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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Cientistas dos EUA declaram o início do El Niño nesta quinta-feira (8). Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), as condições de oceanos e atmosfera que caracterizam o fenômeno climático se confirmaram, e abrem caminho para possíveis recordes de temperatura em 2024.

O El Niño é marcado por um aquecimento acima da média no oceano Pacífico, perto da linha do Equador. Ele muda a circulação dos ventos alísios, que vão de leste a oeste, levando umidade e águas mais quentes da costa das Américas para Ásia e Oceania.

Apesar de acontecer no Pacífico, seus efeitos alcançam outras regiões do planeta. Alguns são a elevação geral de temperaturas, aumento de chuvas ou seca em diferentes regiões, branqueamento de corais e até danos à economia. Um exemplo é o impacto na falta de chuvas, que prejudica safras. Outro é na atividade pesqueira.

Isso porque, com o deslocamento normal das águas quentes para o oeste, águas mais profundas e frias “sobem”. Esse movimento é chamado de ressurgência, que renova nutrientes e é fundamental para a fauna marinha na costa da América do Sul. Com o El Niño, isso não acontece.

O El Niño ocorre a cada dois ou sete anos, e é um fenômeno antigo, com referências desde o século 19, e não tem relação com a atividade humana. Mas está associado, por exemplo, a recordes de temperatura.

Um dos principais marcos recentes foi a seca extrema entre 2015 e 2016, associada a um “super El Niño”, que provocou a maior queimada registrada na Amazônia em Roraima. Em poucas semanas, o estado perdeu 14 mil km² de floresta.

No Brasil, os efeitos mais comuns são mais chance de seca no Norte e no Nordeste. As mudanças climáticas, por sua vez, acrescentam uma preocupação extra ao cenário dos próximos meses por tornarem ambientes como a Amazônia mais suscetíveis a esses grandes incêndios, que podem degradar a floresta para além do desmatamento.

Já no Sul, o El Niño altera a circulação de ventos, que formam uma barreira e impedem que as frentes frias vindas do hemisfério sul circulem pelo país. Como permanecem mais tempo sobre a região, aumentam a frequência de chuvas fortes ali.

O comunicado da NOAA não fala em um El Niño extremo como o de oito anos atrás, mas as probabilidades são de 84% para moderado e 56% para forte no começo do inverno no hemisfério norte, em dezembro.

Em maio, a Organização Meteorológica Mundial, organismo especializado da ONU, declarou que há 98% de chance de que as temperaturas globais atinjam recordes nos próximos cinco anos, e que a probabilidade de que esse aumento supere 1,5ºC em relação ao período pré-industrial é de 66%.

LUCAS LACERDA / Folhapress

Cientistas declaram início do El Niño, que pode causar calor recorde em 2024

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Cientistas dos EUA declaram o início do El Niño nesta quinta-feira (8). Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), as condições de oceanos e atmosfera que caracterizam o fenômeno climático se confirmaram, e abrem caminho para possíveis recordes de temperatura em 2024.

O El Niño é marcado por um aquecimento acima da média no oceano Pacífico, perto da linha do Equador. Ele muda a circulação dos ventos alísios, que vão de leste a oeste, levando umidade e águas mais quentes da costa das Américas para Ásia e Oceania.

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Apesar de acontecer no Pacífico, seus efeitos alcançam outras regiões do planeta. Alguns são a elevação geral de temperaturas, aumento de chuvas ou seca em diferentes regiões, branqueamento de corais e até danos à economia. Um exemplo é o impacto na falta de chuvas, que prejudica safras. Outro é na atividade pesqueira.

Isso porque, com o deslocamento normal das águas quentes para o oeste, águas mais profundas e frias “sobem”. Esse movimento é chamado de ressurgência, que renova nutrientes e é fundamental para a fauna marinha na costa da América do Sul. Com o El Niño, isso não acontece.

O El Niño ocorre a cada dois ou sete anos, e é um fenômeno antigo, com referências desde o século 19, e não tem relação com a atividade humana. Mas está associado, por exemplo, a recordes de temperatura.

Um dos principais marcos recentes foi a seca extrema entre 2015 e 2016, associada a um “super El Niño”, que provocou a maior queimada registrada na Amazônia em Roraima. Em poucas semanas, o estado perdeu 14 mil km² de floresta.

No Brasil, os efeitos mais comuns são mais chance de seca no Norte e no Nordeste. As mudanças climáticas, por sua vez, acrescentam uma preocupação extra ao cenário dos próximos meses por tornarem ambientes como a Amazônia mais suscetíveis a esses grandes incêndios, que podem degradar a floresta para além do desmatamento.

Já no Sul, o El Niño altera a circulação de ventos, que formam uma barreira e impedem que as frentes frias vindas do hemisfério sul circulem pelo país. Como permanecem mais tempo sobre a região, aumentam a frequência de chuvas fortes ali.

O comunicado da NOAA não fala em um El Niño extremo como o de oito anos atrás, mas as probabilidades são de 84% para moderado e 56% para forte no começo do inverno no hemisfério norte, em dezembro.

Em maio, a Organização Meteorológica Mundial, organismo especializado da ONU, declarou que há 98% de chance de que as temperaturas globais atinjam recordes nos próximos cinco anos, e que a probabilidade de que esse aumento supere 1,5ºC em relação ao período pré-industrial é de 66%.

LUCAS LACERDA / Folhapress

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