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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A China anunciou nesta terça-feira (9) a expulsão da cônsul do Canadá em Xangai, em medida que agravou a crise na relação entre os países. A decisão é uma resposta ao governo de Justin Trudeau, que na véspera havia determinado a mesma ação contra um funcionário consular chinês.

Em nota, o ministério das Relações Exteriores de Pequim informou que a cônsul Jennifer Lynn Lalonde agora é persona non grata e terá de deixar o país asiático até o próximo sábado (13). Segundo a pasta, o regime tem o “direito de reagir com mais força” à decisão do governo canadense de expulsar um diplomata chinês de Toronto.

O governo do Canadá decidiu expulsar o diplomata chinês Zhao Wei nesta segunda. Ele é acusado pelo Serviço de Inteligência e Segurança Canadense (CSIS) de envolvimento em um plano para intimidar o parlamentar canadense da oposição Michael Chong e seus familiares, que moram em Hong Kong.

De acordo com o jornal canadense The Globe and Mail, o parlamentar foi alvo porque apoiou uma moção para declarar as ações de Pequim na região de Xinjiang um genocídio contra a minoria muçulmana uigur. O objetivo do regime chinês era “dar uma lição ao deputado e dissuadir outros parlamentares de adotar posturas consideradas anti-China”, segundo relatório produzido pelo CSIS.

Chong disse que foi informado do plano por autoridades de segurança e cobrou de Trudeau medidas duras contra o diplomata chinês. “Como muitos canadenses, tenho família no exterior”, afirmou o parlamentar. “O direcionamento [da China] contra famílias no exterior para intimidar e coagir os canadenses é uma ameaça nacional séria.”

O caso alarmou políticos e estimulou debates no Congresso canadense. “Não toleraremos nenhuma forma de interferência estrangeira em nossos assuntos internos”, disse a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, acrescentando que o caso é “completamente inaceitável”.

Diante da repercussão, o premiê canadense, Justin Trudeau, ecoou declarações de aliados e disse que o Canadá não se deixaria intimidar. Segundo ele, o governo continuará agindo para manter a população protegida de possíveis planos de interferência estrangeira. Também determinou a expulsão de Zhao Wei até sábado.

Pequim, por sua vez, definiu o caso como uma nova “provocação injustificada” e acusou o Canadá de sabotar a relação bilateral entre os países, conturbadas desde 2018. Naquele ano, as tensões aumentaram após autoridades do Canadá prenderam um executivo da empresa de tecnologia chinesa Huawei por acusações de fraude. À época, a China também retaliou com ação semelhante e ordenou a prisão de dois canadenses por espionagem.

Os três foram libertados em 2021, mas as tensões diplomáticas persistem. Pequim acusa Ottawa por se alinhar enfaticamente à política internacional dos EUA na Guerra Fria 2.0. Autoridades canadenses, por sua vez, acusam com frequência a China de tentar interferir em assuntos internos do país.

A relação azeda entre os países ficou evidente em novembro do ano passado durante a cúpula do G20 na Indonésia. Nos bastidores do evento, o líder, Xi Jinping, abordou Trudeau para reclamar do vazamento de informações compartilhadas a portas fechadas.

Também nesta terça, o ministro das Relações Exteriores da China condenou a preocupação crescente entre os países-membros da União Europeia (UE) em diminuir a dependência econômica do bloco em relação à China, no que dizem ser uma espécie de aprendizado após a Guerra da Ucrânia, quando tiveram que buscar alternativas à dependência do gás natural russo.

Oito empresas chinesas acusadas de comercializar equipamentos usados para a fabricação de armas foram listadas para um possível pacote de sanções, que será discutido pela UE nesta semana, segundo o jornal Financial Times.

Segundo o chanceler Qin Gang, a China não entrega armas em regiões de crise. “Existe um intercâmbio e cooperação normais entre empresas chinesas e russas .[Isso] não deve ser interrompido”, afirmou.

