Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

A paralisação dos caminhoneiros autônomos e celetistas, prevista para iniciar nesta segunda-feira, 1.º, está ocorrendo de forma pontual. Até o momento, grupos que apoiam o movimento promovem manifestações às margens das rodovias e em postos de combustíveis. Bloqueios em estradas e restrições de circulação de veículos de cargas que eram prometidos pela categoria a fim de repetir a greve histórica de maio de 2018 não se concretizaram. A interrupção das atividades está concentrada na categoria dos autônomos, sem adesão dos celetistas e empresas transportadoras, conforme representantes ouvidos pelo Estadão/Broadcast.

As lideranças que estão à frente do movimento avaliam que a participação dos transportadores autônomos é “alta”. “A categoria está entendendo e cruzando os braços. Vemos um volume muito baixo de caminhões rodando. Ninguém está aguentando mais a situação atual, por isso que estamos parando”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão. Conforme Chorão, há adesão ao movimento em vários Estados. Ele não soube mensurar o número de regiões e Estados em que há pontos de manifestação. Chorão, que foi uma das principais lideranças da greve de 2018, afirmou que o movimento seguirá por tempo indeterminado. “A ideia é que o governo tome alguma medida atendendo à categoria”, apontou Chorão.

Na mesma linha, o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, afirmou que o transportador autônomo não está na rodovia. “Quem está rodando nas estradas são as empresas, em número menor. 95% dos autônomos pararam. Estamos firmes e continuamos parados”, afirmou Litti, que estava em ato no entrocamento das rodovias BR 285 com RS 242 em Ijuí (RS).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o fluxo de veículos está normal em todas as rodovias federais. Segundo a PRF, na última sexta-feira foi iniciada pela instituição uma operação extra de monitoramento nas estradas em virtude do feriado prolongado de Finados, para qual reforçou policiamento e rondas ostensivas nas estradas. “Estamos de prontidão, com o monitoramento 24h das rodovias federais a fim de atuarmos com agilidade e eficiência caso haja mudança no quadro atual”, disse a PRF, em nota encaminhada à reportagem.

De acordo com o comunicado mais recente do Ministério da Infraestrutura, não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos. A informação foi divulgada em boletim atualizado às 12h, o mais recente, na conta oficial do Twitter da pasta. O relatório tem como base informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Mais cedo, a pasta afirmou que identificava três pontos de concentração: às margens da BR-116/RJ (Dutra), na altura da Rodoviária de Barra Mansa (RJ); às margens da BR-101/RJ, na região de Rio Bonito (RJ); e às margens da BR-116/CE, na altura do município de Itaitinga (CE). Sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem.

A ausência de interdições em rodovias é atribuída pelas lideranças ao fato de o governo e as autoridades terem se antecipado aos atos e obtido liminares judiciais proibindo bloqueios nas estradas. Na noite da última sexta-feira, a Advocacia Geral da União conseguiu liminares judiciais para proibir interdições de trechos ou a totalidade de rodovias de pelo menos 4 Estados (Goiás, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul). A Autoridade Portuária de Santos (SPA), responsável pelo Porto de Santos, e a CCR Nova Dutra, concessionária responsável pela rodovia que liga os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, também obtiveram decisões semelhantes. As decisões preveem multas de R$ 2 mil a R$ 100 milhões por dia para quem desrespeitar os chamados “interditos proibitórios”.

Segundo Chorão, a Abrava está recorrendo judicialmente das decisões judiciais de interdito proibitório. “Não fomos notificados oficialmente sobre essas liminares. Estão falando que são 29 liminares. Sabíamos que o governo agiria desta maneira e orientamos a categoria a permanecer em casa e estacionados sem trabalhar até termos nova decisão”, afirmou Chorão.

A Abrava e a CNTTL estão à frente do movimento com o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). É a primeira vez que estas entidades estão juntas desde 2018. A insatisfação crescente com as promessas não cumpridas pelo presidente Jair Bolsonaro se tornou unanimidade na categoria – base eleitoral do presidente – e motivou a unificação da pauta após uma série de cisões. As principais reivindicações dos caminhoneiros são o cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, mudança na política de preço da Petrobras para combustíveis e o retorno da aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribuição, entre outros mais de 10 itens.

A Autoridade Portuária de Santos (SPA), que administra o Porto de Santos, informou que o acesso ao complexo portuário é “normal” e que não há qualquer retenção ao tráfego nem concentração de caminhões parados. “O porto segue operando dentro da normalidade”, disse a SPA em nota enviada ao Broadcast Agro às 13h. Nesta segunda-feira, transportadores autônomos da Baixada Santista interromperam as atividades em meio à paralisação nacional da categoria prevista para hoje.

