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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O grupo fundamentalista islâmico Talibã disse nesta terça-feira (20) ter promovido a segunda execução pública de um criminoso condenado desde que retomou o poder no Afeganistão, em agosto de 2021.

O homem executado foi identificado como “Ajmal, filho de Naseem”. Acusado de ser o autor de cinco homicídios, ele foi morto próximo a uma mesquita no centro do país. “Ajmal foi executado em público na cidade de Sultan Ghazi Baba, no centro da província de Laghman, para que sofra e [que sua morte] se torne uma lição para os outros”, disse o Talibã em comunicado.

Testemunhas afirmaram à agência de notícias AFP que cerca de 2.000 pessoas assistiram à execução, incluindo familiares das vítimas de Ajmal e líderes regionais do Talibã. Todo o processo foi realizado com base em interpretações da sharia, a lei tradicional islâmica. O modo de execução não foi revelado.

Segundo a organização extremista, a punição foi aprovada pelo líder espiritual supremo do grupo. “Devido à gravidade do caso, o líder supremo também realizou uma investigação final e, após discussão com estudiosos, confirmou a execução”, acrescentou o comunicado.

As execuções públicas eram comuns na primeira passagem dos talibãs pelo governo, de 1996 a 2001, quando o grupo virou sinônimo de brutalidade medieval devido à sua leitura estrita da sharia.

A pena capital, o apedrejamento, flagelações e amputações de mãos para crimes menores, como roubos e adultérios, foram reintroduzidos pelo Talibã em setembro de 2021. Em relatório divulgado no mês passado, a ONU disse que mais de 300 pessoas foram açoitadas publicamente em seis meses e pediu o fim das punições violentas, incluindo as execuções.

A primeira execução pública desde que o grupo retomou o poder ocorreu em dezembro de 2022, quando um homem foi condenado à morte por um assassinato cometido há cinco anos. Segundo a acusação, ele matou outro homem para roubar sua motocicleta e um celular.

Durante o primeiro governo talibã, homicídios eram usualmente punidos com um tiro na cabeça, disparado por um parente da vítima. Os governos pró-Ocidente instalados a partir da derrubada do grupo em 2001 pela invasão americana também aplicavam execuções, mas não como espetáculos públicos.

As penas cristalizam a percepção de que o Talibã, embora tenha se adaptado aos novos tempos, busca repetir os aspectos mais sombrios de sua forma de ver o mundo. Logo após a volta ao poder, o grupo prometeu moderação e amplos direitos às mulheres, principal alvo de sua repressão.

A ONU disse nesta segunda (19), porém, que o tratamento de mulheres afegãs pelo Talibã pode equivaler a um “apartheid de gênero”, já que seus direitos continuam sendo infringidos pelas autoridades do país.

“A discriminação grave, sistemática e institucionalizada contra mulheres e meninas está no cerne da ideologia e do governo do Talibã, o que também dá origem a preocupações de que elas possam ser responsáveis pelo apartheid de gênero”, disse o relator especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos no Afeganistão, Richard Bennett, ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra.

Em reação, Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã, acusou as Nações Unidas e as instituições ocidentais de “propaganda” contra o regime no Agefanistão. “O relatório de Bennett não reflete a realidade”, afirmou.

Em dezembro passado, um decreto talibã proibiu que mulheres trabalhem em ONGs no país –o grupo alega que elas estavam descumprindo regras de vestimenta islâmica. Antes disso, o regime já havia proibido mulheres de frequentarem universidades.

Redação / Folhapress

Talibã promove 2ª execução pública desde que retomou poder no Afeganistão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O grupo fundamentalista islâmico Talibã disse nesta terça-feira (20) ter promovido a segunda execução pública de um criminoso condenado desde que retomou o poder no Afeganistão, em agosto de 2021.

O homem executado foi identificado como “Ajmal, filho de Naseem”. Acusado de ser o autor de cinco homicídios, ele foi morto próximo a uma mesquita no centro do país. “Ajmal foi executado em público na cidade de Sultan Ghazi Baba, no centro da província de Laghman, para que sofra e [que sua morte] se torne uma lição para os outros”, disse o Talibã em comunicado.

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Testemunhas afirmaram à agência de notícias AFP que cerca de 2.000 pessoas assistiram à execução, incluindo familiares das vítimas de Ajmal e líderes regionais do Talibã. Todo o processo foi realizado com base em interpretações da sharia, a lei tradicional islâmica. O modo de execução não foi revelado.

Segundo a organização extremista, a punição foi aprovada pelo líder espiritual supremo do grupo. “Devido à gravidade do caso, o líder supremo também realizou uma investigação final e, após discussão com estudiosos, confirmou a execução”, acrescentou o comunicado.

As execuções públicas eram comuns na primeira passagem dos talibãs pelo governo, de 1996 a 2001, quando o grupo virou sinônimo de brutalidade medieval devido à sua leitura estrita da sharia.

A pena capital, o apedrejamento, flagelações e amputações de mãos para crimes menores, como roubos e adultérios, foram reintroduzidos pelo Talibã em setembro de 2021. Em relatório divulgado no mês passado, a ONU disse que mais de 300 pessoas foram açoitadas publicamente em seis meses e pediu o fim das punições violentas, incluindo as execuções.

A primeira execução pública desde que o grupo retomou o poder ocorreu em dezembro de 2022, quando um homem foi condenado à morte por um assassinato cometido há cinco anos. Segundo a acusação, ele matou outro homem para roubar sua motocicleta e um celular.

Durante o primeiro governo talibã, homicídios eram usualmente punidos com um tiro na cabeça, disparado por um parente da vítima. Os governos pró-Ocidente instalados a partir da derrubada do grupo em 2001 pela invasão americana também aplicavam execuções, mas não como espetáculos públicos.

As penas cristalizam a percepção de que o Talibã, embora tenha se adaptado aos novos tempos, busca repetir os aspectos mais sombrios de sua forma de ver o mundo. Logo após a volta ao poder, o grupo prometeu moderação e amplos direitos às mulheres, principal alvo de sua repressão.

A ONU disse nesta segunda (19), porém, que o tratamento de mulheres afegãs pelo Talibã pode equivaler a um “apartheid de gênero”, já que seus direitos continuam sendo infringidos pelas autoridades do país.

“A discriminação grave, sistemática e institucionalizada contra mulheres e meninas está no cerne da ideologia e do governo do Talibã, o que também dá origem a preocupações de que elas possam ser responsáveis pelo apartheid de gênero”, disse o relator especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos no Afeganistão, Richard Bennett, ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra.

Em reação, Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã, acusou as Nações Unidas e as instituições ocidentais de “propaganda” contra o regime no Agefanistão. “O relatório de Bennett não reflete a realidade”, afirmou.

Em dezembro passado, um decreto talibã proibiu que mulheres trabalhem em ONGs no país –o grupo alega que elas estavam descumprindo regras de vestimenta islâmica. Antes disso, o regime já havia proibido mulheres de frequentarem universidades.

Redação / Folhapress

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