O ex-presidente Donald Trump é acusado de tentar reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020. Esta é a terceira vez em que o político do Partido Republicano se torna réu em um período de quatro meses.
Diante do tribunal federal em Washington na última quinta-feira (03/08), ele se declarou inocente de todas as acusações.
Trump diz que vai se candidatar às eleições presidências de 2024 e é o principal candidato republicano. No entanto, a nova acusação contra o ex-presidente implica em condições que poderiam impedi-lo de voltar ao poder.
Em entrevista ao Jornal Novabrasil, Emanuel Pessoa, advogado especializado em governança corporativa e direito societário, diz que esta é a primeira vez em que Donald Trump pode ficar fora da corrida eleitoral.
O advogado explica que a constituição norte-americana permite que candidatos concorram as eleições mesmo estando na cadeia. Com isso, Donald Trump poderia concorrer à presidência até mesmo em caso de prisão.
Porém, o cenário do ex-presidente é particular. Nos Estados Unidos existe uma norma para os candidatos que praticaram crimes que implica na desqualificação para cargos públicos.
Nesta nova acusação contra Trump, há uma indicação de que o ex-presidente teria cometido um tipo de crime de conspiração para “fraudar os Estados Unidos”, o que qualifica como uma dessas desqualificações. Se ele for condenado na categoria em questão, o republicano não pode concorrer novamente ao cargo.
“Essa é a primeira acusação criminal contra ele que efetivamente poderia torná-lo inelegível. Acho muito difícil acontecer, porque lei de contagem eleitoral que autoriza um candidato, se ele sentir verdadeiramente que ganhou a eleição, a contestar o resultado eleitoral”, avaliou Emanuel Pessoa.
Durante entrevista à radio Novabrasil, o advogado faz um comentário curioso sobre ao comparar o judiciário brasileiro ao norte-americano:
“No estado de São Paulo temos mais juízes estaduais do que nos Estados Unidos inteiro. ”
Confira a entrevista completa com o advogado Emanuel Pessoa com o jornalista Heródoto Barbeiro:

O ex-presidente Donald Trump é acusado de tentar reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020. Esta é a terceira vez em que o político do Partido Republicano se torna réu em um período de quatro meses.
Diante do tribunal federal em Washington na última quinta-feira (03/08), ele se declarou inocente de todas as acusações.
Trump diz que vai se candidatar às eleições presidências de 2024 e é o principal candidato republicano. No entanto, a nova acusação contra o ex-presidente implica em condições que poderiam impedi-lo de voltar ao poder.
Em entrevista ao Jornal Novabrasil, Emanuel Pessoa, advogado especializado em governança corporativa e direito societário, diz que esta é a primeira vez em que Donald Trump pode ficar fora da corrida eleitoral.
O advogado explica que a constituição norte-americana permite que candidatos concorram as eleições mesmo estando na cadeia. Com isso, Donald Trump poderia concorrer à presidência até mesmo em caso de prisão.
Porém, o cenário do ex-presidente é particular. Nos Estados Unidos existe uma norma para os candidatos que praticaram crimes que implica na desqualificação para cargos públicos.
Nesta nova acusação contra Trump, há uma indicação de que o ex-presidente teria cometido um tipo de crime de conspiração para “fraudar os Estados Unidos”, o que qualifica como uma dessas desqualificações. Se ele for condenado na categoria em questão, o republicano não pode concorrer novamente ao cargo.
“Essa é a primeira acusação criminal contra ele que efetivamente poderia torná-lo inelegível. Acho muito difícil acontecer, porque lei de contagem eleitoral que autoriza um candidato, se ele sentir verdadeiramente que ganhou a eleição, a contestar o resultado eleitoral”, avaliou Emanuel Pessoa.
Durante entrevista à radio Novabrasil, o advogado faz um comentário curioso sobre ao comparar o judiciário brasileiro ao norte-americano:
“No estado de São Paulo temos mais juízes estaduais do que nos Estados Unidos inteiro. ”
Confira a entrevista completa com o advogado Emanuel Pessoa com o jornalista Heródoto Barbeiro: