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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Itamaraty informou nesta quinta-feira (25) que recebeu luz verde do governo canadense para a indicação do ex-chanceler Carlos França como embaixador do Brasil em Ottawa. A indicação de França, que chefiou o Ministério das Relações Exteriores em 2021 e 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), deverá agora ser analisada pelo Senado, Casa na qual precisará passar por uma sabatina.

Também no governo Bolsonaro, França chefiou a assessoria especial da Presidência e o cerimonial do Palácio do Planalto. Ele assumiu o Itamaraty após a saída de Ernesto Araújo, obrigado a pedir demissão após pressão do Congresso e do agronegócio devido à sua agenda ideológica anti-China.

Ao longo de sua gestão, França foi visto como um diplomata que atuou para moderar a guinada ultra-ideológica promovida pelo antecessor, sem abandonar a orientação conservadora do Planalto.

Ele adotou tom menos belicoso em relação à China e esteve à frente das negociações que levaram ao único encontro entre Bolsonaro e o presidente dos EUA, Joe Biden, em Los Angeles, em junho de 2022.

A imagem de moderado que tentou projetar no Itamaraty, porém, foi arranhada pela reunião que Bolsonaro realizou com embaixadores estrangeiros, também no ano passado. Na ocasião, o então presidente destilou teorias conspiratórias sobre urnas eletrônicas e ataques contra o sistema eleitoral brasileiro.

O episódio –descrito em reserva por diplomatas como vergonhoso e danoso aos interesses nacionais– acabou arrastando o Ministério das Relações Exteriores para a campanha de reeleição de Bolsonaro.

Embora o Itamaraty tenha tentado se manter distante do episódio, diplomatas ouvidos na ocasião disseram que a pasta acabou vinculada ao caso por ser o órgão responsável por aconselhar a Presidência da República sobre assuntos de política externa. Também cabe ao ministério o relacionamento com a comunidade diplomática sediada em Brasília –no caso, a plateia escolhida por Bolsonaro.

Além de França, outros integrantes da cúpula do Itamaraty no governo Bolsonaro já foram indicados para postos no exterior. O ex-secretário-geral do ministério Fernando Simas Magalhães foi designado como novo embaixador nos Países Baixos. Já o ex-embaixador em Washington Nestor Forster, amigo do escritor Olavo de Carvalho (1947-2022), foi indicado para o consulado-geral em Vancouver, no Canadá.

RICARDO DELLA COLETTA / Folhapress

Governo Lula indica ex-chanceler de Bolsonaro para chefiar embaixada no Canadá

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Itamaraty informou nesta quinta-feira (25) que recebeu luz verde do governo canadense para a indicação do ex-chanceler Carlos França como embaixador do Brasil em Ottawa. A indicação de França, que chefiou o Ministério das Relações Exteriores em 2021 e 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), deverá agora ser analisada pelo Senado, Casa na qual precisará passar por uma sabatina.

Também no governo Bolsonaro, França chefiou a assessoria especial da Presidência e o cerimonial do Palácio do Planalto. Ele assumiu o Itamaraty após a saída de Ernesto Araújo, obrigado a pedir demissão após pressão do Congresso e do agronegócio devido à sua agenda ideológica anti-China.

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Ao longo de sua gestão, França foi visto como um diplomata que atuou para moderar a guinada ultra-ideológica promovida pelo antecessor, sem abandonar a orientação conservadora do Planalto.

Ele adotou tom menos belicoso em relação à China e esteve à frente das negociações que levaram ao único encontro entre Bolsonaro e o presidente dos EUA, Joe Biden, em Los Angeles, em junho de 2022.

A imagem de moderado que tentou projetar no Itamaraty, porém, foi arranhada pela reunião que Bolsonaro realizou com embaixadores estrangeiros, também no ano passado. Na ocasião, o então presidente destilou teorias conspiratórias sobre urnas eletrônicas e ataques contra o sistema eleitoral brasileiro.

O episódio –descrito em reserva por diplomatas como vergonhoso e danoso aos interesses nacionais– acabou arrastando o Ministério das Relações Exteriores para a campanha de reeleição de Bolsonaro.

Embora o Itamaraty tenha tentado se manter distante do episódio, diplomatas ouvidos na ocasião disseram que a pasta acabou vinculada ao caso por ser o órgão responsável por aconselhar a Presidência da República sobre assuntos de política externa. Também cabe ao ministério o relacionamento com a comunidade diplomática sediada em Brasília –no caso, a plateia escolhida por Bolsonaro.

Além de França, outros integrantes da cúpula do Itamaraty no governo Bolsonaro já foram indicados para postos no exterior. O ex-secretário-geral do ministério Fernando Simas Magalhães foi designado como novo embaixador nos Países Baixos. Já o ex-embaixador em Washington Nestor Forster, amigo do escritor Olavo de Carvalho (1947-2022), foi indicado para o consulado-geral em Vancouver, no Canadá.

RICARDO DELLA COLETTA / Folhapress

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