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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Brasil subiu 18 posições no ranking mundial de liberdade de imprensa publicado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O país, que ocupava o 110º lugar em 2022, agora está em 92º entre 180 nações.

O relatório, divulgado na quarta-feira (3), faz a ressalva de que profissionais de imprensa do Brasil sofrem de uma “violência estrutural”. Por outro lado, aponta que, nos últimos meses, o país voltou a ter um “clima de estabilidade institucional”, o que permite maior liberdade à atividade jornalística.

A ONG atribui a melhora à saída do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao início do governo Lula (PT). “No Brasil, a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, que atacou sistematicamente jornalistas e meios de comunicação durante todo o seu mandato, renovou as esperanças de uma volta à normalidade nas relações entre o Estado e a imprensa”, escreveu a RSF no levantamento.

A despeito da melhora no ranking, a organização lista alguns desafios que, na visão da ONG, permanecem: o cenário midiático marcado por uma forte concentração no setor privado, a desinformação que contribui cada vez mais para “envenenar o debate público” e o contexto político complexo, entre outros.

“O presidente [Bolsonaro] fazia ataques frequentes à imprensa, mobilizando exércitos de simpatizantes nas redes sociais. Sua estratégia bem coordenada de ataques com o objetivo de desacreditar a mídia, rotulada como inimiga do Estado, continua até hoje”, afirma trecho do relatório.

O levantamento da RSF menciona a morte do jornalista Dom Phillips para alertar que o Brasil é um dos países mais perigosos da região para os profissionais da imprensa. O inglês foi assassinado junto com o indigenista Bruno Pereira enquanto investigavam a pesca ilegal na terra indígena do Vale do Javari (AM).

A organização destaca ainda que pelo menos 30 jornalistas foram assassinados na última década no Brasil. “Blogueiros, radialistas e jornalistas independentes que trabalham em municípios de pequeno e médio porte cobrindo corrupção e política local são os mais vulneráveis”, diz o documento, que menciona também o crescimento do assédio e da violência online contra jornalistas, especialmente mulheres.

Também a polarização vem estimulando ataques contra os profissionais de mídia. A agressividade de extremistas é exemplificada com a invasão da Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro.

Ainda assim, o desempenho do Brasil neste ano foi melhor que em 2022, quando o país registrou ligeiro avanço, saindo do 111ª lugar para a 110ª posição —resultado que não chegou a ser reconhecido como progresso real pela organização. À época, a RSF havia alertado para a deterioração da liberdade de imprensa no país, que enfrentava “situação problemática”.

Neste ano, a Noruega ficou em primeiro lugar pelo sétimo ano consecutivo. Irlanda e Dinamarca estão em segundo e terceiro, respectivamente. O Vietnã (178º), a China (179º) e a Coreia do Norte (180º) estão nas últimas colocações. Na lanterna, Pyongyang é descrita como um dos regimes mais autoritários do mundo, que “controla rigidamente as notícias e proíbe estritamente o jornalismo independente”.

Os Estados Unidos ocupam a 45ª posição, enquanto Portugal está na 9ª, e a Argentina, na 40ª. Em guerra, a Rússia aparece na 164ª colocação. Já a Ucrânia está no 79º lugar.

Redação / Folhapress

Brasil sobe 18 posições em ranking de liberdade de imprensa após Bolsonaro

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Brasil subiu 18 posições no ranking mundial de liberdade de imprensa publicado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O país, que ocupava o 110º lugar em 2022, agora está em 92º entre 180 nações.

O relatório, divulgado na quarta-feira (3), faz a ressalva de que profissionais de imprensa do Brasil sofrem de uma “violência estrutural”. Por outro lado, aponta que, nos últimos meses, o país voltou a ter um “clima de estabilidade institucional”, o que permite maior liberdade à atividade jornalística.

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A ONG atribui a melhora à saída do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao início do governo Lula (PT). “No Brasil, a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, que atacou sistematicamente jornalistas e meios de comunicação durante todo o seu mandato, renovou as esperanças de uma volta à normalidade nas relações entre o Estado e a imprensa”, escreveu a RSF no levantamento.

A despeito da melhora no ranking, a organização lista alguns desafios que, na visão da ONG, permanecem: o cenário midiático marcado por uma forte concentração no setor privado, a desinformação que contribui cada vez mais para “envenenar o debate público” e o contexto político complexo, entre outros.

“O presidente [Bolsonaro] fazia ataques frequentes à imprensa, mobilizando exércitos de simpatizantes nas redes sociais. Sua estratégia bem coordenada de ataques com o objetivo de desacreditar a mídia, rotulada como inimiga do Estado, continua até hoje”, afirma trecho do relatório.

O levantamento da RSF menciona a morte do jornalista Dom Phillips para alertar que o Brasil é um dos países mais perigosos da região para os profissionais da imprensa. O inglês foi assassinado junto com o indigenista Bruno Pereira enquanto investigavam a pesca ilegal na terra indígena do Vale do Javari (AM).

A organização destaca ainda que pelo menos 30 jornalistas foram assassinados na última década no Brasil. “Blogueiros, radialistas e jornalistas independentes que trabalham em municípios de pequeno e médio porte cobrindo corrupção e política local são os mais vulneráveis”, diz o documento, que menciona também o crescimento do assédio e da violência online contra jornalistas, especialmente mulheres.

Também a polarização vem estimulando ataques contra os profissionais de mídia. A agressividade de extremistas é exemplificada com a invasão da Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro.

Ainda assim, o desempenho do Brasil neste ano foi melhor que em 2022, quando o país registrou ligeiro avanço, saindo do 111ª lugar para a 110ª posição —resultado que não chegou a ser reconhecido como progresso real pela organização. À época, a RSF havia alertado para a deterioração da liberdade de imprensa no país, que enfrentava “situação problemática”.

Neste ano, a Noruega ficou em primeiro lugar pelo sétimo ano consecutivo. Irlanda e Dinamarca estão em segundo e terceiro, respectivamente. O Vietnã (178º), a China (179º) e a Coreia do Norte (180º) estão nas últimas colocações. Na lanterna, Pyongyang é descrita como um dos regimes mais autoritários do mundo, que “controla rigidamente as notícias e proíbe estritamente o jornalismo independente”.

Os Estados Unidos ocupam a 45ª posição, enquanto Portugal está na 9ª, e a Argentina, na 40ª. Em guerra, a Rússia aparece na 164ª colocação. Já a Ucrânia está no 79º lugar.

Redação / Folhapress

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