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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Frente Povo Sem Medo, ligada do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), realizou na manhã desta quinta-feira (18) uma manifestação contra os constantes problemas apresentados nas linhas 8-diamante e 9-esmeralda de trens de São Paulo, operadas pela ViaMobilidade.

A Frente argumenta que em menos de um ano e meio foram registradas mais de 50 falhas e dez descarrilamentos, e que muitas vezes os passageiros são obrigados a descer nos trilhos e caminhar até a estação.

O protesto aconteceu na sede da empresa CCR, controladora da ViaMobilidade, na avenida Chedid Jafet, na Vila Olímpia.

O grupo carregava faixas e cartazes contra a privatização das linhas e ironizando as falhas da operação da empresa.

Segundo o coletivo, para reduzir gastos e aumentar os lucros, a ViaMobilidade teria diminuído o tempo de treinamento dos maquinistas de seis para dois meses e deixado de fazer a conservação dos trilhos e da infraestrutura das linhas.

O movimento afirma que, além de atrapalhar o deslocamento diário dos moradores de Parelheiros, Grajaú, Osasco e várias outras partes da região metropolitana, a empresa coloca a vida das pessoas em risco.

A ViaMobilidade afirmou que o treinamento dos operadores de trens tem duração mínima de quatro meses, conforme regulamento do contrato de concessão, fiscalizado por auditor independente e Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões.

Respondeu também que desde que assumiu a operação das duas linhas, em 27 de janeiro de 2022, investiu mais de R$ 1,7 bilhão em melhorias.

Segundo a companhia, a implementação das melhorias ocorre de forma gradual, e envolve a troca de trilhos, manutenção da rede aérea que transmite energia elétrica aos trens, reforma de estações, entre outras.

A manutenção, reforçou, precisa ser realizada durante a madrugada, em janela curtíssima de tempo, entre 1h e 3h. E que o controle tem sido intensificado também em horários de operação, sempre fora do pico para não impactar o transporte.

Em 17 de abril, a ViaMobilidade apresentou ao governo de São Paulo e ao Ministério Público uma proposta de acordo que prevê investimento de mais R$ 87 milhões para melhorias na infraestrutura dos ramais. Agora, a empresa aguarda resposta das partes.

O documento foi exigido pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em encontro realizado na última quinta-feira (13) e deveria ser entregue até a noite desta segunda.

Em nota, o Ministério Público de São Paulo diz que a documentação será analisada pelos promotores de Justiça que atuam no caso e por engenheiros.

“Serão verificadas as propostas sobre as medidas tendentes à eliminação de riscos de acidentes e conforto dos usuários, bem como o valor da indenização”, diz a nota.

Sobre a indenização, a reportagem apurou que os valores iniciais oferecidos pela concessionária não foram satisfatórios para a Promotoria.

Na última semana, a ViaMobilidade também havia apresentado proposta adicional de investimentos no valor de R$ 117 milhões a serem quase integralmente destinados à recuperação dos trilhos e dormentes das vias.

Em parecer técnico realizado a pedido do Ministério Público e publicado no último dia 22 de maio, técnicos dizem que a concessionária deve, urgentemente, tratar da segurança das vias, como manutenção de trilhos, dormentes e equipamentos, a fim de evitar acidentes graves.

Em pouco mais de um ano sob a administração da ViaMobilidade, as linhas 8-diamante e 9-esmeralda acumularam 166 falhas, ou seja, média de uma a cada três dias. As falhas abrangem o período de 27 de janeiro de 2022, quando a empresa passou a operar os dois ramais, e 31 de janeiro deste ano. São problemas em equipamentos, trens, trilhos, sistema de alimentação elétrica, rede aérea e sinalização.

Em 2019 inteiro, quando os dois ramais ainda eram administrados pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), foram contabilizadas 121 ocorrências. Nos dois anos seguintes, 2020 e 2021, somaram 34, mas com a ressalva de que a pandemia de Covid levou à redução de passageiros no sistema.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

Frente Povo Sem Medo protesta contra problemas nas linhas de trens de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Frente Povo Sem Medo, ligada do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), realizou na manhã desta quinta-feira (18) uma manifestação contra os constantes problemas apresentados nas linhas 8-diamante e 9-esmeralda de trens de São Paulo, operadas pela ViaMobilidade.

