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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – A campanha na televisão pela reeleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, começou com anúncios na TV em três dos estados mais importantes para a disputa no país: Wisconsin, Michigan e Pensilvânia.

O PAC (sigla para comitê de ação política, grupo para arrecadar recursos e dar apoio político que não é necessariamente ligado ao candidato) Unite the Country (“una o país”) lançou no dia seguinte ao anúncio da candidatura uma peça focada nos três estados que outrora fizeram parte da chamado “muralha azul”.

É assim que são conhecidos os estados em que a vitória de candidatos democratas é praticamente garantida. Em 2016 os três deram vitórias, ainda que apertadas, ao republicano Donald Trump sobre Hillary Clinton e foram considerados cruciais para sua vitória.

Os três estados somam 46 votos dos 270 necessários para se eleger no país dentro do sistema de Colégio Eleitoral americano, em que o candidato vence a eleição de acordo com o peso do estado, que é proporcional à sua população.

Em 2020, Biden conseguiu retomá-los para os democratas, mas com uma margem estreita. Em Michigan, superou Trump com 2,8 pontos percentuais. Na Pensilvânia, 1,2 ponto. Em Wisconsin, o mais apertado deles, com apenas 0,6 ponto.

Por isso esses estados se tornaram campos de batalha cruciais para os democratas na eleição, para além de outros estados-pêndulo (cujos resultados são ainda menos previsíveis) pela tentativa de retomar seus status de “muralha azul”.

A peça do Unite the Country elenca feitos do presidente como o limite do aumento de medicamentos para idosos, retorno de fábricas que haviam se instalado na China e o investimento trilionário em infraestrutura no pacote Build Back Better -assuntos importantes para a região do chamado Cinturão da Ferrugem, que se desindustrializou nas últimas décadas.

A peça se soma a outra propaganda do PAC Priorities USA, o maior do campo democrata, que também começou a veicular anúncio na TV promovendo o presidente. Segundo o portal Politico, o grupo pretende gastar US$ 75 milhões neste ciclo eleitoral, focando também Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, além de Arizona, Geórgia e Nevada, outros estados-chave para a campanha.

A estratégia digital tende a ser ainda mais crucial na campanha de Biden, que concorrerá prestes a completar 82 anos e que, naturalmente, não tem o mesmo vigor para longas viagens e grandes eventos de campanha com milhares de apoiadores.

O lançamento de sua candidatura, por exemplo, com um curto vídeo em redes sociais, contrasta com o anúncio feito por Donald Trump no ano passado, em um comício em Mar-a-Lago, na Flórida. O ex-presidente também tem feito uma série de comícios pelo país. Após o anúncio, Biden não teve um evento de campanha, mas uma agenda oficial de presidente, na sede de uma central sindical.

Dado a gafes, Biden também tem falado menos com a imprensa. Nos primeiros dois anos de mandato, deu 54 entrevistas. No mesmo período, foram 202 de Donald Trump e 275 de Barack Obama, segundo dados da Universidade da Califórnia e do jornal The New York Times. Também deu menos entrevistas coletivas à imprensa: 21 nos primeiros dois anos contra 39 de Trump e 46 de Obama.

Já a campanha de TV do lado republicano está aquecida há algumas semanas, com primárias que prometem ser acirradas em meio à disputa entre Trump e o governador da Flórida, Ron DeSantis.

Um anúncio de 30 segundos veiculado na Fox News e na CNN diz que “quanto mais se conhece DeSantis, mais se sabe que ele não compartilha nossos valores”, alegando que ele pretende cortar benefícios da Previdência social.

Na sequência, o mesmo grupo pró-Trump veiculou outro anúncio afirmando que DeSantis “adora meter a mão em lugares errados”, brincando com notícia de que o governador da Flórida comia pudim de chocolate com as mãos.

DeSantis reagiu, e um grupo favorável a ele colocou no ar, no último dia 16, anúncio questionando as acusações dos trumpistas. “Donald Trump está sendo atacado por um promotor democrata em Nova York [que o indiciou criminalmente], então por que ele está gastando milhões atacando o governador republicano da Flórida?”, diz o anúncio, afirmando que o ex-presidente está “roubando páginas do manual Biden-Pelosi [ex-presidente da Câmara], repetindo mentiras”.

DeSantis ainda não formalizou sua candidatura, que, apesar de aguardada, se enfraqueceu após o indiciamento de Trump, depois que o ex-presidente recebeu apoio de partidários.

Nesta quarta, outro nome se somou à disputada lista republicana, o do ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson, que lançou sua candidatura à Casa Branca.

