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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Promotores federais dos Estados Unidos obtiveram um áudio no qual o republicano Donald Trump admite que manteve documentos secretos do Pentágono sobre um possível ataque ao Irã após deixar o cargo de presidente. A gravação, feita durante uma reunião em 2021, coloca em xeque o argumento do republicano de ter retirado o sigilo de todos os arquivos confidenciais que reteve após deixar a Casa Branca.

No áudio, Trump manifesta o desejo de compartilhar as informações secretas, mas reconhece as limitações impostas a ele como ex-presidente para desclassificar os papéis. As informações foram reveladas pela CNN internacional.

As conversas aconteceram no clube de golfe do ex-presidente em Bedminster, no estado de Nova Jersey. Estavam presentes na reunião duas pessoas que trabalhavam na autobiografia do ex-chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows, além de assessores do republicano. Eles não tinham autorizações que lhes permitissem acesso a informações confidenciais do governo.

Um trecho da autobiografia de Meadows, publicada cinco meses após o encontro em Bedminster, descreve uma reunião na qual Trump menciona um relatório de quatro páginas datilografado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, Mark Milley, o principal general do país. O ex-presidente teria dito na ocasião que o documento contém um plano de ataque ao Irã, com mobilização de um grande contingente de tropas americanas.

Trump nega ter cometido irregularidade. Não se sabe quem foi o autor da gravação, que volta a colocar os processos contra ele em evidência. O republicano é pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos e adota a estratégia de constranger as investigações de que é alvo -ele quer fazer colar a ideia de que as apurações são uma manobra política do governo Biden contra um adversário eleitoral.

As investigações no Departamento de Justiça lideradas pelo promotor especial Jack Smith querem esclarecer se o ex-presidente guardou intencionalmente os documentos secretos e se enganou os advogados sobre a devolução dos documentos. Trump alega que atuou dentro da lei ao retirar o sigilo dos materiais que reteve após deixar a Presidência.

Os promotores têm questionado testemunhas sobre a gravação e o documento com o plano de ataque ao Irã. Milley também foi procurado pelas autoridades –ele é o oficial de segurança nacional no governo Trump mais poderoso a se reunir com a equipe do procurador especial.

Na terça (30), o advogado de Donald Trump encarregado de procurar documentos em sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, declarou que foi impedido de realizar buscas no escritório do ex-presidente dos Estados Unidos, onde o FBI encontrou posteriormente materiais confidenciais.

Mesmo condenado, Trump não seria impedido de concorrer à Casa Branca. Os EUA não têm uma lei equivalente à Ficha Limpa, por exemplo, que impede no Brasil a candidatura de pessoas condenadas por um órgão colegiado, que tiveram o mandato cassado ou renunciaram para evitar a cassação.

A única maneira de tirá-lo da corrida seria caso ele seja condenado por insurreição nas investigações sobre o ataque ao Capitólio –cenário considerado altamente improvável.

Redação / Folhapress

Trump admite em gravação que guardou documentos secretos sobre ataque ao Irã

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Promotores federais dos Estados Unidos obtiveram um áudio no qual o republicano Donald Trump admite que manteve documentos secretos do Pentágono sobre um possível ataque ao Irã após deixar o cargo de presidente. A gravação, feita durante uma reunião em 2021, coloca em xeque o argumento do republicano de ter retirado o sigilo de todos os arquivos confidenciais que reteve após deixar a Casa Branca.

No áudio, Trump manifesta o desejo de compartilhar as informações secretas, mas reconhece as limitações impostas a ele como ex-presidente para desclassificar os papéis. As informações foram reveladas pela CNN internacional.

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As conversas aconteceram no clube de golfe do ex-presidente em Bedminster, no estado de Nova Jersey. Estavam presentes na reunião duas pessoas que trabalhavam na autobiografia do ex-chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows, além de assessores do republicano. Eles não tinham autorizações que lhes permitissem acesso a informações confidenciais do governo.

Um trecho da autobiografia de Meadows, publicada cinco meses após o encontro em Bedminster, descreve uma reunião na qual Trump menciona um relatório de quatro páginas datilografado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, Mark Milley, o principal general do país. O ex-presidente teria dito na ocasião que o documento contém um plano de ataque ao Irã, com mobilização de um grande contingente de tropas americanas.

Trump nega ter cometido irregularidade. Não se sabe quem foi o autor da gravação, que volta a colocar os processos contra ele em evidência. O republicano é pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos e adota a estratégia de constranger as investigações de que é alvo -ele quer fazer colar a ideia de que as apurações são uma manobra política do governo Biden contra um adversário eleitoral.

As investigações no Departamento de Justiça lideradas pelo promotor especial Jack Smith querem esclarecer se o ex-presidente guardou intencionalmente os documentos secretos e se enganou os advogados sobre a devolução dos documentos. Trump alega que atuou dentro da lei ao retirar o sigilo dos materiais que reteve após deixar a Presidência.

Os promotores têm questionado testemunhas sobre a gravação e o documento com o plano de ataque ao Irã. Milley também foi procurado pelas autoridades –ele é o oficial de segurança nacional no governo Trump mais poderoso a se reunir com a equipe do procurador especial.

Na terça (30), o advogado de Donald Trump encarregado de procurar documentos em sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, declarou que foi impedido de realizar buscas no escritório do ex-presidente dos Estados Unidos, onde o FBI encontrou posteriormente materiais confidenciais.

Mesmo condenado, Trump não seria impedido de concorrer à Casa Branca. Os EUA não têm uma lei equivalente à Ficha Limpa, por exemplo, que impede no Brasil a candidatura de pessoas condenadas por um órgão colegiado, que tiveram o mandato cassado ou renunciaram para evitar a cassação.

A única maneira de tirá-lo da corrida seria caso ele seja condenado por insurreição nas investigações sobre o ataque ao Capitólio –cenário considerado altamente improvável.

Redação / Folhapress

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