A Frente argumenta que em menos de um ano e meio foram registradas mais de 50 falhas e dez descarrilamentos, e que muitas vezes os passageiros são obrigados a descer nos trilhos e caminhar até a estação.

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O protesto aconteceu na sede da empresa CCR, controladora da ViaMobilidade, na avenida Chedid Jafet, na Vila Olímpia.

O grupo carregava faixas e cartazes contra a privatização das linhas e ironizando as falhas da operação da empresa.

Segundo o coletivo, para reduzir gastos e aumentar os lucros, a ViaMobilidade teria diminuído o tempo de treinamento dos maquinistas de seis para dois meses e deixado de fazer a conservação dos trilhos e da infraestrutura das linhas.

O movimento afirma que, além de atrapalhar o deslocamento diário dos moradores de Parelheiros, Grajaú, Osasco e várias outras partes da região metropolitana, a empresa coloca a vida das pessoas em risco.

A ViaMobilidade afirmou que o treinamento dos operadores de trens tem duração mínima de quatro meses, conforme regulamento do contrato de concessão, fiscalizado por auditor independente e Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões.

Respondeu também que desde que assumiu a operação das duas linhas, em 27 de janeiro de 2022, investiu mais de R$ 1,7 bilhão em melhorias.

Segundo a companhia, a implementação das melhorias ocorre de forma gradual, e envolve a troca de trilhos, manutenção da rede aérea que transmite energia elétrica aos trens, reforma de estações, entre outras.

A manutenção, reforçou, precisa ser realizada durante a madrugada, em janela curtíssima de tempo, entre 1h e 3h. E que o controle tem sido intensificado também em horários de operação, sempre fora do pico para não impactar o transporte.

Em 17 de abril, a ViaMobilidade apresentou ao governo de São Paulo e ao Ministério Público uma proposta de acordo que prevê investimento de mais R$ 87 milhões para melhorias na infraestrutura dos ramais. Agora, a empresa aguarda resposta das partes.

O documento foi exigido pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em encontro realizado na última quinta-feira (13) e deveria ser entregue até a noite desta segunda.

Em nota, o Ministério Público de São Paulo diz que a documentação será analisada pelos promotores de Justiça que atuam no caso e por engenheiros.

“Serão verificadas as propostas sobre as medidas tendentes à eliminação de riscos de acidentes e conforto dos usuários, bem como o valor da indenização”, diz a nota.

Sobre a indenização, a reportagem apurou que os valores iniciais oferecidos pela concessionária não foram satisfatórios para a Promotoria.

Na última semana, a ViaMobilidade também havia apresentado proposta adicional de investimentos no valor de R$ 117 milhões a serem quase integralmente destinados à recuperação dos trilhos e dormentes das vias.

Em parecer técnico realizado a pedido do Ministério Público e publicado no último dia 22 de maio, técnicos dizem que a concessionária deve, urgentemente, tratar da segurança das vias, como manutenção de trilhos, dormentes e equipamentos, a fim de evitar acidentes graves.

Em pouco mais de um ano sob a administração da ViaMobilidade, as linhas 8-diamante e 9-esmeralda acumularam 166 falhas, ou seja, média de uma a cada três dias. As falhas abrangem o período de 27 de janeiro de 2022, quando a empresa passou a operar os dois ramais, e 31 de janeiro deste ano. São problemas em equipamentos, trens, trilhos, sistema de alimentação elétrica, rede aérea e sinalização.

Em 2019 inteiro, quando os dois ramais ainda eram administrados pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), foram contabilizadas 121 ocorrências. Nos dois anos seguintes, 2020 e 2021, somaram 34, mas com a ressalva de que a pandemia de Covid levou à redução de passageiros no sistema.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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