THIAGO AMÂNCIO / Folhapress

Campanha pró-Biden na TV mira estados-chave para tentar reconstruir ‘muralha’ democrata

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – A campanha na televisão pela reeleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, começou com anúncios na TV em três dos estados mais importantes para a disputa no país: Wisconsin, Michigan e Pensilvânia.

O PAC (sigla para comitê de ação política, grupo para arrecadar recursos e dar apoio político que não é necessariamente ligado ao candidato) Unite the Country (“una o país”) lançou no dia seguinte ao anúncio da candidatura uma peça focada nos três estados que outrora fizeram parte da chamado “muralha azul”.

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É assim que são conhecidos os estados em que a vitória de candidatos democratas é praticamente garantida. Em 2016 os três deram vitórias, ainda que apertadas, ao republicano Donald Trump sobre Hillary Clinton e foram considerados cruciais para sua vitória.

Os três estados somam 46 votos dos 270 necessários para se eleger no país dentro do sistema de Colégio Eleitoral americano, em que o candidato vence a eleição de acordo com o peso do estado, que é proporcional à sua população.

Em 2020, Biden conseguiu retomá-los para os democratas, mas com uma margem estreita. Em Michigan, superou Trump com 2,8 pontos percentuais. Na Pensilvânia, 1,2 ponto. Em Wisconsin, o mais apertado deles, com apenas 0,6 ponto.

Por isso esses estados se tornaram campos de batalha cruciais para os democratas na eleição, para além de outros estados-pêndulo (cujos resultados são ainda menos previsíveis) pela tentativa de retomar seus status de “muralha azul”.

A peça do Unite the Country elenca feitos do presidente como o limite do aumento de medicamentos para idosos, retorno de fábricas que haviam se instalado na China e o investimento trilionário em infraestrutura no pacote Build Back Better -assuntos importantes para a região do chamado Cinturão da Ferrugem, que se desindustrializou nas últimas décadas.

A peça se soma a outra propaganda do PAC Priorities USA, o maior do campo democrata, que também começou a veicular anúncio na TV promovendo o presidente. Segundo o portal Politico, o grupo pretende gastar US$ 75 milhões neste ciclo eleitoral, focando também Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, além de Arizona, Geórgia e Nevada, outros estados-chave para a campanha.

A estratégia digital tende a ser ainda mais crucial na campanha de Biden, que concorrerá prestes a completar 82 anos e que, naturalmente, não tem o mesmo vigor para longas viagens e grandes eventos de campanha com milhares de apoiadores.

O lançamento de sua candidatura, por exemplo, com um curto vídeo em redes sociais, contrasta com o anúncio feito por Donald Trump no ano passado, em um comício em Mar-a-Lago, na Flórida. O ex-presidente também tem feito uma série de comícios pelo país. Após o anúncio, Biden não teve um evento de campanha, mas uma agenda oficial de presidente, na sede de uma central sindical.

Dado a gafes, Biden também tem falado menos com a imprensa. Nos primeiros dois anos de mandato, deu 54 entrevistas. No mesmo período, foram 202 de Donald Trump e 275 de Barack Obama, segundo dados da Universidade da Califórnia e do jornal The New York Times. Também deu menos entrevistas coletivas à imprensa: 21 nos primeiros dois anos contra 39 de Trump e 46 de Obama.

Já a campanha de TV do lado republicano está aquecida há algumas semanas, com primárias que prometem ser acirradas em meio à disputa entre Trump e o governador da Flórida, Ron DeSantis.

Um anúncio de 30 segundos veiculado na Fox News e na CNN diz que “quanto mais se conhece DeSantis, mais se sabe que ele não compartilha nossos valores”, alegando que ele pretende cortar benefícios da Previdência social.

Na sequência, o mesmo grupo pró-Trump veiculou outro anúncio afirmando que DeSantis “adora meter a mão em lugares errados”, brincando com notícia de que o governador da Flórida comia pudim de chocolate com as mãos.

DeSantis reagiu, e um grupo favorável a ele colocou no ar, no último dia 16, anúncio questionando as acusações dos trumpistas. “Donald Trump está sendo atacado por um promotor democrata em Nova York [que o indiciou criminalmente], então por que ele está gastando milhões atacando o governador republicano da Flórida?”, diz o anúncio, afirmando que o ex-presidente está “roubando páginas do manual Biden-Pelosi [ex-presidente da Câmara], repetindo mentiras”.

DeSantis ainda não formalizou sua candidatura, que, apesar de aguardada, se enfraqueceu após o indiciamento de Trump, depois que o ex-presidente recebeu apoio de partidários.

Nesta quarta, outro nome se somou à disputada lista republicana, o do ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson, que lançou sua candidatura à Casa Branca.

THIAGO AMÂNCIO / Folhapress

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