O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, informou que não vai conseguir incluir no questionário do Censo 2022 a pergunta sobre orientação sexual e identidade de gênero. O instituto alega que o Censo está previsto para iniciar daqui a menos de 2 meses e não tem condições de elaborar o questionamento “com técnica e metodologia responsáveis e adequadas – muito menos com os cuidados e o respeito que o tema e a sociedade merecem”. A coleta do Censo está prevista para ter início em 1º de agosto.

A inclusão desta questão foi imposta pela Justiça Federal do Acre a pedido do Ministério Público. O argumento é que a falta destes dados dificulta o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIA+. O IBGE acionou a Advocacia Geral da União para recorrer da decisão e, caso perca na justiça, ameaça adiar novamente o levantamento censitário. O Censo deveria ter ocorrido em 2020, mas foi adiado por 2 anos por causa das restrições em meio à pandemia.

jornal O Estado de S.Paulo

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, informou que não vai conseguir incluir no questionário do Censo 2022 a pergunta sobre orientação sexual e identidade de gênero. O instituto alega que o Censo está previsto para iniciar daqui a menos de 2 meses e não tem condições de elaborar o questionamento “com técnica e metodologia responsáveis e adequadas – muito menos com os cuidados e o respeito que o tema e a sociedade merecem”. A coleta do Censo está prevista para ter início em 1º de agosto.

A inclusão desta questão foi imposta pela Justiça Federal do Acre a pedido do Ministério Público. O argumento é que a falta destes dados dificulta o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIA+. O IBGE acionou a Advocacia Geral da União para recorrer da decisão e, caso perca na justiça, ameaça adiar novamente o levantamento censitário. O Censo deveria ter ocorrido em 2020, mas foi adiado por 2 anos por causa das restrições em meio à pandemia.

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