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MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) – O Brasil melhorou significativamente no ranking dos países com melhor paridade entre os gêneros, pulando da 94ª posição em 2022 para a de 57ª, segundo o novo relatório Global Gender Gap, divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Fórum Econômico Mundial.

Na escala de 0 a 1 usada pelo estudo, o índice brasileiro está com 0,726 ponto, sendo que 1 significa nenhuma diferença entre homens e mulheres. No ano passado, o país tinha 0,696 ponto.

O índice geral é uma média simples entre quatro critérios que comparam as diferenças entre os gêneros, a saber: participação e oportunidades econômicas (0,670), oportunidade educacionais (0,992), acesso à saúde (0,980) e empoderamento político (0,263).

Como se vê, há pouquíssima disparidade no acesso à saúde e à escola entre homens e mulheres no Brasil, segundo o estudo. No caso da saúde, os 0,980 pontos colocam o país em primeiro lugar, ao lado de 25 outras nações. Mas a participação econômica das mulheres deixa a desejar.

Bem pior é o caso do empoderamento político, ou seja, a falta de mulheres atuando na área, que joga a média brasileira para baixo. Mesmo assim, foi o critério no qual o Brasil mais melhorou, praticamente dobrando os 0,136 pontos alcançados no estudo do ano passado.

No ranking de 146 países, o Brasil vem logo atrás de Croácia e Bolívia e à frente de Panamá e Bangladesh. Os primeiros são Islândia (0,912 pontos), Noruega (0,879) e Finlândia (0,863). O último é o Afeganistão, com 0,405 pontos, bem abaixo do penúltimo colocado,

Além de listar os países nesses critérios, o relatório também faz um exercício de futurologia, calculando quando a disparidade de gêneros vai sumir do planeta, se tudo continuar evoluindo como está. Será no ano de 2.154, diz o Fórum Econômico Mundial.

São 131 anos até lá e, no estudo do ano passado, o cálculo previa 132 anos. Ou seja, a paridade de gêneros avança a passos lentos. Entre 2022 e 2023, ela melhorou apenas 0,3% globalmente. Desde o primeiro relatório, em 2006, ela avançou 4,1%.

Mesmo assim, há um avanço em relação aos anos da pandemia. Segundo o relatório, a paridade retornou só agora aos níveis pré-Covid-19.

Segundo o documento, “o progresso geral em 2023 se deve, em parte, à melhoria da eliminação da diferença de nível educacional, sendo que 117 dos 146 países indexados já eliminaram pelo menos 95% dessa diferença. Enquanto isso, a diferença de participação e oportunidade econômica foi eliminada em 60,1% e a diferença de empoderamento político em apenas 22,1%.”

“Embora tenha havido sinais encorajadores de recuperação para os níveis pré-pandêmicos, as mulheres continuam a suportar o peso da atual crise de custo de vida e das interrupções no mercado de trabalho”, disse Saadia Zahidi, diretora-executiva do Fórum Econômico Mundial. “Uma recuperação econômica requer todo o poder da criatividade e da diversidade de ideias e habilidades. Não podemos nos dar ao luxo de perder o ritmo da participação econômica e das oportunidades para as mulheres.”

Em relação a regiões, a América Latina e o Caribe aparecem como tendo superado 74,3% de sua desigualdade geral de gênero, registrando um aumento de 1,7 ponto percentual na paridade geral de gênero desde o ano passado.

Em primeiro lugar ficam a Europa (76,3%) e depois a América do Norte (75%). O Oriente Médio e o Norte da África continuam sendo a região mais distante da paridade, com 62,6% da desigualdade de gênero eliminada.

IVAN FINOTTI / Folhapress

Brasil sobe em ranking de igualdade de gêneros, diz Fórum Econômico Mundial

MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) – O Brasil melhorou significativamente no ranking dos países com melhor paridade entre os gêneros, pulando da 94ª posição em 2022 para a de 57ª, segundo o novo relatório Global Gender Gap, divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Fórum Econômico Mundial.

Na escala de 0 a 1 usada pelo estudo, o índice brasileiro está com 0,726 ponto, sendo que 1 significa nenhuma diferença entre homens e mulheres. No ano passado, o país tinha 0,696 ponto.

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O índice geral é uma média simples entre quatro critérios que comparam as diferenças entre os gêneros, a saber: participação e oportunidades econômicas (0,670), oportunidade educacionais (0,992), acesso à saúde (0,980) e empoderamento político (0,263).

Como se vê, há pouquíssima disparidade no acesso à saúde e à escola entre homens e mulheres no Brasil, segundo o estudo. No caso da saúde, os 0,980 pontos colocam o país em primeiro lugar, ao lado de 25 outras nações. Mas a participação econômica das mulheres deixa a desejar.

Bem pior é o caso do empoderamento político, ou seja, a falta de mulheres atuando na área, que joga a média brasileira para baixo. Mesmo assim, foi o critério no qual o Brasil mais melhorou, praticamente dobrando os 0,136 pontos alcançados no estudo do ano passado.

No ranking de 146 países, o Brasil vem logo atrás de Croácia e Bolívia e à frente de Panamá e Bangladesh. Os primeiros são Islândia (0,912 pontos), Noruega (0,879) e Finlândia (0,863). O último é o Afeganistão, com 0,405 pontos, bem abaixo do penúltimo colocado,

Além de listar os países nesses critérios, o relatório também faz um exercício de futurologia, calculando quando a disparidade de gêneros vai sumir do planeta, se tudo continuar evoluindo como está. Será no ano de 2.154, diz o Fórum Econômico Mundial.

São 131 anos até lá e, no estudo do ano passado, o cálculo previa 132 anos. Ou seja, a paridade de gêneros avança a passos lentos. Entre 2022 e 2023, ela melhorou apenas 0,3% globalmente. Desde o primeiro relatório, em 2006, ela avançou 4,1%.

Mesmo assim, há um avanço em relação aos anos da pandemia. Segundo o relatório, a paridade retornou só agora aos níveis pré-Covid-19.

Segundo o documento, “o progresso geral em 2023 se deve, em parte, à melhoria da eliminação da diferença de nível educacional, sendo que 117 dos 146 países indexados já eliminaram pelo menos 95% dessa diferença. Enquanto isso, a diferença de participação e oportunidade econômica foi eliminada em 60,1% e a diferença de empoderamento político em apenas 22,1%.”

“Embora tenha havido sinais encorajadores de recuperação para os níveis pré-pandêmicos, as mulheres continuam a suportar o peso da atual crise de custo de vida e das interrupções no mercado de trabalho”, disse Saadia Zahidi, diretora-executiva do Fórum Econômico Mundial. “Uma recuperação econômica requer todo o poder da criatividade e da diversidade de ideias e habilidades. Não podemos nos dar ao luxo de perder o ritmo da participação econômica e das oportunidades para as mulheres.”

Em relação a regiões, a América Latina e o Caribe aparecem como tendo superado 74,3% de sua desigualdade geral de gênero, registrando um aumento de 1,7 ponto percentual na paridade geral de gênero desde o ano passado.

Em primeiro lugar ficam a Europa (76,3%) e depois a América do Norte (75%). O Oriente Médio e o Norte da África continuam sendo a região mais distante da paridade, com 62,6% da desigualdade de gênero eliminada.

IVAN FINOTTI / Folhapress

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