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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil ainda busca esclarecer os momentos que antecederam o ataque de um homem armado a uma escola de Cambé, no norte do Paraná, na manhã de segunda-feira (19).

Os tiros atingiram e mataram dois alunos do Colégio Estadual Professora Helena Kolody -uma adolescente de 17 anos, que morreu ainda na escola, e outro adolescente, de 16, que chegou a ser internado em um hospital, mas morreu nesta terça (20).

O atirador, um ex-aluno de 21 anos, foi preso. O nome dele não foi divulgado pela polícia.

De acordo com o Ministério Público, o homem responde a uma ação penal desde o final do ano passado por tentativa de homicídio com uso de arma branca (faca). Em entrevista à imprensa, o secretário de Estado da Segurança Pública, Hudson Teixeira, disse que a vítima desse crime foi um estudante de Rolândia, cidade próxima a Cambé e onde o homem fazia um curso técnico. A ação penal tramita em sigilo -à época, a Promotoria disse que o denunciado fugiu logo após o crime, o que impossibilitou sua prisão em flagrante. A vítima não sofreu lesão.

O crime em Cambé gerou forte comoção na cidade, que tem cerca de 100 mil habitantes e é vizinha a Londrina (PR). As aulas na escola, onde estão matriculados 600 alunos dos ensinos fundamental e médio, estão suspensas por tempo indeterminado.

Veja o que se sabe sobre o crime.

ATAQUE E VÍTIMAS

De acordo com a Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública), por volta das 9h de segunda-feira (19), um homem de 21 anos que estudou no colégio até 2014 entrou na unidade e pediu seu histórico escolar. Segundo o secretário da pasta, Hudson Teixeira, o homem foi até o banheiro e vestiu uma capa preta, a mesma que aparece em um vídeo no qual ele faz ameaças -a Sesp não deu detalhes sobre essa gravação.

Ao sair do banheiro, ele começou a atirar no corredor e foi até o fundo do colégio. Ele usava um revólver calibre 38 e tinha 50 munições e sete carregadores. Foram 16 tiros no total. As balas atingiram dois estudantes, o casal de namorados Karoline Verri Alves, 17, e Luan Augusto da Silva, 16. O atirador foi preso minutos depois.

A jovem morreu na hora e foi velada nesta terça. Gravemente ferido, o outro adolescente foi levado para a Santa Casa de Cambé e depois acabou transferido para o Hospital Universitário de Londrina, segunda maior cidade do Paraná, mas também morreu.

DOIS PRESOS

Em um primeiro momento, o Governo do Paraná chegou a afirmar que o atirador havia sido imobilizado por um professor do colégio que havia passado por treinamento recente sobre ataques a escolas.

Depois, porém, uma nova versão foi divulgada pelas autoridades, indicando que o atirador teria sido imobilizado por um homem que trabalha em um local próximo. Trata-se de Joel de Oliveira, 62, que disse à imprensa ter conseguido desarmar o atirador e segurá-lo até a chegada da PM.

Materiais foram apreendidos na casa do atirador após sua prisão em flagrante.

De acordo com o secretário Teixeira, a PM foi acionada por um “botão do pânico” instalado na escola e demorou três minutos para chegar ao local. A Sesp ainda não informou, contudo, quanto tempo exatamente o atirador permaneceu na escola.

Ainda na noite de segunda, a Polícia Civil anunciou que prendeu outro homem, suspeito de ajudar no plano de ataque à escola. Ele também tem 21 anos e sua identidade não foi revelada. Ambos estão sob custódia da Polícia Penal.

DEPOIMENTO DO ATIRADOR

Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil de Londrina, Fernando Amarantino Ribeiro, o crime foi planejado ao longo de meses, período em que o atirador comprou arma e munições.

Em depoimento, ele disse aos investigadores que o ataque foi uma “retaliação” pelo período em que sofreu bullying naquela escola, praticado por alunos que tinham a mesma idade dele à época, 15 anos.

De acordo com o secretário Teixeira, o atirador disse aos investigadores que tem esquizofrenia e que seu objetivo na escola era “matar o máximo de pessoas possíveis”. Ele não tinha vínculo com o casal de namorados que matou.

A Polícia Civil continua investigando o caso.

REPERCUSSÃO

O caso em Cambé repercutiu nacionalmente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma mensagem em suas redes sociais na qual disse ter recebido a notícia do ataque com tristeza e indignação.

“Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas”, escreveu Lula.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que informações necessárias ao esclarecimento do crime na escola estão sendo compartilhadas entre o governo federal e a polícia do estado. “Novamente a apologia à violência, inclusive via internet, exerceu um papel essencial na tragédia”, afirmou.

Segundo Dino, o trabalho integrado com estados e municípios, no âmbito do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública), continua a ser a “principal estratégia para enfrentamento à violência”.

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), decretou luto oficial de três dias. E informou nesta terça que vai reforçar o atendimento psicológico nas instituições de ensino de todo o estado.

Segundo ele, o Colégio Estadual Helena Kolody receberá a partir desta quinta (22) profissionais capacitados para atendimento de alunos, pais, professores e colaboradores.

