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Um estudo da Universidade de Florença, na Itália, indica que homens que se recuperaram de Covid-19 podem ter baixa contagem de esperma por um período. Amostras de 43 indivíduos com idades entre 30 e 65 anos foram analisadas na pesquisa, feita cerca de um mês após a recuperação dos pacientes. Entre eles, 25% tiveram baixa contagem de esperma e outros 20% apresentaram azoospermia, a ausência total de esperma no sêmen.

De acordo com o levantamento, publicado no início de fevereiro na revista Human Reproduction, participantes que foram internados em unidades de terapia intensiva com as formas graves da Covid-19 tiveram mais chance de ter azoospermia, se comparados com aqueles que tiveram casos mais leves da doença.

Segundo os pesquisadores, o estudo não prova que o novo coronavírus afeta diretamente a produção de esperma — isso porque os cientistas não tiveram acesso à contagem de esperma dos pacientes antes da infecção. No entanto, como todos eles tiveram filhos antes de apresentar azoospermia, é possível concluir que tinham uma quantidade viável de esperma.

Possíveis causas

Alguns medicamentos utilizados no tratamento da Covid-19, como antivirais, antibióticos e corticoides, podem ter afetado a contagem de esperma dos participantes, segundo o estudo. Também é possível que apenas o fato de estar doente faça que os homens tenham uma redução na produção. “Quanto mais doente você está, maior o efeito”, explica Ajay Nangia, professor de urologia na Universidade do Kansas.

A opinião é compartilhada por Boback Berookhim, diretor de fertilidade masculina e microcirurgia do Hospital Lenox Hill, em Nova York, nos EUA. “Pode não ser um fenômeno específico da Covid-19, mas decorrente de os pacientes terem tido uma doença severa e precisado de tratamento intensivo”, afirma.

Para Nangia, é necessário acompanhar os participantes por no mínimo 90 dias para saber se os efeitos são duradouros, já que o esperma precisa de meses para se desenvolver completamente. O professor afirma que os dados deste e de outros estudos indicam que a doença afeta os testículos e o esperma, ao menos por algum tempo. “No curto prazo, parece ser algo real”, diz ele. “É um efeito persistente, irreversível? Ainda não sabemos.”

Covid-19 pode diminuir a produção de esperma, aponta estudo

Os dados deste e, de outros estudos, indicam que a doença afeta os testículos

Pixabay

Um estudo da Universidade de Florença, na Itália, indica que homens que se recuperaram de Covid-19 podem ter baixa contagem de esperma por um período. Amostras de 43 indivíduos com idades entre 30 e 65 anos foram analisadas na pesquisa, feita cerca de um mês após a recuperação dos pacientes. Entre eles, 25% tiveram baixa contagem de esperma e outros 20% apresentaram azoospermia, a ausência total de esperma no sêmen.

De acordo com o levantamento, publicado no início de fevereiro na revista Human Reproduction, participantes que foram internados em unidades de terapia intensiva com as formas graves da Covid-19 tiveram mais chance de ter azoospermia, se comparados com aqueles que tiveram casos mais leves da doença.

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Segundo os pesquisadores, o estudo não prova que o novo coronavírus afeta diretamente a produção de esperma — isso porque os cientistas não tiveram acesso à contagem de esperma dos pacientes antes da infecção. No entanto, como todos eles tiveram filhos antes de apresentar azoospermia, é possível concluir que tinham uma quantidade viável de esperma.

Possíveis causas

Alguns medicamentos utilizados no tratamento da Covid-19, como antivirais, antibióticos e corticoides, podem ter afetado a contagem de esperma dos participantes, segundo o estudo. Também é possível que apenas o fato de estar doente faça que os homens tenham uma redução na produção. “Quanto mais doente você está, maior o efeito”, explica Ajay Nangia, professor de urologia na Universidade do Kansas.

A opinião é compartilhada por Boback Berookhim, diretor de fertilidade masculina e microcirurgia do Hospital Lenox Hill, em Nova York, nos EUA. “Pode não ser um fenômeno específico da Covid-19, mas decorrente de os pacientes terem tido uma doença severa e precisado de tratamento intensivo”, afirma.

Para Nangia, é necessário acompanhar os participantes por no mínimo 90 dias para saber se os efeitos são duradouros, já que o esperma precisa de meses para se desenvolver completamente. O professor afirma que os dados deste e de outros estudos indicam que a doença afeta os testículos e o esperma, ao menos por algum tempo. “No curto prazo, parece ser algo real”, diz ele. “É um efeito persistente, irreversível? Ainda não sabemos.”

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