Politico e pelo jornal francês Les Echos no último dia 9. Segundo Macron, os países europeus correm o risco de se tornarem “vassalos” caso as tensões entre as superpotências se intensifiquem no contexto da Guerra Fria 2.0.

Também no início do mês, Macron viajou a Pequim para estreitar os laços econômicos e culturais com os chineses –na comitiva estavam executivos de companhias como Airbus e Alstom, além de cineastas e artistas. A visita dividiu opiniões, e o presidente francês foi acusado de buscar no exterior a popularidade que perdeu em casa com a impopular reforma da Previdência, lei assinada por ele que aumenta a idade da aposentadoria e que motivou três meses de protestos massivos e uma união histórica dos sindicatos.

A visita de Macron a Xi ainda causou mal-estar em Washington, que busca apoio dos europeus na guerra comercial contra Pequim. Ao conversar com o presidente francês nesta quinta, Biden buscou provar que EUA e França continuam juntos na disputa geopolítica contra a China. As declarações divulgadas pelos dois países depois da conversa, contudo, evidenciaram diferenças.

Comunicado divulgado pela Casa Branca informou que os líderes discutiram a viagem de Macron à China e “reafirmaram a importância de manter a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan”, área que separa a ditadura comunista da ilha democrática que os chineses consideram uma província rebelde. “Os presidentes também reiteraram seu firme apoio à Ucrânia diante da agressão brutal da Rússia”, disse.

Diferentemente do comunicado divulgado pela Casa Branca, o documento francês não faz referência direta a Taiwan. O texto informa que ambos os presidentes desejam “apoiar o direito internacional, incluindo a liberdade de navegação em toda a região do Indo-Pacífico”.

Taiwan é um assunto sensível para o regime chinês. Pequim considera a ilha parte inalienável de seu território e frequentemente ameaça anexá-la com o uso da força, se necessário.

Em relação à Guerra da Ucrânia, a Presidência francesa informou que a China tem um papel a desempenhar no médio prazo para encerrar o conflito que se prolonga por quase 14 meses –a nota de Washington não menciona Pequim como intermediadora para a paz.

No início deste ano, a China propôs um plano de 12 pontos para acabar com a guerra. O documento pedia a ambos os lados que concordassem com uma desescalada gradual que levasse a um cessar-fogo abrangente. O Ocidente rejeitou o plano, devido à recusa da China em condenar a Rússia. Ao mesmo tempo, os EUA e a Otan acusaram a China de planejar enviar armas para a Rússia, o que Pequim negou.

Nos últimos dias, a França parece ser um ponto fora da curva. Em comentários relatados pela mídia estatal CCTV, Xi disse que China e França têm capacidade e responsabilidade de transcender “diferenças” e “restrições” à medida que o mundo passa por profundas mudanças históricas.

Rússia e China proclamaram uma “amizade sem limites” a poucos dias do início da guerra. Nesta semana, os chefes militares dos países prometeram estreitar também a cooperação e o comércio militar entre seus Estados.

Redação / Folhapress

Biden e Macron enfatizam papel da China para frear Guerra da Ucrânia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou nesta quinta-feira (20) com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, para ressaltar a importância da China em negociações que possam frear a invasão russa da Ucrânia e intermediar um acordo de paz entre as duas nações em guerra.

A conversa foi cercada de expectativas, depois de o francês defender que a Europa seja mais independente dos EUA e da China em entrevista publicada pelo site americano Politico e pelo jornal francês Les Echos no último dia 9. Segundo Macron, os países europeus correm o risco de se tornarem “vassalos” caso as tensões entre as superpotências se intensifiquem no contexto da Guerra Fria 2.0.

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Também no início do mês, Macron viajou a Pequim para estreitar os laços econômicos e culturais com os chineses –na comitiva estavam executivos de companhias como Airbus e Alstom, além de cineastas e artistas. A visita dividiu opiniões, e o presidente francês foi acusado de buscar no exterior a popularidade que perdeu em casa com a impopular reforma da Previdência, lei assinada por ele que aumenta a idade da aposentadoria e que motivou três meses de protestos massivos e uma união histórica dos sindicatos.

A visita de Macron a Xi ainda causou mal-estar em Washington, que busca apoio dos europeus na guerra comercial contra Pequim. Ao conversar com o presidente francês nesta quinta, Biden buscou provar que EUA e França continuam juntos na disputa geopolítica contra a China. As declarações divulgadas pelos dois países depois da conversa, contudo, evidenciaram diferenças.

Comunicado divulgado pela Casa Branca informou que os líderes discutiram a viagem de Macron à China e “reafirmaram a importância de manter a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan”, área que separa a ditadura comunista da ilha democrática que os chineses consideram uma província rebelde. “Os presidentes também reiteraram seu firme apoio à Ucrânia diante da agressão brutal da Rússia”, disse.

Diferentemente do comunicado divulgado pela Casa Branca, o documento francês não faz referência direta a Taiwan. O texto informa que ambos os presidentes desejam “apoiar o direito internacional, incluindo a liberdade de navegação em toda a região do Indo-Pacífico”.

Taiwan é um assunto sensível para o regime chinês. Pequim considera a ilha parte inalienável de seu território e frequentemente ameaça anexá-la com o uso da força, se necessário.

Em relação à Guerra da Ucrânia, a Presidência francesa informou que a China tem um papel a desempenhar no médio prazo para encerrar o conflito que se prolonga por quase 14 meses –a nota de Washington não menciona Pequim como intermediadora para a paz.

No início deste ano, a China propôs um plano de 12 pontos para acabar com a guerra. O documento pedia a ambos os lados que concordassem com uma desescalada gradual que levasse a um cessar-fogo abrangente. O Ocidente rejeitou o plano, devido à recusa da China em condenar a Rússia. Ao mesmo tempo, os EUA e a Otan acusaram a China de planejar enviar armas para a Rússia, o que Pequim negou.

Nos últimos dias, a França parece ser um ponto fora da curva. Em comentários relatados pela mídia estatal CCTV, Xi disse que China e França têm capacidade e responsabilidade de transcender “diferenças” e “restrições” à medida que o mundo passa por profundas mudanças históricas.

Rússia e China proclamaram uma “amizade sem limites” a poucos dias do início da guerra. Nesta semana, os chefes militares dos países prometeram estreitar também a cooperação e o comércio militar entre seus Estados.

Redação / Folhapress

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