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PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – Um acerto de contas deve abrir a Cúpula do Novo Pacto de Financiamento, a ser promovida pelo governo da França nesta quinta e nesta sexta-feira (21 e 22). Já na cerimônia de abertura, os franceses devem anunciar o cumprimento da promessa de destinar US$ 100 bilhões para ações climáticas nos países em desenvolvimento.

Feita em 2009 pelo bloco desenvolvido, a promessa de arrecadação inclui esforços do setor privado e tinha como prazo o ano de 2020. A partir desse ano, a previsão é de que a destinação de US$ 100 bilhões para o clima se tornaria anual -algo que os países ricos ainda não preveem cumprir.

De acordo com fontes do governo francês, o montante já foi recentemente completado pelo bloco rico. No entanto, falta um sinal verde dos americanos para se confirmar o tom do anúncio em Paris, que ainda pode ser feito de forma menos conclusiva, como uma previsão de cumprimento do valor até a COP28 do Clima, em novembro.

A cúpula convocada por Macron para debate do financiamento climático por líderes mundiais terá a presença do presidente Lula (PT) a partir desta quinta-feira.

A retomada da confiança entre os blocos desenvolvido e em desenvolvimento é a principal razão para o anúncio no início da cúpula, ainda de acordo com o governo francês, que não vê viabilidade para engajar os países em uma discussão sobre inovações no financiamento global sob a baixa credibilidade com que o bloco desenvolvido tem sido visto pelos países em desenvolvimento.

Isso porque a falta de cumprimento da promessa feita em 2009 tem sido lembrada recorrentemente pelos países em desenvolvimento e motivado diversas travas em negociações sobre mudanças climáticas e biodiversidade. Sem garantia de financiamento, os países em desenvolvimento, em retorno, passaram a retardar as negociações sobre ações climáticas.

O contexto de avanço econômico chinês e a Guerra da Ucrânia também reforçam a necessidade de reconstrução da confiança do Ocidente com países em desenvolvimento que, em regiões como África e América Latina, ficam sob a disputa das influências da China, de um lado, e de americanos e europeus de outro.

A liderança climática sinalizada pela França com a articulação para a Cúpula do Novo Pacto de Financiamento também gera disputa por protagonismo dentro do bloco desenvolvido.

A reportagem apurou que a possibilidade de adiar para o final do ano o anúncio sobre a completude dos US$ 100 bilhões seria uma forma de compartilhar o protagonismo climático com outras lideranças do bloco desenvolvido, como os Estados Unidos e a Alemanha.

A Cúpula do Novo Pacto Global deve reunir mais de cem chefes de Estado nesta semana em Paris para mesas redondas de debates e dezenas de eventos paralelos que vão discutir propostas de reforma do financiamento em instituições multilaterais e bancos de desenvolvimento. O objetivo do encontro é direcionar investimentos para políticas de clima, biodiversidade e desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento, com foco nos mais vulneráveis.

O evento terá seis mesas redondas ao longo da quinta-feira e uma plenária de resumo das discussões na sexta pela manhã. As propostas colhidas ao longo das discussões terão seguimento nos próximos fóruns de líderes globais, como o G20 e a COP28.

Além de sinalizações e propostas de bancos de desenvolvimento, governos e empresas, a cúpula também deve anunciar um compromisso conjunto de instituições financeiras globais, como o Banco Mundial e o FMI (Fundo Monetário Internacional), sobre uma reforma do financiamento que contemple a crise climática e a vulnerabilidade dos países atingidos por catástrofes.

ANA CAROLINA AMARAL / Folhapress

França anunciará cumprimento dos US$ 100 bilhões para o clima

PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – Um acerto de contas deve abrir a Cúpula do Novo Pacto de Financiamento, a ser promovida pelo governo da França nesta quinta e nesta sexta-feira (21 e 22). Já na cerimônia de abertura, os franceses devem anunciar o cumprimento da promessa de destinar US$ 100 bilhões para ações climáticas nos países em desenvolvimento.

Feita em 2009 pelo bloco desenvolvido, a promessa de arrecadação inclui esforços do setor privado e tinha como prazo o ano de 2020. A partir desse ano, a previsão é de que a destinação de US$ 100 bilhões para o clima se tornaria anual -algo que os países ricos ainda não preveem cumprir.

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De acordo com fontes do governo francês, o montante já foi recentemente completado pelo bloco rico. No entanto, falta um sinal verde dos americanos para se confirmar o tom do anúncio em Paris, que ainda pode ser feito de forma menos conclusiva, como uma previsão de cumprimento do valor até a COP28 do Clima, em novembro.

A cúpula convocada por Macron para debate do financiamento climático por líderes mundiais terá a presença do presidente Lula (PT) a partir desta quinta-feira.

A retomada da confiança entre os blocos desenvolvido e em desenvolvimento é a principal razão para o anúncio no início da cúpula, ainda de acordo com o governo francês, que não vê viabilidade para engajar os países em uma discussão sobre inovações no financiamento global sob a baixa credibilidade com que o bloco desenvolvido tem sido visto pelos países em desenvolvimento.

Isso porque a falta de cumprimento da promessa feita em 2009 tem sido lembrada recorrentemente pelos países em desenvolvimento e motivado diversas travas em negociações sobre mudanças climáticas e biodiversidade. Sem garantia de financiamento, os países em desenvolvimento, em retorno, passaram a retardar as negociações sobre ações climáticas.

O contexto de avanço econômico chinês e a Guerra da Ucrânia também reforçam a necessidade de reconstrução da confiança do Ocidente com países em desenvolvimento que, em regiões como África e América Latina, ficam sob a disputa das influências da China, de um lado, e de americanos e europeus de outro.

A liderança climática sinalizada pela França com a articulação para a Cúpula do Novo Pacto de Financiamento também gera disputa por protagonismo dentro do bloco desenvolvido.

A reportagem apurou que a possibilidade de adiar para o final do ano o anúncio sobre a completude dos US$ 100 bilhões seria uma forma de compartilhar o protagonismo climático com outras lideranças do bloco desenvolvido, como os Estados Unidos e a Alemanha.

A Cúpula do Novo Pacto Global deve reunir mais de cem chefes de Estado nesta semana em Paris para mesas redondas de debates e dezenas de eventos paralelos que vão discutir propostas de reforma do financiamento em instituições multilaterais e bancos de desenvolvimento. O objetivo do encontro é direcionar investimentos para políticas de clima, biodiversidade e desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento, com foco nos mais vulneráveis.

O evento terá seis mesas redondas ao longo da quinta-feira e uma plenária de resumo das discussões na sexta pela manhã. As propostas colhidas ao longo das discussões terão seguimento nos próximos fóruns de líderes globais, como o G20 e a COP28.

Além de sinalizações e propostas de bancos de desenvolvimento, governos e empresas, a cúpula também deve anunciar um compromisso conjunto de instituições financeiras globais, como o Banco Mundial e o FMI (Fundo Monetário Internacional), sobre uma reforma do financiamento que contemple a crise climática e a vulnerabilidade dos países atingidos por catástrofes.

ANA CAROLINA AMARAL / Folhapress

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