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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Igualdade Racial, do Brasil, e o Ministério da Igualdade, da Espanha, publicaram uma nota conjunta nesta terça-feira (23) e afirmaram que o caso de racismo contra Vinicius Junior, do Real Madrid, não foi um caso isolado.

“O referido acordo baseia-se no fato de que o racismo é estrutural em nossas sociedades e que eventos como o ocorrido em Valência não são eventos isolados, mas estão profundamente enraizados na sociedade”, diz o texto conjunto das pastas.

O comunicado lembra que os dois países assinaram um memorando para promoção da igualdade racial, no qual a preocupação com o esporte é um dos pontos citados.

“[Existe] a obrigação de todas as instituições competentes responderem com a maior diligência para agir contra este e todos os casos que ocorrem no campo desportivo e que não podem ficar impunes, garantindo o acompanhamento, proteção e reparação das vítimas desses crimes”, completa a nota dos dois ministérios.

No último domingo (21), quando o Real enfrentava o Valência, Vinicius Junior acusou torcedores de o chamarem de “macaco” –vídeos nas redes sociais mostram os cantos das arquibancadas. O episódio gerou discussão entre atletas das duas equipes e o brasileiro, mais tarde na partida, acabou expulso.

Como reação inicial, tanto a La Liga, quanto o Valência e setores da mídia espanhola tentaram minimizar o caso. O torneio, por exemplo, disse que existe “uma pequena porcentagem de racistas em nosso futebol”, enquanto o clube afirmou se tratar de “atos isolados” de seus torcedores, mesmo tom adotado pelo jornal local Super Deporte, que classificou o acontecimento como um “incidente racista condenável, mas totalmente isolado”.

Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com Vinicius Junior e o Itamaraty mobilizou a diplomacia brasileira para pressionar as autoridades espanholas.

O atleta publicou um vídeo nas redes sociais compilando uma série de ataques racistas que sofreu desde que chegou ao Real, em 2018.

Nesta terça, a polícia da Espanha prendeu sete pessoas suspeitas de racismo contra o brasileiro, dentre eles, três dos que teriam feito ofensas ao atleta durante a partida de domingo.

Outras quatro pessoas foram detidas como parte da investigação sobre o boneco com o uniforme do atacante pendurado em uma ponte da capital espanhola fim de janeiro.

Os quatro detidos em Madri são considerados supostamente responsáveis por um “crime de ódio”, segundo a polícia, em nota. Três são “membros ativos de um grupo radical de torcedores de um clube madrileno”.

JOÃO GABRIEL / Folhapress

Governos do Brasil e da Espanha dizem que racismo contra Vinicius Junior não foi caso isolado

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Igualdade Racial, do Brasil, e o Ministério da Igualdade, da Espanha, publicaram uma nota conjunta nesta terça-feira (23) e afirmaram que o caso de racismo contra Vinicius Junior, do Real Madrid, não foi um caso isolado.

“O referido acordo baseia-se no fato de que o racismo é estrutural em nossas sociedades e que eventos como o ocorrido em Valência não são eventos isolados, mas estão profundamente enraizados na sociedade”, diz o texto conjunto das pastas.

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O comunicado lembra que os dois países assinaram um memorando para promoção da igualdade racial, no qual a preocupação com o esporte é um dos pontos citados.

“[Existe] a obrigação de todas as instituições competentes responderem com a maior diligência para agir contra este e todos os casos que ocorrem no campo desportivo e que não podem ficar impunes, garantindo o acompanhamento, proteção e reparação das vítimas desses crimes”, completa a nota dos dois ministérios.

No último domingo (21), quando o Real enfrentava o Valência, Vinicius Junior acusou torcedores de o chamarem de “macaco” –vídeos nas redes sociais mostram os cantos das arquibancadas. O episódio gerou discussão entre atletas das duas equipes e o brasileiro, mais tarde na partida, acabou expulso.

Como reação inicial, tanto a La Liga, quanto o Valência e setores da mídia espanhola tentaram minimizar o caso. O torneio, por exemplo, disse que existe “uma pequena porcentagem de racistas em nosso futebol”, enquanto o clube afirmou se tratar de “atos isolados” de seus torcedores, mesmo tom adotado pelo jornal local Super Deporte, que classificou o acontecimento como um “incidente racista condenável, mas totalmente isolado”.

Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com Vinicius Junior e o Itamaraty mobilizou a diplomacia brasileira para pressionar as autoridades espanholas.

O atleta publicou um vídeo nas redes sociais compilando uma série de ataques racistas que sofreu desde que chegou ao Real, em 2018.

Nesta terça, a polícia da Espanha prendeu sete pessoas suspeitas de racismo contra o brasileiro, dentre eles, três dos que teriam feito ofensas ao atleta durante a partida de domingo.

Outras quatro pessoas foram detidas como parte da investigação sobre o boneco com o uniforme do atacante pendurado em uma ponte da capital espanhola fim de janeiro.

Os quatro detidos em Madri são considerados supostamente responsáveis por um “crime de ódio”, segundo a polícia, em nota. Três são “membros ativos de um grupo radical de torcedores de um clube madrileno”.

JOÃO GABRIEL / Folhapress

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