Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

MADRI, ESPANHA (UOL/FOLHAPRESS) – Vinicius Junior entra em campo neste sábado (17) pela primeira vez como a maior estrela da seleção brasileira. Em fase espetacular pelo Real Madrid, na Espanha, ele foi um dos grandes atletas da temporada europeia de 2022/23. E vestirá a camisa 10, que foi de Pelé e nos últimos dez anos era propriedade incontestável de Neymar –que, em recuperação de lesão, não foi convocado.

Mas não é só por isso que o mundo estará de olho nele neste sábado. Vinicius Junior hoje representa o combate ao racismo no futebol, e, por causa disso, a seleção brasileira jogará de uniforme preto pela primeira vez em sua história.

A roupa será utilizada no primeiro tempo do amistoso com a seleção da Guiné, às 16h30 (de Brasília), no RCDE Stadium, em Barcelona, com transmissão de Globo, SporTV e Globoplay. No segundo, o time voltará a campo com a tradicional camisa amarela, que, segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), também trará “uma alusão à luta contra o racismo”.

Vinicius Junior foi alvo de cânticos racistas quando atuou contra o Valencia, na casa do adversário, há cerca de um mês. O caso virou incidente internacional, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o premiê espanhol Pedro Sánchez (PSOE) lamentando o fato e pedindo providências. A Espanha entrou em discussão sem precedentes sobre o fato de ser ou não uma nação racista.

O atacante brasileiro sofre insultos criminosos praticamente em todos os jogos fora de Madri, sede de seu time. E mesmo ali ele não está imune. Há cinco meses, torcedores do arquirrival Atlético de Madrid penduraram um boneco inflável escuro com a camiseta número 20 de Vinicius Junior (ele passará a usar a 7 na próxima temporada) em uma ponte da cidade, atado por uma corda no pescoço.

A segunda partida da rodada ibérica está prevista para as 16h (horário de Brasília) de terça-feira (20), em Lisboa, contra o Senegal.

Vinicius e outros jogadores brasileiros que estarão em campo falaram sobre os incidentes registrados na Espanha. Rodrygo Góes, outro que defende o Real Madrid e esteve na última Copa do Mundo, lamentou o mais recente, em Valência.

“Eu estava ali dentro de campo e ouvi o estádio todo gritando ‘mono’ [macaco, em espanhol]. Eu acompanhei de perto e eu sou negro também, como o Vinícius, e ter vivido isso de perto foi bem complicado para mim”, disse Rodrygo.

A seleção começou a se reunir em Barcelona na segunda-feira (12), mas apenas dois dias depois treinou com o grupo completo de 23 jogadores. Segundo a CBF, na quarta-feira, o técnico interino Ramon Menezes “deu ênfase ao trabalho defensivo do time titular, com atenção para o posicionamento dos jogadores quando atacados pelos adversários”.

Se em campo o posto de referência máxima do Brasil é agora ocupado por Vinicius Junior, o banco de reservas continua vago. Desde a saída de Tite, após a Copa de 2022, a CBF não fechou com nenhum treinador. Enquanto isso, o interino se lança a testar jogadores.

Os últimos a se apresentar à seleção foram o goleiro Ederson, do inglês Manchester City, que ajudou seu time a vencer a final da Champions League, no sábado (10), e o zagueiro Robert Renan, do russo Zenit, que substituiu Nino, do Fluminense, contundido em jogo do Campeonato Brasileiro.

A convocação de Nino havia sido uma das sete de jogadores de clubes brasileiros. Estão em Barcelona três atletas do Palmeiras (Weverton, Raphael Veiga e Rony), dois do Flamengo (Ayrton Lucas e Pedro) e um do Fluminense (André).

Os demais, que atuam no exterior, são o goleiro Alisson -que teve um trauma na mão esquerda e se tornou dúvida para a partida-, os zagueiros Ibañez, Éder Militão e Marquinhos, os laterais Alex Telles, Danilo e Vanderson, os meio-campistas Bruno Guimarães, Casemiro e Joelinton e os atacantes Lucas Paquetá, Malcom e Richarlison.

