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RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) – Uma nova pesquisa aponta que não há relação entre impulsividade no sexo e a satisfação sexual, ao contrário do que vendem filmes e séries de romance. O estudo ouviu 545 americanos e canadenses com mais de 18 anos que estavam envolvidos de forma romântica e sexual. Os resultados mostram que a espontaneidade não gera mais desejo ou paixão do que o sexo com data e hora para acontecer.

Os participantes relataram ainda que, quando estão em um relacionamento, a frequência sexual também deixa de ser tão significativa, pois transar mais de uma vez por semana já é associado ao bem-estar do casal.

O artigo “Is Spontaneous Sex Ideal?” (O sexo espontâneo é o ideal?, em português) foi publicado em fevereiro no Journal of Sex Research. O trabalho foi conduzido pela psicoterapeuta Katarina Kovacevic, doutoranda em Psicologia Social e da Personalidade, sob orientação da professora de psicologia Amy Muise.

“Apesar de as pessoas relatarem maior endosso ao espontâneo, encontramos poucas evidências de diferenças na satisfação sexual”, aponta Kovacevic em entrevista à Folha por email.

Um dos grupos avaliados pela publicação teve seus dados colhidos por meio de questionário online e contou com 303 indivíduos comprometidos com alguém. Essa amostra apoiou a ideia de que sexo espontâneo era melhor e estava ligado à satisfação.

Já outro grupo que participou do levantamento final contou 121 casais que aceitaram responder uma pesquisa diária sobre a vida romântica por três semanas, o que permitiu avaliar acontecimentos em vez de apenas percepções.

Os que preferem o sexo agendado e o acham mais satifatório não foram a maioria, porém, as evidências indicam que o planejamento promove manutenção da vida sexual ativa e saudável, segundo a autora. Atingir tal nível de satisfação seria mais difícil se prevalecesse entre eles a crença de que o sexo prazeroso só acontece em momentos idealizados e espontâneos.

Embora muitos dos que responderam a pesquisa afirmassem que o sexo espontâneo é mais satisfatório, as evidências encontradas pelas pesquisadoras mostraram que tanto a relação agendada como a impulsiva promovem realização.

“Nossas descobertas não apoiam a ideia de que o sexo agendado é mais satisfatório do que o sexo espontâneo, mas sugere que ter sentimentos mais positivos em relação ao sexo planejado pode ser protetor em relação à satisfação sexual”, diz Kovacevic.

Os resultados, para ela, desafiam a crença comum de que espontâneo é melhor, o que pode ser útil para aqueles que consideram a espontaneidade um desafio, como adultos mais velhos, pais com filhos pequenos ou pessoas com problemas de saúde e mobilidade.

Quebram ainda tabus sobre a quantidade estar relacionada à qualidade do sexo, uma vez que os estudos mediram a associação entre periodicidade e grau de conforto com a situação.

Kovacevic defende que a simples decisão de passar um tempo juntos sem interferência e permitindo que os corpos respondam ao toque pode levar casais de várias faixas etárias a terem experiências “incríveis”, provocando um alto grau de satisfação com a vida sexual.

“Para aqueles que enfrentam desafios sexuais que se tornam cada vez mais comuns com a idade, como dificuldade de ereção, lubrificação ou orgasmos, ou que também podem ter problemas de saúde e mobilidade, o planejamento pode ajudar a reservar o tempo e os suprimentos necessários para facilitar a vida sexual”, define.

Uma ressalva importante é quanto à definição de agendamento, que, segundo o estudo, não precisa ser algo rígido e inflexível e deve estar em sintonia com outros planejamentos gratificantes, como viagens de férias.

Há quarenta anos na área de relacionamentos, a psicoterapeuta brasileira Teresa Avolio, especializada em terapia de casal, diz que no sexo, como na vida, é preciso achar equilíbrio e ter bom senso com as expectativas.

“Sempre temos por princípio que para duas pessoas que se amam e se desejam, em qualquer situação, a prática sexual é boa. Sempre comento com os meus clientes que o sexo à noite é bom dependendo de como eles se cumprimentaram de manhã, de como eles passaram o dia, se trocaram mensagens”, afirma Avolio.

Com a correria do dia a dia, o cansaço é a principal queixa quando o casal começa a sentir que algo está interferindo na vida sexual, diz ela. “Tem a educação dos filhos, o corre-corre das pessoas que já estão casadas há anos. Nem é tanto a falta de disponibilidade para o sexo, mas é a falta de tempo.”

Sobre agendar, Avolio brinca que entre os casais o fim de semana é quase sempre uma data planejada para essa atividade a dois. “Tem quase que um contrato implícito que a relação sexual vai ficar para os dias que estão em casa. Muitos casais até se propõe a outros tipos de hora marcada, mas não é bom que se faça dessa agenda uma obrigação, não adianta ter horário se estão brigando, se um está doente”, ressalva.

A dica, segundo a profissional, é marcar um “dia de namoro” na semana. “Aconselho muito isso, ter um dia na semana para ir a um restaurante, ao cinema, ao teatro. Enfim, fazer alguma atividade de lazer que normalmente acabe em sexo. Então, é uma marcação, mas também um dia em que eles têm a oportunidade de conversar e que leva a uma noite com uma relação sexual melhor”, indica.