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

O que se sabe sobre o ataque a escola em Cambé (PR)

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil ainda busca esclarecer os momentos que antecederam o ataque de um homem armado a uma escola de Cambé, no norte do Paraná, na manhã de segunda-feira (19).

Os tiros atingiram e mataram dois alunos do Colégio Estadual Professora Helena Kolody -uma adolescente de 17 anos, que morreu ainda na escola, e outro adolescente, de 16, que chegou a ser internado em um hospital, mas morreu nesta terça (20).

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O atirador, um ex-aluno de 21 anos, foi preso. O nome dele não foi divulgado pela polícia.

De acordo com o Ministério Público, o homem responde a uma ação penal desde o final do ano passado por tentativa de homicídio com uso de arma branca (faca). Em entrevista à imprensa, o secretário de Estado da Segurança Pública, Hudson Teixeira, disse que a vítima desse crime foi um estudante de Rolândia, cidade próxima a Cambé e onde o homem fazia um curso técnico. A ação penal tramita em sigilo -à época, a Promotoria disse que o denunciado fugiu logo após o crime, o que impossibilitou sua prisão em flagrante. A vítima não sofreu lesão.

O crime em Cambé gerou forte comoção na cidade, que tem cerca de 100 mil habitantes e é vizinha a Londrina (PR). As aulas na escola, onde estão matriculados 600 alunos dos ensinos fundamental e médio, estão suspensas por tempo indeterminado.

Veja o que se sabe sobre o crime.

ATAQUE E VÍTIMAS

De acordo com a Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública), por volta das 9h de segunda-feira (19), um homem de 21 anos que estudou no colégio até 2014 entrou na unidade e pediu seu histórico escolar. Segundo o secretário da pasta, Hudson Teixeira, o homem foi até o banheiro e vestiu uma capa preta, a mesma que aparece em um vídeo no qual ele faz ameaças -a Sesp não deu detalhes sobre essa gravação.

Ao sair do banheiro, ele começou a atirar no corredor e foi até o fundo do colégio. Ele usava um revólver calibre 38 e tinha 50 munições e sete carregadores. Foram 16 tiros no total. As balas atingiram dois estudantes, o casal de namorados Karoline Verri Alves, 17, e Luan Augusto da Silva, 16. O atirador foi preso minutos depois.

A jovem morreu na hora e foi velada nesta terça. Gravemente ferido, o outro adolescente foi levado para a Santa Casa de Cambé e depois acabou transferido para o Hospital Universitário de Londrina, segunda maior cidade do Paraná, mas também morreu.

DOIS PRESOS

Em um primeiro momento, o Governo do Paraná chegou a afirmar que o atirador havia sido imobilizado por um professor do colégio que havia passado por treinamento recente sobre ataques a escolas.

Depois, porém, uma nova versão foi divulgada pelas autoridades, indicando que o atirador teria sido imobilizado por um homem que trabalha em um local próximo. Trata-se de Joel de Oliveira, 62, que disse à imprensa ter conseguido desarmar o atirador e segurá-lo até a chegada da PM.

Materiais foram apreendidos na casa do atirador após sua prisão em flagrante.

De acordo com o secretário Teixeira, a PM foi acionada por um “botão do pânico” instalado na escola e demorou três minutos para chegar ao local. A Sesp ainda não informou, contudo, quanto tempo exatamente o atirador permaneceu na escola.

Ainda na noite de segunda, a Polícia Civil anunciou que prendeu outro homem, suspeito de ajudar no plano de ataque à escola. Ele também tem 21 anos e sua identidade não foi revelada. Ambos estão sob custódia da Polícia Penal.

DEPOIMENTO DO ATIRADOR

Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil de Londrina, Fernando Amarantino Ribeiro, o crime foi planejado ao longo de meses, período em que o atirador comprou arma e munições.

Em depoimento, ele disse aos investigadores que o ataque foi uma “retaliação” pelo período em que sofreu bullying naquela escola, praticado por alunos que tinham a mesma idade dele à época, 15 anos.

De acordo com o secretário Teixeira, o atirador disse aos investigadores que tem esquizofrenia e que seu objetivo na escola era “matar o máximo de pessoas possíveis”. Ele não tinha vínculo com o casal de namorados que matou.

A Polícia Civil continua investigando o caso.

REPERCUSSÃO

O caso em Cambé repercutiu nacionalmente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma mensagem em suas redes sociais na qual disse ter recebido a notícia do ataque com tristeza e indignação.

“Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas”, escreveu Lula.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que informações necessárias ao esclarecimento do crime na escola estão sendo compartilhadas entre o governo federal e a polícia do estado. “Novamente a apologia à violência, inclusive via internet, exerceu um papel essencial na tragédia”, afirmou.

Segundo Dino, o trabalho integrado com estados e municípios, no âmbito do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública), continua a ser a “principal estratégia para enfrentamento à violência”.

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), decretou luto oficial de três dias. E informou nesta terça que vai reforçar o atendimento psicológico nas instituições de ensino de todo o estado.

Segundo ele, o Colégio Estadual Helena Kolody receberá a partir desta quinta (22) profissionais capacitados para atendimento de alunos, pais, professores e colaboradores.

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

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