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RIO DE JANEIRO, RJ, E SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A semana conturbada para o futebol brasileiro por causa de uma enxurrada de informações sobre manipulação de partidas teve resposta variada dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Os últimos dias foram de reuniões, reforço de cartilha para lidar com o assunto e, caso fosse aplicável, afastamento de jogadores sob suspeita.

À medida que o conteúdo da denúncia do Ministério Público de Goiás e do processo que tramita na Justiça foi publicado pela imprensa, os clubes tiveram que reagir.

O Santos esteve no olho do furacão por ter no elenco o zagueiro Eduardo Bauermann —agora afastado e um dos denunciados pelo MP. O defensor virou réu após a operação Penalidade Máxima.

Cruzeiro, Fluminense, Coritiba, América-MG e Athletico-PR afastaram jogadores: Richard, Vitor Mendes, Alef Manga, Jesús Trindade, Nino Paraíba, Bryan Garcia e Pedrinho respectivamente. Esses jogadores não foram denunciados pelo MP, mas apareceram em prints ou planilhas obtidos ao longo da investigação.

A dupla Grêmio e Internacional optou por interpelar diretamente seus jogadores que apareceram nos prints – Nathan e Maurício, ambos meio-campistas. O primeiro foi relacionado, enquanto o segundo ficou fora pontualmente da partida contra o Athletico, mas voltou às atividades no dia seguinte.

Alguns clubes, como o Vasco, Bahia e Fortaleza, fizeram reuniões com os jogadores para deixar claro qual é a cartilha para casos de aliciamento para apostas e manipulação.

TRISTEZA NO PEIXE

O Santos promoveu uma reunião entre elenco e o presidente Andrés Rueda na terça-feira, logo depois de afastar Eduardo Bauermann. Como o UOL publicou, houve um cenário de tristeza e abatimento no elenco e na comissão técnica.

No dia 25 de abril, o time alvinegro já havia enviado comunicado a todos os funcionários após o acerto com a casa de apostas Blaze. No texto, o clube reforça que os atletas estão proibidos de criar contas em sites de apostas e de participar indiretamente de transações relacionadas a quaisquer partidas. O Santos informou que a multa prevista no Regulamento de Ética da Fifa é de R$ 570 mil.

O Red Bull Bragantino já tinha afastado o zagueiro Kevin Lomónaco quando o MP desencadeou a segunda fase da operação. Ele foi alvo de busca e apreensão. O argentino só não foi denunciado porque admitiu culpa e fez um acordo com os promotores, tornando-se testemunha no caso.

O elenco do Red Bull Bragantino recebeu um reforço de orientações depois das matérias recentes. Houve reunião presencial, além do pedido por atenção ao código de ética por escrito.

A publicação de comunicados internos também foi uma estratégia de outros clubes, como Cuiabá. Palestras também foram agendadas em Atlético-MG e Corinthians. Há clubes que afirmam que as conversas sobre o assunto são recorrentes. É o caso de Palmeiras, São Paulo e Flamengo.

“A gente está super seguro no Flamengo quanto a isso que está acontecendo lá fora. A gente é um time muito experiente”.

Bruno Henrique, atacante do Flamengo

GOIÁS PRÓXIMO À ORIGEM DA INVESTIGAÇÃO

O Goiás também está atento à situação, até porque a história toda começou no rival Vila Nova. O clube programou uma palestra com Sandro Barros, que é promotor do Ministério Público de Goiás (MPGO). O advogado, que também é professor de Direito e Processo Penal, falará com o elenco profissional e com os atletas da categoria sub-20.

JOGADORES INTERPELADOS

O Internacional chamou Maurício para conversar sobre a situação. O clube disse que o “atleta apresentou os elementos e provas robustas que demonstram a sua não participação em quaisquer fatos irregulares”.

“Refirmamos a nossa confiança no atleta diante de tudo que foi preliminarmente depurado”, disse o clube, reforçando que “apoia a depuração de qualquer fato que possa atentar contra o futebol”.

O Grêmio também chamou Nathan para conversar. Segundo o clube, o jogador “informou que foi procurado por aliciadores envolvidos com apostas esportivas, porém rechaçou a aproximação e, em momento algum, cogitou participar da manipulação de jogos”.O clube gaúcho manifestou “repúdio às tentativas espúrias de interferência na lisura do futebol” e reforçou “compromisso de zelar pela transparência do jogo e agir proativamente na conscientização de seus atletas, corpo técnico e colaboradores, no intuito de prevenir quaisquer desvios de conduta”.

