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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após serem surpreendidos pelas nas urnas no último fim de semana, os dois principais partidos de oposição da Tailândia concordaram nesta segunda-feira (15) em se aliar para tentar formar o primeiro governo não apoiado por militares em quase dez anos –um desafio devido às regras políticas do país.

Contrastando com pesquisas de opinião, o partido progressista Movimento Adiante garantiu 151 das 500 cadeiras na Câmara dos Deputados, enquanto a sigla populista Pheu Thai ficou com 141 assentos, abrindo caminho para a aliança derrotar o governista Nação Tailandesa Unida, que ficou com apenas 36 cargos.

Pita Limjaroenrat, líder de 42 anos do Movimento Adiante, propôs uma aliança de seis partidos, incluindo o Pheu Thai, que comandaria 309 assentos –pouco para os 376 necessários para garantir que ele fosse o próximo primeiro-ministro. Há ainda um outro obstáculo: as regras parlamentares para eleição do premiê, elaboradas pelos militares após o golpe de 2014 e feitas para favorecê-los.

A expectativa era que a vitória dos dois partidos de oposição abrissem caminho para uma mudança na Tailândia, cujos governos foram apoiados na última década por militares liderados por um ex-chefe do exército, o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha.

O Senado, porém, nomeado pelos militares, tem o poder de selecionar o primeiro-ministro por meio de uma votação conjunta no parlamento, o que bloquearia a eleição de um opositor. A sessão bicameral de 750 membros tem um histórico de favorecer conservadores partidos liderados por generais, mas Pita diz “estar pronto” para se tornar o 30º primeiro-ministro da Tailândia.

A Pheu Thai, controlada pela bilionária família Shinawatra, disse concordar com a proposta do político, agora aliado, e desejou-lhe boa sorte nos esforços para se tornar primeiro-ministro. O partido conquistou a maioria das cadeiras em todas as eleições deste século, incluindo duas vitórias esmagadoras.

“Haverá um preço muito alto a se pagar caso alguém esteja pensando em manipular o resultado da eleição ou formar um governo minoritário”, afirmou Pita em entrevista coletiva. “E eu não acho que o povo tailandês permitiria que isso acontecesse.”

A votação expressiva na agremiação foi estimulada por uma onda de empolgação entre os jovens, que se animaram com sua agenda liberal e suas promessas de mudanças ousadas, incluindo a quebra de monopólios.

Questiona-se, porém, se as Forças Armadas tolerariam resultados eleitorais que ameacem o status quo –o Movimento Adiante seguirá em frente com seu plano de mudar leis rígidas que punem críticos da monarquia, disse Pita nesta segunda.

Otimista, o político deu uma volta em Bancoc, onde milhares de apoiadores se reuniram –alguns nas ruas, outros nos telhados– vestidos com a cor laranja característica do partido.

Redação / Folhapress

Partidos de oposição na Tailândia se unem para desafiar militares e formar governo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após serem surpreendidos pelas nas urnas no último fim de semana, os dois principais partidos de oposição da Tailândia concordaram nesta segunda-feira (15) em se aliar para tentar formar o primeiro governo não apoiado por militares em quase dez anos –um desafio devido às regras políticas do país.

Contrastando com pesquisas de opinião, o partido progressista Movimento Adiante garantiu 151 das 500 cadeiras na Câmara dos Deputados, enquanto a sigla populista Pheu Thai ficou com 141 assentos, abrindo caminho para a aliança derrotar o governista Nação Tailandesa Unida, que ficou com apenas 36 cargos.

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Pita Limjaroenrat, líder de 42 anos do Movimento Adiante, propôs uma aliança de seis partidos, incluindo o Pheu Thai, que comandaria 309 assentos –pouco para os 376 necessários para garantir que ele fosse o próximo primeiro-ministro. Há ainda um outro obstáculo: as regras parlamentares para eleição do premiê, elaboradas pelos militares após o golpe de 2014 e feitas para favorecê-los.

A expectativa era que a vitória dos dois partidos de oposição abrissem caminho para uma mudança na Tailândia, cujos governos foram apoiados na última década por militares liderados por um ex-chefe do exército, o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha.

O Senado, porém, nomeado pelos militares, tem o poder de selecionar o primeiro-ministro por meio de uma votação conjunta no parlamento, o que bloquearia a eleição de um opositor. A sessão bicameral de 750 membros tem um histórico de favorecer conservadores partidos liderados por generais, mas Pita diz “estar pronto” para se tornar o 30º primeiro-ministro da Tailândia.

A Pheu Thai, controlada pela bilionária família Shinawatra, disse concordar com a proposta do político, agora aliado, e desejou-lhe boa sorte nos esforços para se tornar primeiro-ministro. O partido conquistou a maioria das cadeiras em todas as eleições deste século, incluindo duas vitórias esmagadoras.

“Haverá um preço muito alto a se pagar caso alguém esteja pensando em manipular o resultado da eleição ou formar um governo minoritário”, afirmou Pita em entrevista coletiva. “E eu não acho que o povo tailandês permitiria que isso acontecesse.”

A votação expressiva na agremiação foi estimulada por uma onda de empolgação entre os jovens, que se animaram com sua agenda liberal e suas promessas de mudanças ousadas, incluindo a quebra de monopólios.

Questiona-se, porém, se as Forças Armadas tolerariam resultados eleitorais que ameacem o status quo –o Movimento Adiante seguirá em frente com seu plano de mudar leis rígidas que punem críticos da monarquia, disse Pita nesta segunda.

Otimista, o político deu uma volta em Bancoc, onde milhares de apoiadores se reuniram –alguns nas ruas, outros nos telhados– vestidos com a cor laranja característica do partido.

Redação / Folhapress

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