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Mais de 107 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo novo coronavírus em todo o mundo. Quase 2,4 milhões morreram de Covid-19 no planeta em um ano. Houve uma movimentação internacional de cientistas para criar vacinas contra a doença.

Todos os que viveram o ano de 2020 testemunharam o desenrolar da disseminação do microrganismo que causou tudo isso: um vírus esférico com espinhos na superfície. Seu tamanho é ínfimo: um diâmetro de 100 nanômetros, em média. Isso equivale a 100 bilionésimos de metro – ou seja, é uma medida mil vezes menor do que a de um fio de cabelo humano.

Há quadrilhões de partículas dele por aí, mas qual é o tamanho do recipiente necessário para reuni-las? O matemático Kit Yates, da Universidade de Bath, no Reino Unido, resolveu descobrir a resposta. Para calcular o volume de um único vírus, ele usou a fórmula:

V = 4 π r³/3, onde r é o raio do microrganismo

Se o diâmetro é 100 nanômetros, o raio equivale a 50 nanômetros. Assim, pela fórmula, o volume de um único microrganismo é 523 mil nanômetros³ ou 0,000000000000000523 ml — isso é uma partícula tão pequena que não ocupa quase nada de espaço.

Partículas e infectados

Saber que o novo coronavírus é microscópico é apenas parte da tarefa. Yates calculou também a quantidade de pessoas infectadas no mundo. Enquanto o site Our World in Data aponta que meio milhão de pessoas são infectadas diariamente, Yates preferiu considerar modelos epidemiológicos para adotar um número e chegou a 3 milhões de contaminados.

Em seguida, ele estimou qual a carga viral dos doentes. Essa medida varia ao longo da infecção, então Yates optou por usar a média geométrica e fixou o número em 10 bilhões de partículas.

Com 3 milhões de pessoas contaminadas diariamente e com o período ativo da infecção em torno de seis dias, o matemático concluiu que há cerca de 200 quadrilhões de partículas virais em circulação no mundo o tempo todo – já que, enquanto alguns se recuperam, outros adoecem.

Como cada um desses pequenos elementos ocupa 523 mil nanômetros³ de área, o total de volume de todas as partículas em circulação no mundo juntas é de aproximadamente 120 ml. Só que essas partículas são esféricas e, ao serem acomodadas uma sobre a outra, deixam espaços vazios entre elas.

Lata de refrigerante

Yates calculou isso também. A densidade máxima quando se empacotam esferas é de 74%. Isso quer dizer que o volume necessário para acomodar todas as partículas do novo coronavírus existentes no mundo é de 160 ml. Ou seja, elas caberiam facilmente em uma lata de refrigerante – daquelas mais atuais, com espaço para 269 ml.

O matemático esclarece que todos os cálculos são aproximados e podem ser aprimorados. De qualquer forma, os resultados demonstram o que microrganismos minúsculos podem fazer. “É surpreendente pensar que todos os problemas, as interrupções, as dificuldades e as perdas de vidas foram causados por agentes que ocupam um espaço tão pequeno”, diz.

Fonte: The Conversation

Todas as partículas do Covid-19 que infectaram os humanos cabem em uma lata de refrigerante

Saber que o novo coronavírus é microscópico é apenas parte da tarefa

Pixabay

Mais de 107 milhões de pessoas já foram contaminadas pelo novo coronavírus em todo o mundo. Quase 2,4 milhões morreram de Covid-19 no planeta em um ano. Houve uma movimentação internacional de cientistas para criar vacinas contra a doença.

Todos os que viveram o ano de 2020 testemunharam o desenrolar da disseminação do microrganismo que causou tudo isso: um vírus esférico com espinhos na superfície. Seu tamanho é ínfimo: um diâmetro de 100 nanômetros, em média. Isso equivale a 100 bilionésimos de metro – ou seja, é uma medida mil vezes menor do que a de um fio de cabelo humano.

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Há quadrilhões de partículas dele por aí, mas qual é o tamanho do recipiente necessário para reuni-las? O matemático Kit Yates, da Universidade de Bath, no Reino Unido, resolveu descobrir a resposta. Para calcular o volume de um único vírus, ele usou a fórmula:

V = 4 π r³/3, onde r é o raio do microrganismo

Se o diâmetro é 100 nanômetros, o raio equivale a 50 nanômetros. Assim, pela fórmula, o volume de um único microrganismo é 523 mil nanômetros³ ou 0,000000000000000523 ml — isso é uma partícula tão pequena que não ocupa quase nada de espaço.

Partículas e infectados

Saber que o novo coronavírus é microscópico é apenas parte da tarefa. Yates calculou também a quantidade de pessoas infectadas no mundo. Enquanto o site Our World in Data aponta que meio milhão de pessoas são infectadas diariamente, Yates preferiu considerar modelos epidemiológicos para adotar um número e chegou a 3 milhões de contaminados.

Em seguida, ele estimou qual a carga viral dos doentes. Essa medida varia ao longo da infecção, então Yates optou por usar a média geométrica e fixou o número em 10 bilhões de partículas.

Com 3 milhões de pessoas contaminadas diariamente e com o período ativo da infecção em torno de seis dias, o matemático concluiu que há cerca de 200 quadrilhões de partículas virais em circulação no mundo o tempo todo – já que, enquanto alguns se recuperam, outros adoecem.

Como cada um desses pequenos elementos ocupa 523 mil nanômetros³ de área, o total de volume de todas as partículas em circulação no mundo juntas é de aproximadamente 120 ml. Só que essas partículas são esféricas e, ao serem acomodadas uma sobre a outra, deixam espaços vazios entre elas.

Lata de refrigerante

Yates calculou isso também. A densidade máxima quando se empacotam esferas é de 74%. Isso quer dizer que o volume necessário para acomodar todas as partículas do novo coronavírus existentes no mundo é de 160 ml. Ou seja, elas caberiam facilmente em uma lata de refrigerante – daquelas mais atuais, com espaço para 269 ml.

O matemático esclarece que todos os cálculos são aproximados e podem ser aprimorados. De qualquer forma, os resultados demonstram o que microrganismos minúsculos podem fazer. “É surpreendente pensar que todos os problemas, as interrupções, as dificuldades e as perdas de vidas foram causados por agentes que ocupam um espaço tão pequeno”, diz.

Fonte: The Conversation

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