Nesta sexta-feira (12), o técnico Ramon Menezes indicou que deve ir entrar em campo no sábado com: Alisson (Ederson ou Weverton); Danilo, Militão, Marquinhos e Ayrton Lucas; Casemiro, Joelinton e Paquetá; Vini Jr, Rodrygo e Richarlison.

Será a oitava vez que o Brasil jogará em Barcelona, uma história que começou em 1934, com derrota para a seleção da Catalunha. Na inesquecível Copa de 1982, na Espanha, foram dois jogos na cidade, ambos na segunda fase: a vitória por 3 a 1 sobre a Argentina de Maradona e a derrota por 3 a 2 para a Itália de Paolo Rossi. O revés ficou conhecido como Tragédia do Sarriá, em alusão ao nome do estádio, demolido em 1997.

Daquela vez, o Brasil não mudou de uniforme. Mas foi após outra partida que abalou o país que a seleção trocou de cor pela primeira vez. Quando estreou, em 1914, o Brasil usava camisetas e calções brancos. Com essa roupa, perdeu para o Uruguai por 2 a 1 a final da primeira Copa realizada no Brasil, em 1950, no Maracanã lotado.

O trauma foi tamanho que, em 1952, a seleção voltou a campo estreando o amarelo e o azul, em tentativa de expurgar a praga que o impedia o país de ser campeão mundial —o que ocorreria em 1958, na Suécia, com Pelé e Didi.

De preto, no entanto, será a primeira vez em 109 anos.

Estádio: RCDE Stadium, em Barcelona (Espanha)

Horário: Às 16h30 (de Brasília) deste sábado (17)

Árbitro: Adris Treismanis (Letônia)

VAR: Victor Garcia (Espanha)

Transmissão: Globo, SporTV e Globoplay

IVAN FINOTTI / Folhapress

Vinicius Junior lidera Brasil contra racismo e seleção da Guiné na Espanha

MADRI, ESPANHA (UOL/FOLHAPRESS) – Vinicius Junior entra em campo neste sábado (17) pela primeira vez como a maior estrela da seleção brasileira. Em fase espetacular pelo Real Madrid, na Espanha, ele foi um dos grandes atletas da temporada europeia de 2022/23. E vestirá a camisa 10, que foi de Pelé e nos últimos dez anos era propriedade incontestável de Neymar –que, em recuperação de lesão, não foi convocado.

Mas não é só por isso que o mundo estará de olho nele neste sábado. Vinicius Junior hoje representa o combate ao racismo no futebol, e, por causa disso, a seleção brasileira jogará de uniforme preto pela primeira vez em sua história.

- Advertisement -anuncio

A roupa será utilizada no primeiro tempo do amistoso com a seleção da Guiné, às 16h30 (de Brasília), no RCDE Stadium, em Barcelona, com transmissão de Globo, SporTV e Globoplay. No segundo, o time voltará a campo com a tradicional camisa amarela, que, segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), também trará “uma alusão à luta contra o racismo”.

Vinicius Junior foi alvo de cânticos racistas quando atuou contra o Valencia, na casa do adversário, há cerca de um mês. O caso virou incidente internacional, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o premiê espanhol Pedro Sánchez (PSOE) lamentando o fato e pedindo providências. A Espanha entrou em discussão sem precedentes sobre o fato de ser ou não uma nação racista.

O atacante brasileiro sofre insultos criminosos praticamente em todos os jogos fora de Madri, sede de seu time. E mesmo ali ele não está imune. Há cinco meses, torcedores do arquirrival Atlético de Madrid penduraram um boneco inflável escuro com a camiseta número 20 de Vinicius Junior (ele passará a usar a 7 na próxima temporada) em uma ponte da cidade, atado por uma corda no pescoço.

A segunda partida da rodada ibérica está prevista para as 16h (horário de Brasília) de terça-feira (20), em Lisboa, contra o Senegal.

