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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ONU manifestou preocupação nesta segunda-feira (22) com disputas étnicas no Sudão que, segundo a entidade, podem prolongar o conflito iniciado há pouco mais de um mês. Os combates entre as forças do Exército regular e do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido já mataram ao menos mil pessoas e deixaram mais de 5.200 feridas no país africano.

“A crescente etnicização do conflito ameaça prolongá-lo, com implicações para a região”, disse o chefe da missão da ONU no Sudão, Volker Perthes. “Em algumas partes do país, os confrontos entre as duas formações armadas se transformaram em tensões comunitárias ou desencadearam conflitos entre as comunidades”, acrescentou.

As partes envolvidas no conflito anunciaram uma nova tentativa de acordo de cessar-fogo de uma semana, que deveria entrar em vigor na tarde desta segunda para a chegada de ajuda humanitária. No entanto, novos combates entre forças do Exército e dos paramilitares foram registrados ao longo do dia.

A ONU confirmou “combates e movimentos de tropas” durante toda a segunda, apesar do acordo de cessar-fogo. Depois da entrada em vigor da trégua às 16h45 (horário de Brasília), enfrentamentos continuavam sendo registrados no nordeste da capital, Cartum, segundo testemunhas.

Preocupado com a questão humanitária, Volker Perthes, da ONU, fez um apelo ao Exército e aos paramilitares para que cumpram a tregua. Várias tentativas de cessar-fogo já fracassaram desde que o conflito explodiu, em 15 de abril.

Os confrontos colocam em lados opostos o general Fatah al-Burhan, do Exército, e o também general Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como Hemedti, que comanda o grupo paramilitar (Forças de Apoio Rápido). Representantes dos dois grupos teriam concordado com a nova tentativa de cessar-fogo, mediada por autoridades dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.

“Continuo pedindo às partes que cumpram este acordo assinado há dois dias. Este é um avanço bem-vindo, embora os combates e os movimentos de tropas tenham continuado ao longo do dia”, afirmou Perthes.

O conflito no Sudão deixou mil mortos e superou a marca de 1 milhão de pessoas deslocadas. O número foi divulgado na semana passada pelo Acnur, a agência da ONU para refugiados.

Aproximadamente 840 mil pessoas foram forçadas a se deslocar internamente, enquanto outras 250 mil tiveram de deixar o país, de acordo com Matthew Saltmarsh, porta-voz da organização. Até agora, o Egito foi a nação que mais recebeu refugiados sudaneses: 110 mil pessoas desde o início dos combates. Outros países vizinhos do Sudão, entre os quais Chade, Etiópia e Sudão do Sul também receberam refugiados.

No início do mês, a ONU alertou que o número de deslocados estava criando uma crise humanitária que poderia se estender para outras nações já sobrecarregadas de problemas internos.

Perthes também disse estar “horrorizado com os relatos de violência sexual contra mulheres e meninas, incluindo denúncias de estupro em Cartum e em Darfur”, no oeste do país. Cerca de 860 civis, incluindo 190 crianças, morreram desde o início do conflito, e 3.500 civis ficaram feridos, conforme dados citados por Perthes nesta segunda-feira.

Redação / Folhapress

ONU diz temer que conflito no Sudão se estenda devido a cenário de disputas étnicas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ONU manifestou preocupação nesta segunda-feira (22) com disputas étnicas no Sudão que, segundo a entidade, podem prolongar o conflito iniciado há pouco mais de um mês. Os combates entre as forças do Exército regular e do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido já mataram ao menos mil pessoas e deixaram mais de 5.200 feridas no país africano.

“A crescente etnicização do conflito ameaça prolongá-lo, com implicações para a região”, disse o chefe da missão da ONU no Sudão, Volker Perthes. “Em algumas partes do país, os confrontos entre as duas formações armadas se transformaram em tensões comunitárias ou desencadearam conflitos entre as comunidades”, acrescentou.

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As partes envolvidas no conflito anunciaram uma nova tentativa de acordo de cessar-fogo de uma semana, que deveria entrar em vigor na tarde desta segunda para a chegada de ajuda humanitária. No entanto, novos combates entre forças do Exército e dos paramilitares foram registrados ao longo do dia.

A ONU confirmou “combates e movimentos de tropas” durante toda a segunda, apesar do acordo de cessar-fogo. Depois da entrada em vigor da trégua às 16h45 (horário de Brasília), enfrentamentos continuavam sendo registrados no nordeste da capital, Cartum, segundo testemunhas.

Preocupado com a questão humanitária, Volker Perthes, da ONU, fez um apelo ao Exército e aos paramilitares para que cumpram a tregua. Várias tentativas de cessar-fogo já fracassaram desde que o conflito explodiu, em 15 de abril.

Os confrontos colocam em lados opostos o general Fatah al-Burhan, do Exército, e o também general Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como Hemedti, que comanda o grupo paramilitar (Forças de Apoio Rápido). Representantes dos dois grupos teriam concordado com a nova tentativa de cessar-fogo, mediada por autoridades dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.

“Continuo pedindo às partes que cumpram este acordo assinado há dois dias. Este é um avanço bem-vindo, embora os combates e os movimentos de tropas tenham continuado ao longo do dia”, afirmou Perthes.

O conflito no Sudão deixou mil mortos e superou a marca de 1 milhão de pessoas deslocadas. O número foi divulgado na semana passada pelo Acnur, a agência da ONU para refugiados.

Aproximadamente 840 mil pessoas foram forçadas a se deslocar internamente, enquanto outras 250 mil tiveram de deixar o país, de acordo com Matthew Saltmarsh, porta-voz da organização. Até agora, o Egito foi a nação que mais recebeu refugiados sudaneses: 110 mil pessoas desde o início dos combates. Outros países vizinhos do Sudão, entre os quais Chade, Etiópia e Sudão do Sul também receberam refugiados.

No início do mês, a ONU alertou que o número de deslocados estava criando uma crise humanitária que poderia se estender para outras nações já sobrecarregadas de problemas internos.

Perthes também disse estar “horrorizado com os relatos de violência sexual contra mulheres e meninas, incluindo denúncias de estupro em Cartum e em Darfur”, no oeste do país. Cerca de 860 civis, incluindo 190 crianças, morreram desde o início do conflito, e 3.500 civis ficaram feridos, conforme dados citados por Perthes nesta segunda-feira.

Redação / Folhapress

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