DANIELLE CASTRO / Folhapress

Sexo agendado é tão satisfatório quando espontâneo, sugere estudo

RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) – Uma nova pesquisa aponta que não há relação entre impulsividade no sexo e a satisfação sexual, ao contrário do que vendem filmes e séries de romance. O estudo ouviu 545 americanos e canadenses com mais de 18 anos que estavam envolvidos de forma romântica e sexual. Os resultados mostram que a espontaneidade não gera mais desejo ou paixão do que o sexo com data e hora para acontecer.

Os participantes relataram ainda que, quando estão em um relacionamento, a frequência sexual também deixa de ser tão significativa, pois transar mais de uma vez por semana já é associado ao bem-estar do casal.

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O artigo “Is Spontaneous Sex Ideal?” (O sexo espontâneo é o ideal?, em português) foi publicado em fevereiro no Journal of Sex Research. O trabalho foi conduzido pela psicoterapeuta Katarina Kovacevic, doutoranda em Psicologia Social e da Personalidade, sob orientação da professora de psicologia Amy Muise.

“Apesar de as pessoas relatarem maior endosso ao espontâneo, encontramos poucas evidências de diferenças na satisfação sexual”, aponta Kovacevic em entrevista à Folha por email.

Um dos grupos avaliados pela publicação teve seus dados colhidos por meio de questionário online e contou com 303 indivíduos comprometidos com alguém. Essa amostra apoiou a ideia de que sexo espontâneo era melhor e estava ligado à satisfação.

Já outro grupo que participou do levantamento final contou 121 casais que aceitaram responder uma pesquisa diária sobre a vida romântica por três semanas, o que permitiu avaliar acontecimentos em vez de apenas percepções.

Os que preferem o sexo agendado e o acham mais satifatório não foram a maioria, porém, as evidências indicam que o planejamento promove manutenção da vida sexual ativa e saudável, segundo a autora. Atingir tal nível de satisfação seria mais difícil se prevalecesse entre eles a crença de que o sexo prazeroso só acontece em momentos idealizados e espontâneos.

Embora muitos dos que responderam a pesquisa afirmassem que o sexo espontâneo é mais satisfatório, as evidências encontradas pelas pesquisadoras mostraram que tanto a relação agendada como a impulsiva promovem realização.

“Nossas descobertas não apoiam a ideia de que o sexo agendado é mais satisfatório do que o sexo espontâneo, mas sugere que ter sentimentos mais positivos em relação ao sexo planejado pode ser protetor em relação à satisfação sexual”, diz Kovacevic.

Os resultados, para ela, desafiam a crença comum de que espontâneo é melhor, o que pode ser útil para aqueles que consideram a espontaneidade um desafio, como adultos mais velhos, pais com filhos pequenos ou pessoas com problemas de saúde e mobilidade.

Quebram ainda tabus sobre a quantidade estar relacionada à qualidade do sexo, uma vez que os estudos mediram a associação entre periodicidade e grau de conforto com a situação.

Kovacevic defende que a simples decisão de passar um tempo juntos sem interferência e permitindo que os corpos respondam ao toque pode levar casais de várias faixas etárias a terem experiências “incríveis”, provocando um alto grau de satisfação com a vida sexual.

“Para aqueles que enfrentam desafios sexuais que se tornam cada vez mais comuns com a idade, como dificuldade de ereção, lubrificação ou orgasmos, ou que também podem ter problemas de saúde e mobilidade, o planejamento pode ajudar a reservar o tempo e os suprimentos necessários para facilitar a vida sexual”, define.

Uma ressalva importante é quanto à definição de agendamento, que, segundo o estudo, não precisa ser algo rígido e inflexível e deve estar em sintonia com outros planejamentos gratificantes, como viagens de férias.

Há quarenta anos na área de relacionamentos, a psicoterapeuta brasileira Teresa Avolio, especializada em terapia de casal, diz que no sexo, como na vida, é preciso achar equilíbrio e ter bom senso com as expectativas.

“Sempre temos por princípio que para duas pessoas que se amam e se desejam, em qualquer situação, a prática sexual é boa. Sempre comento com os meus clientes que o sexo à noite é bom dependendo de como eles se cumprimentaram de manhã, de como eles passaram o dia, se trocaram mensagens”, afirma Avolio.

Com a correria do dia a dia, o cansaço é a principal queixa quando o casal começa a sentir que algo está interferindo na vida sexual, diz ela. “Tem a educação dos filhos, o corre-corre das pessoas que já estão casadas há anos. Nem é tanto a falta de disponibilidade para o sexo, mas é a falta de tempo.”

Sobre agendar, Avolio brinca que entre os casais o fim de semana é quase sempre uma data planejada para essa atividade a dois. “Tem quase que um contrato implícito que a relação sexual vai ficar para os dias que estão em casa. Muitos casais até se propõe a outros tipos de hora marcada, mas não é bom que se faça dessa agenda uma obrigação, não adianta ter horário se estão brigando, se um está doente”, ressalva.

A dica, segundo a profissional, é marcar um “dia de namoro” na semana. “Aconselho muito isso, ter um dia na semana para ir a um restaurante, ao cinema, ao teatro. Enfim, fazer alguma atividade de lazer que normalmente acabe em sexo. Então, é uma marcação, mas também um dia em que eles têm a oportunidade de conversar e que leva a uma noite com uma relação sexual melhor”, indica.

DANIELLE CASTRO / Folhapress

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