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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Por iniciativa da Cufa (Central Única de Favelas) e do deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), será lançada na quarta-feira (14) a Frente Parlamentar em Defesa das Favelas e Respeito à Cidadania de seus Moradores.

O movimento é um esforço para pensar políticas públicas em âmbito nacional para o desenvolvimento das favelas, para pensar e elaborar projetos de lei sobre urbanização, educação, empreendedorismo e segurança nas comunidades.

Ao todo, dez ministros confirmaram participação no lançamento da frente parlamentar no Congresso Nacional, como Silvio Almeida (Direitos Humanos), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Ex-presidente e atual conselheiro da Cufa, Preto Zezé afirmou à reportagem que a criação da frente parlamentar é resultado de conversas entre lideranças do grupo e congressistas para ampliar o alcance das ações já realizadas nas comunidades.

“A Cufa existe há quase três décadas e se desenvolveu com ações com governadores, prefeitos e gestores públicos nos estados, mas estávamos conversando sobre o surgimento de um movimento que pudesse pautar politicamente o Congresso Nacional numa agenda de interesse da favela”, diz.

Ele se queixa que, muitas vezes, um prefeito comprometido com as pautas relacionadas ao desenvolvimento das favelas deixa o cargo, e a política pública iniciada na comunidade é interrompida pela nova gestão.

“Essa descontinuidade da política, muitas vezes, destrói o que foi construído. Nós precisamos colocar no Congresso essa visão de que as favelas não são mais coadjuvantes, mas protagonistas das mudanças, do processo que ajudamos a construir.”

Na mesma linha, Washington Quaquá diz que a principal tarefa da frente será centralizar articulações em nível nacional em torno da pauta de transformação das favelas brasileiras.

“É um movimento crucial para que se discuta a pacificação das favelas, obras de urbanização, investimento nas pessoas e na cultura. Em linhas gerais, é criar uma agenda nacional em torno da potência da favela”, diz o petista.

A principal iniciativa associada ao lançamento da frente parlamentar é o desenvolvimento de um programa chamado Favelas Potentes. O projeto foi criado após uma visita de parlamentares e integrantes da Cufa a Medellín, na Colômbia, para uma série de reuniões e trocas de experiências sobre o desenvolvimento das favelas.

Segundo Zezé, o Favelas Potentes seria um “cardápio de ações articuladas produzidas e coexecutadas com as favelas brasileiras no sentido de gerar inclusão e políticas integradas nos territórios”, em uma atuação conjunta entre os Poderes.

O requerimento para a criação da frente parlamentar foi redigido por Washington Quaquá e conta com 201 assinaturas de deputados das mais diversas colorações partidárias, como Zeca Dirceu (PT-PR) e André Ferreira (PL-PE).

Segundo o documento, um dos objetivos da frente parlamentar é apresentar projetos de lei que “visem o fortalecimento das políticas públicas voltadas para as favelas e periferias brasileiras”.

“É, acima de tudo, uma oportunidade de apresentar para o mundo político um olhar diferente sobre a favela. O fato de [um parlamentar] não conhecer produz um olhar antecipado. Queremos mostrar uma favela que é investimento, inovação. Acredito que vamos reverter muitas das visões, dos preconceitos que ainda habitam”, concluiu Preto Zezé.

CÉZAR FEITOZA / Folhapress

Cufa e deputados lançam Frente Parlamentar em Defesa das Favelas

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Por iniciativa da Cufa (Central Única de Favelas) e do deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), será lançada na quarta-feira (14) a Frente Parlamentar em Defesa das Favelas e Respeito à Cidadania de seus Moradores.

O movimento é um esforço para pensar políticas públicas em âmbito nacional para o desenvolvimento das favelas, para pensar e elaborar projetos de lei sobre urbanização, educação, empreendedorismo e segurança nas comunidades.

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Ao todo, dez ministros confirmaram participação no lançamento da frente parlamentar no Congresso Nacional, como Silvio Almeida (Direitos Humanos), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Ex-presidente e atual conselheiro da Cufa, Preto Zezé afirmou à reportagem que a criação da frente parlamentar é resultado de conversas entre lideranças do grupo e congressistas para ampliar o alcance das ações já realizadas nas comunidades.

“A Cufa existe há quase três décadas e se desenvolveu com ações com governadores, prefeitos e gestores públicos nos estados, mas estávamos conversando sobre o surgimento de um movimento que pudesse pautar politicamente o Congresso Nacional numa agenda de interesse da favela”, diz.

Ele se queixa que, muitas vezes, um prefeito comprometido com as pautas relacionadas ao desenvolvimento das favelas deixa o cargo, e a política pública iniciada na comunidade é interrompida pela nova gestão.

“Essa descontinuidade da política, muitas vezes, destrói o que foi construído. Nós precisamos colocar no Congresso essa visão de que as favelas não são mais coadjuvantes, mas protagonistas das mudanças, do processo que ajudamos a construir.”

Na mesma linha, Washington Quaquá diz que a principal tarefa da frente será centralizar articulações em nível nacional em torno da pauta de transformação das favelas brasileiras.

“É um movimento crucial para que se discuta a pacificação das favelas, obras de urbanização, investimento nas pessoas e na cultura. Em linhas gerais, é criar uma agenda nacional em torno da potência da favela”, diz o petista.

A principal iniciativa associada ao lançamento da frente parlamentar é o desenvolvimento de um programa chamado Favelas Potentes. O projeto foi criado após uma visita de parlamentares e integrantes da Cufa a Medellín, na Colômbia, para uma série de reuniões e trocas de experiências sobre o desenvolvimento das favelas.

Segundo Zezé, o Favelas Potentes seria um “cardápio de ações articuladas produzidas e coexecutadas com as favelas brasileiras no sentido de gerar inclusão e políticas integradas nos territórios”, em uma atuação conjunta entre os Poderes.

O requerimento para a criação da frente parlamentar foi redigido por Washington Quaquá e conta com 201 assinaturas de deputados das mais diversas colorações partidárias, como Zeca Dirceu (PT-PR) e André Ferreira (PL-PE).

Segundo o documento, um dos objetivos da frente parlamentar é apresentar projetos de lei que “visem o fortalecimento das políticas públicas voltadas para as favelas e periferias brasileiras”.

“É, acima de tudo, uma oportunidade de apresentar para o mundo político um olhar diferente sobre a favela. O fato de [um parlamentar] não conhecer produz um olhar antecipado. Queremos mostrar uma favela que é investimento, inovação. Acredito que vamos reverter muitas das visões, dos preconceitos que ainda habitam”, concluiu Preto Zezé.

CÉZAR FEITOZA / Folhapress

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