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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Lonnie. Eu quero falar sobre Lonnie”, disse LeBron James, ainda em quadra, interrompendo a primeira pergunta que lhe foi feita após a suada vitória por 104 a 101 do Los Angeles Lakers sobre o Golden State Warriors, na última segunda-feira (8).

Ele se referia a Lonnie Walker IV, improbabilíssimo herói da equipe roxa e amarela. O ala-armador de 24 anos, que nem entrava em quadra no princípio da série, tinha no início do último quarto zero arremesso tentado. Terminou o jogo com 15 pontos. E todo o time dos Warriors conseguiu 17 no período final.

Foi assim que a formação de Los Angeles abriu 3 a 1 na disputa melhor de sete, válida pelas semifinais da Conferência Oeste da NBA. É mais um duelo entre LeBron e seu rival histórico na liga norte-americana de basquete, Stephen Curry.

Os craques se encontraram quatro vezes seguidas na final, entre 2015 e 2018, quando James defendia o Cleveland Cavaliers. Era consenso que Curry -vencedor de três dessas quatro decisões- contava com um grupo mais qualificado de companheiros.

Agora, em novo jogo de xadrez entre os experientes e cerebrais jogadores, é LeBron, ao menos até agora, que vem recebendo maior ajuda. Os Lakers, neste momento, têm mais peças no tabuleiro. Mas mantêm a cautela.

“Estamos lidando com os atuais campeões”, observou James, mais do que habituado a enfrentar os Warriors.

Tão habituado que sabia exatamente a jogada desenhada na tentativa de empatar a última partida. As imagens da TV mostraram claramente o momento em que o ala de 38 anos -em sua 20ª temporada na NBA- indicou ao parceiro Anthony Davis o que fazer. Após a troca na marcação, Davis interceptou facilmente o passe que buscava Klay Thompson na zona morta.

Tamanho é o conhecimento entre os craques que o embate toma de fato ares de xadrez. A diferença é que, desta vez, com um elenco recentemente remodelado e cheio de jovens dispostos a ajudá-lo -sem falar em Davis, 30, que tem sido historicamente eficiente na defesa-, James pode se dar ao luxo de pensar mais e correr menos.

Curry, por sua vez, vê-se na situação em que já esteve LeBron. Sem ajuda consistente dos mais relevantes companheiros -no único jogo da série com boa produção de Thompson, o Golden State atropelou-, tem assumido tarefas que não costuma executar. Reconhecido como o melhor arremessador da história do basquete, ajustou seu jogo de acordo com a estratégia do adversário e, cercado por homens de roxo e amarelo, tem dado assistências como nunca.

No jogo 4, Stephen teve apenas pela terceira vez em sua fantástica história nos mata-matas da NBA um “triple-double”, dígitos duplos em três quesitos estatísticos: 31 pontos, 14 assistências e 10 rebotes. Mas, naquela que passou a ser chamada de “partida IV”, não teve Lonnie Walker IV.

“O Steph foi incrível”, disse o técnico Steve Kerr, tetracampeão comandando o armador, que hoje tem 35 anos. “O esforço dele é incrível, a resistência, com tudo o que [os Lakers] estão colocando no caminho dele. Fazer tudo isso, atacar, distribuir a bola… Incrível.”

Enquanto Curry se vê obrigado a fazer mais, James parece satisfeito em fazer menos, embora o menos de LeBron seja muito. Tem sido um desafio para o veteraníssimo encontrar um equilíbrio entre assegurar a vitória e conservar energia para a próxima. Por isso, quando algum companheiro mostra que pode carregar a responsabilidade na hora decisiva (antes de Lonnie e do excepcional Davis, decidiram jogos nestes “playoffs” Austin Reaves, 24, e Rui Hachimura, 25, com nenhuma ou quase nenhuma experiência anterior na fase decisiva do campeonato), LeBron lhe entrega a bola.

Não que esteja em quadra de maneira passiva. Na dura “partida IV”, o tetracampeão viu o que estava em jogo e assumiu a função de armador como ainda não havia feito no atual duelo com o Golden State. Com a bola, buscou ativamente o duelo com Curry, um defensor limitado. Foi assim à linha de lance livre. Ou atraiu marcação dupla e liberou espaço para Lonnie, aquele sobre quem queria falar.

Mas não muito.

James fez uma ode a Walker. Apontou, com justiça, Anthony Davis como o melhor defensor do basquetebol. E -após 42 minutos e 57 segundos em quadra, de 48 minutos possíveis- encerrou a entrevista com Chris Haynes, da TNT, entre a piada e a seriedade: “Estou cansado para caramba, saia da minha frente”.

Autointitulado “The King”, LeBron James sabe qual é a peça mais importante do xadrez. “O Rei” sabe também que precisa de seus súditos para derrubar Curry.

O jogo 5 está marcado para esta quarta-feira (10), em San Francisco, casa do Golden State.