IGOR SIQUEIRA E LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress

Clubes reagem a esquema de apostas com reuniões, cartilhas e afastamentos

RIO DE JANEIRO, RJ, E SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A semana conturbada para o futebol brasileiro por causa de uma enxurrada de informações sobre manipulação de partidas teve resposta variada dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Os últimos dias foram de reuniões, reforço de cartilha para lidar com o assunto e, caso fosse aplicável, afastamento de jogadores sob suspeita.

À medida que o conteúdo da denúncia do Ministério Público de Goiás e do processo que tramita na Justiça foi publicado pela imprensa, os clubes tiveram que reagir.

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O Santos esteve no olho do furacão por ter no elenco o zagueiro Eduardo Bauermann —agora afastado e um dos denunciados pelo MP. O defensor virou réu após a operação Penalidade Máxima.

Cruzeiro, Fluminense, Coritiba, América-MG e Athletico-PR afastaram jogadores: Richard, Vitor Mendes, Alef Manga, Jesús Trindade, Nino Paraíba, Bryan Garcia e Pedrinho respectivamente. Esses jogadores não foram denunciados pelo MP, mas apareceram em prints ou planilhas obtidos ao longo da investigação.

A dupla Grêmio e Internacional optou por interpelar diretamente seus jogadores que apareceram nos prints – Nathan e Maurício, ambos meio-campistas. O primeiro foi relacionado, enquanto o segundo ficou fora pontualmente da partida contra o Athletico, mas voltou às atividades no dia seguinte.

Alguns clubes, como o Vasco, Bahia e Fortaleza, fizeram reuniões com os jogadores para deixar claro qual é a cartilha para casos de aliciamento para apostas e manipulação.

TRISTEZA NO PEIXE

O Santos promoveu uma reunião entre elenco e o presidente Andrés Rueda na terça-feira, logo depois de afastar Eduardo Bauermann. Como o UOL publicou, houve um cenário de tristeza e abatimento no elenco e na comissão técnica.

No dia 25 de abril, o time alvinegro já havia enviado comunicado a todos os funcionários após o acerto com a casa de apostas Blaze. No texto, o clube reforça que os atletas estão proibidos de criar contas em sites de apostas e de participar indiretamente de transações relacionadas a quaisquer partidas. O Santos informou que a multa prevista no Regulamento de Ética da Fifa é de R$ 570 mil.

O Red Bull Bragantino já tinha afastado o zagueiro Kevin Lomónaco quando o MP desencadeou a segunda fase da operação. Ele foi alvo de busca e apreensão. O argentino só não foi denunciado porque admitiu culpa e fez um acordo com os promotores, tornando-se testemunha no caso.

O elenco do Red Bull Bragantino recebeu um reforço de orientações depois das matérias recentes. Houve reunião presencial, além do pedido por atenção ao código de ética por escrito.

A publicação de comunicados internos também foi uma estratégia de outros clubes, como Cuiabá. Palestras também foram agendadas em Atlético-MG e Corinthians. Há clubes que afirmam que as conversas sobre o assunto são recorrentes. É o caso de Palmeiras, São Paulo e Flamengo.

“A gente está super seguro no Flamengo quanto a isso que está acontecendo lá fora. A gente é um time muito experiente”.

Bruno Henrique, atacante do Flamengo

GOIÁS PRÓXIMO À ORIGEM DA INVESTIGAÇÃO

O Goiás também está atento à situação, até porque a história toda começou no rival Vila Nova. O clube programou uma palestra com Sandro Barros, que é promotor do Ministério Público de Goiás (MPGO). O advogado, que também é professor de Direito e Processo Penal, falará com o elenco profissional e com os atletas da categoria sub-20.

JOGADORES INTERPELADOS

O Internacional chamou Maurício para conversar sobre a situação. O clube disse que o “atleta apresentou os elementos e provas robustas que demonstram a sua não participação em quaisquer fatos irregulares”.

“Refirmamos a nossa confiança no atleta diante de tudo que foi preliminarmente depurado”, disse o clube, reforçando que “apoia a depuração de qualquer fato que possa atentar contra o futebol”.

O Grêmio também chamou Nathan para conversar. Segundo o clube, o jogador “informou que foi procurado por aliciadores envolvidos com apostas esportivas, porém rechaçou a aproximação e, em momento algum, cogitou participar da manipulação de jogos”.O clube gaúcho manifestou “repúdio às tentativas espúrias de interferência na lisura do futebol” e reforçou “compromisso de zelar pela transparência do jogo e agir proativamente na conscientização de seus atletas, corpo técnico e colaboradores, no intuito de prevenir quaisquer desvios de conduta”.

IGOR SIQUEIRA E LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress

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