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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Moradores de várias cidades do interior de São Paulo ficaram surpresos na noite desta segunda-feira (19) ao avistarem luzes brilhantes e coloridas em formato de bolas no céu, a partir das 19h. As luzes foram vistas também em municípios do Paraná, Minas Gerais e Goiás.

Em relatos nas redes sociais, moradores de Araraquara, Pirassununga, Mococa, Santa Rita do Passa Quatro, Itatiba, São Carlos e Ribeirão Preto compartilharam impressões sobre o fenômeno. Para especialistas, as luzes podem provenientes de lixo espacial ou de bólidos, que são meteoros brilhantes.

“A princípio, eu vi que [a luz] não está com cara de ser meteoro, nem bólido. Está com cara de lixo espacial reentrando na nossa atmosfera”, diz o astrônomo Julio Lobo, do Observatório Municipal de Campinas, e parte da Exoss Citizen Science, organização sem fins lucrativos que monitora e estudo meteoros no Brasil.

Para ele, um indicativo trata-se de lixo espacial é a duração da visibilidade do objeto.

“Eu digo isso porque muita gente teve tempo de tirar o celular do bolso e filmar, geralmente, quando é um meteoro é uma coisa rápida, dura poucos segundos. Pelas características físicas dele tudo leva a crer que possa ser lixo espacial”, diz.

Apesar disso, ele diz que ainda é cedo para cravar de fato o que era o objeto.

Já Wagner Amaral, professor de geologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e membro da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, discorda do colega e acha que o objeto era sim um bólido.

“As primeiras informações, os primeiros cálculos, indicam, sugerem que seja, de fato, um grande meteoro, e esse meteoro recebe o nome de bólido ou fireball, uma bola de fogo. O tamanho ainda desse meteoro não foi estimado, mas sabe-se que é um dos grandes. A Bramon tem feito alguns cálculos para, nos próximos dias, tentar quantificar a dimensão desse bólido”, adianta.

“Esse meteoro entrou na atmosfera em um angulo raso, cerca de 5 graus. Os cálculos têm mostrado que a velocidade era muito alta, cerca de 14 km por segundo. É muito rápido. Esse dado nos indica que se fosse um objeto do tipo lixo espacial adentrando na atmosfera, ele percorreria a distância de entrada numa velocidade pelo menos metade dessa que foi calculada”, afirma.

A rocha espacial atingiu a atmosfera da Terra em um ângulo de 4,9°, em relação ao solo, diz a Bramon, e começou a brilhar a 72 km de altitude sobre Serra da Piedade (MG). Seguiu a 53,1 mil km/h, percorrendo 442,2 km em 30 segundos, e desapareceu a 34,3 km de altitude, sobre o município de Elias Fausto (SP).

“A cor que as pessoas relatam, esse brilho esverdeado, é justamente do atrito, da interação dessa rocha com a atmosfera. Abaixo de 70 km, quando o meteoro começa a ir caindo em direção ao solo, ele vai exibindo cores mais quentes, cores avermelhadas, alaranjadas”, afirma Amaral.

FRANCISCO LIMA NETO E CRISTINA CAMARGO / Folhapress

Moradores enxergam luzes coloridas no céu de várias cidades do Brasil

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Moradores de várias cidades do interior de São Paulo ficaram surpresos na noite desta segunda-feira (19) ao avistarem luzes brilhantes e coloridas em formato de bolas no céu, a partir das 19h. As luzes foram vistas também em municípios do Paraná, Minas Gerais e Goiás.

Em relatos nas redes sociais, moradores de Araraquara, Pirassununga, Mococa, Santa Rita do Passa Quatro, Itatiba, São Carlos e Ribeirão Preto compartilharam impressões sobre o fenômeno. Para especialistas, as luzes podem provenientes de lixo espacial ou de bólidos, que são meteoros brilhantes.

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“A princípio, eu vi que [a luz] não está com cara de ser meteoro, nem bólido. Está com cara de lixo espacial reentrando na nossa atmosfera”, diz o astrônomo Julio Lobo, do Observatório Municipal de Campinas, e parte da Exoss Citizen Science, organização sem fins lucrativos que monitora e estudo meteoros no Brasil.

Para ele, um indicativo trata-se de lixo espacial é a duração da visibilidade do objeto.

“Eu digo isso porque muita gente teve tempo de tirar o celular do bolso e filmar, geralmente, quando é um meteoro é uma coisa rápida, dura poucos segundos. Pelas características físicas dele tudo leva a crer que possa ser lixo espacial”, diz.

Apesar disso, ele diz que ainda é cedo para cravar de fato o que era o objeto.

Já Wagner Amaral, professor de geologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e membro da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, discorda do colega e acha que o objeto era sim um bólido.

“As primeiras informações, os primeiros cálculos, indicam, sugerem que seja, de fato, um grande meteoro, e esse meteoro recebe o nome de bólido ou fireball, uma bola de fogo. O tamanho ainda desse meteoro não foi estimado, mas sabe-se que é um dos grandes. A Bramon tem feito alguns cálculos para, nos próximos dias, tentar quantificar a dimensão desse bólido”, adianta.

“Esse meteoro entrou na atmosfera em um angulo raso, cerca de 5 graus. Os cálculos têm mostrado que a velocidade era muito alta, cerca de 14 km por segundo. É muito rápido. Esse dado nos indica que se fosse um objeto do tipo lixo espacial adentrando na atmosfera, ele percorreria a distância de entrada numa velocidade pelo menos metade dessa que foi calculada”, afirma.

A rocha espacial atingiu a atmosfera da Terra em um ângulo de 4,9°, em relação ao solo, diz a Bramon, e começou a brilhar a 72 km de altitude sobre Serra da Piedade (MG). Seguiu a 53,1 mil km/h, percorrendo 442,2 km em 30 segundos, e desapareceu a 34,3 km de altitude, sobre o município de Elias Fausto (SP).

“A cor que as pessoas relatam, esse brilho esverdeado, é justamente do atrito, da interação dessa rocha com a atmosfera. Abaixo de 70 km, quando o meteoro começa a ir caindo em direção ao solo, ele vai exibindo cores mais quentes, cores avermelhadas, alaranjadas”, afirma Amaral.

FRANCISCO LIMA NETO E CRISTINA CAMARGO / Folhapress

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