MARCOS GUEDES / Folhapress

Em novo jogo de xadrez, LeBron James tem mais peças do que Stephen Curry

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Lonnie. Eu quero falar sobre Lonnie”, disse LeBron James, ainda em quadra, interrompendo a primeira pergunta que lhe foi feita após a suada vitória por 104 a 101 do Los Angeles Lakers sobre o Golden State Warriors, na última segunda-feira (8).

Ele se referia a Lonnie Walker IV, improbabilíssimo herói da equipe roxa e amarela. O ala-armador de 24 anos, que nem entrava em quadra no princípio da série, tinha no início do último quarto zero arremesso tentado. Terminou o jogo com 15 pontos. E todo o time dos Warriors conseguiu 17 no período final.

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Foi assim que a formação de Los Angeles abriu 3 a 1 na disputa melhor de sete, válida pelas semifinais da Conferência Oeste da NBA. É mais um duelo entre LeBron e seu rival histórico na liga norte-americana de basquete, Stephen Curry.

Os craques se encontraram quatro vezes seguidas na final, entre 2015 e 2018, quando James defendia o Cleveland Cavaliers. Era consenso que Curry -vencedor de três dessas quatro decisões- contava com um grupo mais qualificado de companheiros.

Agora, em novo jogo de xadrez entre os experientes e cerebrais jogadores, é LeBron, ao menos até agora, que vem recebendo maior ajuda. Os Lakers, neste momento, têm mais peças no tabuleiro. Mas mantêm a cautela.

“Estamos lidando com os atuais campeões”, observou James, mais do que habituado a enfrentar os Warriors.

Tão habituado que sabia exatamente a jogada desenhada na tentativa de empatar a última partida. As imagens da TV mostraram claramente o momento em que o ala de 38 anos -em sua 20ª temporada na NBA- indicou ao parceiro Anthony Davis o que fazer. Após a troca na marcação, Davis interceptou facilmente o passe que buscava Klay Thompson na zona morta.

Tamanho é o conhecimento entre os craques que o embate toma de fato ares de xadrez. A diferença é que, desta vez, com um elenco recentemente remodelado e cheio de jovens dispostos a ajudá-lo -sem falar em Davis, 30, que tem sido historicamente eficiente na defesa-, James pode se dar ao luxo de pensar mais e correr menos.

Curry, por sua vez, vê-se na situação em que já esteve LeBron. Sem ajuda consistente dos mais relevantes companheiros -no único jogo da série com boa produção de Thompson, o Golden State atropelou-, tem assumido tarefas que não costuma executar. Reconhecido como o melhor arremessador da história do basquete, ajustou seu jogo de acordo com a estratégia do adversário e, cercado por homens de roxo e amarelo, tem dado assistências como nunca.

No jogo 4, Stephen teve apenas pela terceira vez em sua fantástica história nos mata-matas da NBA um “triple-double”, dígitos duplos em três quesitos estatísticos: 31 pontos, 14 assistências e 10 rebotes. Mas, naquela que passou a ser chamada de “partida IV”, não teve Lonnie Walker IV.

“O Steph foi incrível”, disse o técnico Steve Kerr, tetracampeão comandando o armador, que hoje tem 35 anos. “O esforço dele é incrível, a resistência, com tudo o que [os Lakers] estão colocando no caminho dele. Fazer tudo isso, atacar, distribuir a bola… Incrível.”

Enquanto Curry se vê obrigado a fazer mais, James parece satisfeito em fazer menos, embora o menos de LeBron seja muito. Tem sido um desafio para o veteraníssimo encontrar um equilíbrio entre assegurar a vitória e conservar energia para a próxima. Por isso, quando algum companheiro mostra que pode carregar a responsabilidade na hora decisiva (antes de Lonnie e do excepcional Davis, decidiram jogos nestes “playoffs” Austin Reaves, 24, e Rui Hachimura, 25, com nenhuma ou quase nenhuma experiência anterior na fase decisiva do campeonato), LeBron lhe entrega a bola.

Não que esteja em quadra de maneira passiva. Na dura “partida IV”, o tetracampeão viu o que estava em jogo e assumiu a função de armador como ainda não havia feito no atual duelo com o Golden State. Com a bola, buscou ativamente o duelo com Curry, um defensor limitado. Foi assim à linha de lance livre. Ou atraiu marcação dupla e liberou espaço para Lonnie, aquele sobre quem queria falar.

Mas não muito.

James fez uma ode a Walker. Apontou, com justiça, Anthony Davis como o melhor defensor do basquetebol. E -após 42 minutos e 57 segundos em quadra, de 48 minutos possíveis- encerrou a entrevista com Chris Haynes, da TNT, entre a piada e a seriedade: “Estou cansado para caramba, saia da minha frente”.

Autointitulado “The King”, LeBron James sabe qual é a peça mais importante do xadrez. “O Rei” sabe também que precisa de seus súditos para derrubar Curry.

O jogo 5 está marcado para esta quarta-feira (10), em San Francisco, casa do Golden State.

MARCOS GUEDES / Folhapress

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