Vinicius e outros jogadores brasileiros que estarão em campo falaram sobre os incidentes registrados na Espanha. Rodrygo Góes, outro que defende o Real Madrid e esteve na última Copa do Mundo, lamentou o mais recente, em Valência.

“Eu estava ali dentro de campo e ouvi o estádio todo gritando ‘mono’ [macaco, em espanhol]. Eu acompanhei de perto e eu sou negro também, como o Vinícius, e ter vivido isso de perto foi bem complicado para mim”, disse Rodrygo.

A seleção começou a se reunir em Barcelona na segunda-feira (12), mas apenas dois dias depois treinou com o grupo completo de 23 jogadores. Segundo a CBF, na quarta-feira, o técnico interino Ramon Menezes “deu ênfase ao trabalho defensivo do time titular, com atenção para o posicionamento dos jogadores quando atacados pelos adversários”.

Se em campo o posto de referência máxima do Brasil é agora ocupado por Vinicius Junior, o banco de reservas continua vago. Desde a saída de Tite, após a Copa de 2022, a CBF não fechou com nenhum treinador. Enquanto isso, o interino se lança a testar jogadores.

Os últimos a se apresentar à seleção foram o goleiro Ederson, do inglês Manchester City, que ajudou seu time a vencer a final da Champions League, no sábado (10), e o zagueiro Robert Renan, do russo Zenit, que substituiu Nino, do Fluminense, contundido em jogo do Campeonato Brasileiro.

A convocação de Nino havia sido uma das sete de jogadores de clubes brasileiros. Estão em Barcelona três atletas do Palmeiras (Weverton, Raphael Veiga e Rony), dois do Flamengo (Ayrton Lucas e Pedro) e um do Fluminense (André).

Os demais, que atuam no exterior, são o goleiro Alisson -que teve um trauma na mão esquerda e se tornou dúvida para a partida-, os zagueiros Ibañez, Éder Militão e Marquinhos, os laterais Alex Telles, Danilo e Vanderson, os meio-campistas Bruno Guimarães, Casemiro e Joelinton e os atacantes Lucas Paquetá, Malcom e Richarlison.

Nesta sexta-feira (12), o técnico Ramon Menezes indicou que deve ir entrar em campo no sábado com: Alisson (Ederson ou Weverton); Danilo, Militão, Marquinhos e Ayrton Lucas; Casemiro, Joelinton e Paquetá; Vini Jr, Rodrygo e Richarlison.

Será a oitava vez que o Brasil jogará em Barcelona, uma história que começou em 1934, com derrota para a seleção da Catalunha. Na inesquecível Copa de 1982, na Espanha, foram dois jogos na cidade, ambos na segunda fase: a vitória por 3 a 1 sobre a Argentina de Maradona e a derrota por 3 a 2 para a Itália de Paolo Rossi. O revés ficou conhecido como Tragédia do Sarriá, em alusão ao nome do estádio, demolido em 1997.

Daquela vez, o Brasil não mudou de uniforme. Mas foi após outra partida que abalou o país que a seleção trocou de cor pela primeira vez. Quando estreou, em 1914, o Brasil usava camisetas e calções brancos. Com essa roupa, perdeu para o Uruguai por 2 a 1 a final da primeira Copa realizada no Brasil, em 1950, no Maracanã lotado.

O trauma foi tamanho que, em 1952, a seleção voltou a campo estreando o amarelo e o azul, em tentativa de expurgar a praga que o impedia o país de ser campeão mundial —o que ocorreria em 1958, na Suécia, com Pelé e Didi.

De preto, no entanto, será a primeira vez em 109 anos.

Estádio: RCDE Stadium, em Barcelona (Espanha)

Horário: Às 16h30 (de Brasília) deste sábado (17)

Árbitro: Adris Treismanis (Letônia)

VAR: Victor Garcia (Espanha)

Transmissão: Globo, SporTV e Globoplay

IVAN FINOTTI / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.