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Nesta quarta-feira (13), foi atestada mais uma morte entre policiais penais, configurando cenário desolador para a categoria. O Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) reforça pedidos à SAP para testagem rápida de todos e alerta sobre conscientização de funcionários com relação ao uso de EPIs.

O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta quarta-feira (13) que o policial penal José Rodrigo Ferreira, falecido no último dia 2 de maio aos 39 anos, morreu em virtude do coronavírus. Com o diagnóstico positivo do contágio, subiu para 9 (nove) o total de óbitos entre os servidores do sistema prisional paulista. De acordo com levantamento feito pelo SIFUSPESP, outros 112 funcionários tiveram exames confirmados para a doença.

O número absoluto de casos, no entanto, pode ser ainda maior. Em informação fornecida ao sindicato, a prefeitos de municípios da região oeste do Estado e a parlamentares no início desta semana, a Secretaria Estadual de Saúde admitiu um total de 181 registros suspeitos, além de 566 não confirmados ou descartados. Entre os detentos, são 69 suspeitos, 92 não confirmados ou descartados, 9 confirmados e 7 óbitos.

Esses dados, que tem base em levantamento da Coordenadoria de Saúde da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), preocupam muito porque demonstram que para o Estado, até o momento, há somente 15 confirmações e 6 óbitos entre os servidores, o que pode configurar alto índice de subnotificações. Do contrário, as estatísticas demonstrariam um grau de letalidade de quase 80% entre os presos e de 40% entre os funcionários.

Isso porque a realização de testes rápidos para diagnóstico da COVID-19 entre os trabalhadores e os detentos, que é uma orientação do Ministério da Saúde, não têm sido uma política adotada pelo governo de São Paulo. Essa medida, segundo o SIFUSPESP, poderia tornar mais verossímil o total de infectados, permitindo assim que fossem feitos afastamentos e isolamentos e reduzindo a quantidade de contágios com origem em indivíduos assintomáticos.

Entre as medidas judiciais adotadas pelo SIFUSPESP nesse sentido, está a ação civil pública protocolada na última sexta-feira (9) junto à 11ª Vara do Trabalho de Campinas, na qual a entidade denuncia a SAP e o governo estadual pela omissão e pela inércia em relação às medidas de proteção dos servidores penitenciários diante da pandemia.

Para além da cobrança institucional, o SIFUSPESP também pede que os policiais penais e demais funcionários do sistema utilizem os equipamentos de proteção individual (EPIs) durante todo o período de trabalho  – triagem, movimentação e deslocamento de presos para atendimento – incluindo o uso de máscaras, luvas, aventais, e eventualmente botas e outros materiais que podem aumentar o poderio de proteção frente ao vírus.

“Seguimos exigindo providências urgentes por parte do Estado, mas precisamos fazer a nossa parte. É nosso dever, enquanto membros de uma categoria essencial do combate à pandemia do coronavírus, trabalhar protegidos para não nos tornarmos parte dessa terrível estatística, tampouco vetores de contaminação da doença”, disse o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.

Informações do SIFUSPESP

Com 9 óbitos e 121 casos confirmados entre servidores, coronavírus avança nos presídios

Dados oficiais fornecidos pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) pode indicar subnotificações

Reprodução

Nesta quarta-feira (13), foi atestada mais uma morte entre policiais penais, configurando cenário desolador para a categoria. O Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) reforça pedidos à SAP para testagem rápida de todos e alerta sobre conscientização de funcionários com relação ao uso de EPIs.

O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta quarta-feira (13) que o policial penal José Rodrigo Ferreira, falecido no último dia 2 de maio aos 39 anos, morreu em virtude do coronavírus. Com o diagnóstico positivo do contágio, subiu para 9 (nove) o total de óbitos entre os servidores do sistema prisional paulista. De acordo com levantamento feito pelo SIFUSPESP, outros 112 funcionários tiveram exames confirmados para a doença.

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O número absoluto de casos, no entanto, pode ser ainda maior. Em informação fornecida ao sindicato, a prefeitos de municípios da região oeste do Estado e a parlamentares no início desta semana, a Secretaria Estadual de Saúde admitiu um total de 181 registros suspeitos, além de 566 não confirmados ou descartados. Entre os detentos, são 69 suspeitos, 92 não confirmados ou descartados, 9 confirmados e 7 óbitos.

Esses dados, que tem base em levantamento da Coordenadoria de Saúde da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), preocupam muito porque demonstram que para o Estado, até o momento, há somente 15 confirmações e 6 óbitos entre os servidores, o que pode configurar alto índice de subnotificações. Do contrário, as estatísticas demonstrariam um grau de letalidade de quase 80% entre os presos e de 40% entre os funcionários.

Isso porque a realização de testes rápidos para diagnóstico da COVID-19 entre os trabalhadores e os detentos, que é uma orientação do Ministério da Saúde, não têm sido uma política adotada pelo governo de São Paulo. Essa medida, segundo o SIFUSPESP, poderia tornar mais verossímil o total de infectados, permitindo assim que fossem feitos afastamentos e isolamentos e reduzindo a quantidade de contágios com origem em indivíduos assintomáticos.

Entre as medidas judiciais adotadas pelo SIFUSPESP nesse sentido, está a ação civil pública protocolada na última sexta-feira (9) junto à 11ª Vara do Trabalho de Campinas, na qual a entidade denuncia a SAP e o governo estadual pela omissão e pela inércia em relação às medidas de proteção dos servidores penitenciários diante da pandemia.

Para além da cobrança institucional, o SIFUSPESP também pede que os policiais penais e demais funcionários do sistema utilizem os equipamentos de proteção individual (EPIs) durante todo o período de trabalho  – triagem, movimentação e deslocamento de presos para atendimento – incluindo o uso de máscaras, luvas, aventais, e eventualmente botas e outros materiais que podem aumentar o poderio de proteção frente ao vírus.

“Seguimos exigindo providências urgentes por parte do Estado, mas precisamos fazer a nossa parte. É nosso dever, enquanto membros de uma categoria essencial do combate à pandemia do coronavírus, trabalhar protegidos para não nos tornarmos parte dessa terrível estatística, tampouco vetores de contaminação da doença”, disse o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.

Informações do SIFUSPESP

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