Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A construção de um estacionamento com 500 vagas em um dos principais shoppings de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, deu origem a uma disputa judicial que envolve empresas, ONGs, prefeitura e a Cetesb (companhia ambiental estadual).

A briga opõe a Gazit, empresa com sede em Israel, ao General Shopping, dono de diversos centros comerciais e controlado pela família Veronezi.

Em 2017, a Gazit pagou R$ 940 milhões para ficar com 70% das ações do shopping Internacional, que pertenciam ao General Shopping.

Um bolsão de estacionamento do empreendimento, porém, seguiu com os Veronezi e continuou sendo utilizado pelo Internacional em comodato até julho de 2022. Para resolver a situação, a Gazit comprou quatro terrenos para construir um novo estacionamento com 550 vagas.

Uma ONG de Guarulhos, a Cdpema (Comissão de Defesa e Preservação da Espécie e do Meio Ambiente), entrou então com uma ação civil pública, com pedido de liminar, para impedir as obras e a utilização desse novo estacionamento.

A entidade diz que o solo do terreno é contaminado, porque antes o imóvel foi utilizado como depósito de lixo, e contesta a autorização da Cetesb para uso do local.

A Gazit afirma que o galpão foi utilizado apenas como estacionamento dos caminhões da coleta de lixo e acusa a Cdpema de atuar em favor da família Veronezi.

“Sobre a suspeita de atuação ilegítima da Cpdema, há evidências de atuação seletiva da ONG para atender interesses particulares de grupo concorrente à Gazit Brasil”, disse a empresa, em nota.

Procurada por email, ligações telefônicas e mensagens no celular desde a última quarta-feira (7), a assessoria da General Shopping disse nesta terça (13) que não teria tempo para responder às questões sobre o caso.

O advogado da Cpdema, Cristiano Conte Rodrigues da Cunha, negou que a ONG atue a favor de algum grupo. “Essas alegações sobre suposto interesse de terceiros são a única forma dos empreendedores alegar defesa”, disse ele sobre a Gazit.

Na ação, o grupo israelense cita outros casos em que a Cdpema também teria atuado a favor da família Veronezi, incluindo na cidade de São Paulo e em São Sebastião, litoral norte do estado.

A Gazit não aponta no processo, porém, qualquer ligação entre a ONG e a família -não há nenhum Veronezi na direção da entidade, por exemplo.

Cunha diz que não existe nenhuma ligação entre a ONG e a família ou ao General Shopping. “As alegações deque a Cdpema atuaria em suposto interesse de terceiros são mentirosas, fruto de uma campanha de difamação sorrateira”, disse ele.

Na ação civil pública contra o estacionamento, a Procuradoria-Geral do Município de Guarulhos e a Cetesb, partes do processo assim como a Gazit, pedem a improcedência ao pedido de interdição do estacionamento. “A Cetesb concluiu não haver impedimento para atividade de implantação de garagem aberta”, afirma nota da prefeitura.

Já a Cetesb diz que a área não abrigou depósito de lixo nem foi classificada como contaminada. Também reiterou que o estacionamento atende aos parâmetros ambientais e não oferece riscos à saúde. “O terreno foi utilizado para atividades industriais de 1954 a 1986, de forma que a remediação tratou dos contaminantes ali identificados”, afirma.

CARLOS PETROCILO / Folhapress

Construção de estacionamento gera disputa entre empresa israelense, grupo de Guarulhos e ONG

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A construção de um estacionamento com 500 vagas em um dos principais shoppings de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, deu origem a uma disputa judicial que envolve empresas, ONGs, prefeitura e a Cetesb (companhia ambiental estadual).

A briga opõe a Gazit, empresa com sede em Israel, ao General Shopping, dono de diversos centros comerciais e controlado pela família Veronezi.

- Advertisement -anuncio

Em 2017, a Gazit pagou R$ 940 milhões para ficar com 70% das ações do shopping Internacional, que pertenciam ao General Shopping.

Um bolsão de estacionamento do empreendimento, porém, seguiu com os Veronezi e continuou sendo utilizado pelo Internacional em comodato até julho de 2022. Para resolver a situação, a Gazit comprou quatro terrenos para construir um novo estacionamento com 550 vagas.

Uma ONG de Guarulhos, a Cdpema (Comissão de Defesa e Preservação da Espécie e do Meio Ambiente), entrou então com uma ação civil pública, com pedido de liminar, para impedir as obras e a utilização desse novo estacionamento.

A entidade diz que o solo do terreno é contaminado, porque antes o imóvel foi utilizado como depósito de lixo, e contesta a autorização da Cetesb para uso do local.

A Gazit afirma que o galpão foi utilizado apenas como estacionamento dos caminhões da coleta de lixo e acusa a Cdpema de atuar em favor da família Veronezi.

“Sobre a suspeita de atuação ilegítima da Cpdema, há evidências de atuação seletiva da ONG para atender interesses particulares de grupo concorrente à Gazit Brasil”, disse a empresa, em nota.

Procurada por email, ligações telefônicas e mensagens no celular desde a última quarta-feira (7), a assessoria da General Shopping disse nesta terça (13) que não teria tempo para responder às questões sobre o caso.

O advogado da Cpdema, Cristiano Conte Rodrigues da Cunha, negou que a ONG atue a favor de algum grupo. “Essas alegações sobre suposto interesse de terceiros são a única forma dos empreendedores alegar defesa”, disse ele sobre a Gazit.

Na ação, o grupo israelense cita outros casos em que a Cdpema também teria atuado a favor da família Veronezi, incluindo na cidade de São Paulo e em São Sebastião, litoral norte do estado.

A Gazit não aponta no processo, porém, qualquer ligação entre a ONG e a família -não há nenhum Veronezi na direção da entidade, por exemplo.

Cunha diz que não existe nenhuma ligação entre a ONG e a família ou ao General Shopping. “As alegações deque a Cdpema atuaria em suposto interesse de terceiros são mentirosas, fruto de uma campanha de difamação sorrateira”, disse ele.

Na ação civil pública contra o estacionamento, a Procuradoria-Geral do Município de Guarulhos e a Cetesb, partes do processo assim como a Gazit, pedem a improcedência ao pedido de interdição do estacionamento. “A Cetesb concluiu não haver impedimento para atividade de implantação de garagem aberta”, afirma nota da prefeitura.

Já a Cetesb diz que a área não abrigou depósito de lixo nem foi classificada como contaminada. Também reiterou que o estacionamento atende aos parâmetros ambientais e não oferece riscos à saúde. “O terreno foi utilizado para atividades industriais de 1954 a 1986, de forma que a remediação tratou dos contaminantes ali identificados”, afirma.

CARLOS PETROCILO / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.