Redação / Folhapress

China e Canadá entram em nova crise com expulsão de diplomatas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A China anunciou nesta terça-feira (9) a expulsão da cônsul do Canadá em Xangai, em medida que agravou a crise na relação entre os países. A decisão é uma resposta ao governo de Justin Trudeau, que na véspera havia determinado a mesma ação contra um funcionário consular chinês.

Em nota, o ministério das Relações Exteriores de Pequim informou que a cônsul Jennifer Lynn Lalonde agora é persona non grata e terá de deixar o país asiático até o próximo sábado (13). Segundo a pasta, o regime tem o “direito de reagir com mais força” à decisão do governo canadense de expulsar um diplomata chinês de Toronto.

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O governo do Canadá decidiu expulsar o diplomata chinês Zhao Wei nesta segunda. Ele é acusado pelo Serviço de Inteligência e Segurança Canadense (CSIS) de envolvimento em um plano para intimidar o parlamentar canadense da oposição Michael Chong e seus familiares, que moram em Hong Kong.

De acordo com o jornal canadense The Globe and Mail, o parlamentar foi alvo porque apoiou uma moção para declarar as ações de Pequim na região de Xinjiang um genocídio contra a minoria muçulmana uigur. O objetivo do regime chinês era “dar uma lição ao deputado e dissuadir outros parlamentares de adotar posturas consideradas anti-China”, segundo relatório produzido pelo CSIS.

Chong disse que foi informado do plano por autoridades de segurança e cobrou de Trudeau medidas duras contra o diplomata chinês. “Como muitos canadenses, tenho família no exterior”, afirmou o parlamentar. “O direcionamento [da China] contra famílias no exterior para intimidar e coagir os canadenses é uma ameaça nacional séria.”

O caso alarmou políticos e estimulou debates no Congresso canadense. “Não toleraremos nenhuma forma de interferência estrangeira em nossos assuntos internos”, disse a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, acrescentando que o caso é “completamente inaceitável”.

Diante da repercussão, o premiê canadense, Justin Trudeau, ecoou declarações de aliados e disse que o Canadá não se deixaria intimidar. Segundo ele, o governo continuará agindo para manter a população protegida de possíveis planos de interferência estrangeira. Também determinou a expulsão de Zhao Wei até sábado.

Pequim, por sua vez, definiu o caso como uma nova “provocação injustificada” e acusou o Canadá de sabotar a relação bilateral entre os países, conturbadas desde 2018. Naquele ano, as tensões aumentaram após autoridades do Canadá prenderam um executivo da empresa de tecnologia chinesa Huawei por acusações de fraude. À época, a China também retaliou com ação semelhante e ordenou a prisão de dois canadenses por espionagem.

Os três foram libertados em 2021, mas as tensões diplomáticas persistem. Pequim acusa Ottawa por se alinhar enfaticamente à política internacional dos EUA na Guerra Fria 2.0. Autoridades canadenses, por sua vez, acusam com frequência a China de tentar interferir em assuntos internos do país.

A relação azeda entre os países ficou evidente em novembro do ano passado durante a cúpula do G20 na Indonésia. Nos bastidores do evento, o líder, Xi Jinping, abordou Trudeau para reclamar do vazamento de informações compartilhadas a portas fechadas.

Também nesta terça, o ministro das Relações Exteriores da China condenou a preocupação crescente entre os países-membros da União Europeia (UE) em diminuir a dependência econômica do bloco em relação à China, no que dizem ser uma espécie de aprendizado após a Guerra da Ucrânia, quando tiveram que buscar alternativas à dependência do gás natural russo.

Oito empresas chinesas acusadas de comercializar equipamentos usados para a fabricação de armas foram listadas para um possível pacote de sanções, que será discutido pela UE nesta semana, segundo o jornal Financial Times.

Segundo o chanceler Qin Gang, a China não entrega armas em regiões de crise. “Existe um intercâmbio e cooperação normais entre empresas chinesas e russas .[Isso] não deve ser interrompido”, afirmou.

Redação / Folhapress

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