A SPA relatou que por volta da 1h de hoje havia concentração de manifestantes nas imediações do Porto. “Após a entrega do interdito proibitório pela Polícia Militar de São Paulo, os manifestantes se retiraram. Os órgãos de segurança pública e a Guarda Portuária estão mobilizados e monitorando os acessos ao Porto”, disse a SPA, se referindo à liminar judicial que obteve para impedir ocupação, invasão ou permanência de grevistas nas instalações portuárias, acessos terrestres e marítimos do Porto de Santos, canal de acesso, bacias de evolução e os berços de atracação, assim como em vias de acesso e avenidas perimetrais na distância de 500 metros do complexo portuário

A medida tem validade de sete dias a contar de sábado. A decisão judicial determinou aplicação de multas diárias de R$ 10 mil por pessoa física e de R$ 100 mil por pessoa jurídica que descumpra a ordem e uso da força policial se necessário.

Agência Estado

Caminhoneiros realizam atos pontuais, sem registros de interdições de rodovias

A paralisação dos caminhoneiros autônomos e celetistas, prevista para iniciar nesta segunda-feira, 1.º, está ocorrendo de forma pontual. Até o momento, grupos que apoiam o movimento promovem manifestações às margens das rodovias e em postos de combustíveis. Bloqueios em estradas e restrições de circulação de veículos de cargas que eram prometidos pela categoria a fim de repetir a greve histórica de maio de 2018 não se concretizaram. A interrupção das atividades está concentrada na categoria dos autônomos, sem adesão dos celetistas e empresas transportadoras, conforme representantes ouvidos pelo Estadão/Broadcast.

As lideranças que estão à frente do movimento avaliam que a participação dos transportadores autônomos é “alta”. “A categoria está entendendo e cruzando os braços. Vemos um volume muito baixo de caminhões rodando. Ninguém está aguentando mais a situação atual, por isso que estamos parando”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão. Conforme Chorão, há adesão ao movimento em vários Estados. Ele não soube mensurar o número de regiões e Estados em que há pontos de manifestação. Chorão, que foi uma das principais lideranças da greve de 2018, afirmou que o movimento seguirá por tempo indeterminado. “A ideia é que o governo tome alguma medida atendendo à categoria”, apontou Chorão.

- Advertisement -anuncio

Na mesma linha, o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, afirmou que o transportador autônomo não está na rodovia. “Quem está rodando nas estradas são as empresas, em número menor. 95% dos autônomos pararam. Estamos firmes e continuamos parados”, afirmou Litti, que estava em ato no entrocamento das rodovias BR 285 com RS 242 em Ijuí (RS).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o fluxo de veículos está normal em todas as rodovias federais. Segundo a PRF, na última sexta-feira foi iniciada pela instituição uma operação extra de monitoramento nas estradas em virtude do feriado prolongado de Finados, para qual reforçou policiamento e rondas ostensivas nas estradas. “Estamos de prontidão, com o monitoramento 24h das rodovias federais a fim de atuarmos com agilidade e eficiência caso haja mudança no quadro atual”, disse a PRF, em nota encaminhada à reportagem.

De acordo com o comunicado mais recente do Ministério da Infraestrutura, não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos. A informação foi divulgada em boletim atualizado às 12h, o mais recente, na conta oficial do Twitter da pasta. O relatório tem como base informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Mais cedo, a pasta afirmou que identificava três pontos de concentração: às margens da BR-116/RJ (Dutra), na altura da Rodoviária de Barra Mansa (RJ); às margens da BR-101/RJ, na região de Rio Bonito (RJ); e às margens da BR-116/CE, na altura do município de Itaitinga (CE). Sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem.

A ausência de interdições em rodovias é atribuída pelas lideranças ao fato de o governo e as autoridades terem se antecipado aos atos e obtido liminares judiciais proibindo bloqueios nas estradas. Na noite da última sexta-feira, a Advocacia Geral da União conseguiu liminares judiciais para proibir interdições de trechos ou a totalidade de rodovias de pelo menos 4 Estados (Goiás, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul). A Autoridade Portuária de Santos (SPA), responsável pelo Porto de Santos, e a CCR Nova Dutra, concessionária responsável pela rodovia que liga os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, também obtiveram decisões semelhantes. As decisões preveem multas de R$ 2 mil a R$ 100 milhões por dia para quem desrespeitar os chamados “interditos proibitórios”.

Segundo Chorão, a Abrava está recorrendo judicialmente das decisões judiciais de interdito proibitório. “Não fomos notificados oficialmente sobre essas liminares. Estão falando que são 29 liminares. Sabíamos que o governo agiria desta maneira e orientamos a categoria a permanecer em casa e estacionados sem trabalhar até termos nova decisão”, afirmou Chorão.

A Abrava e a CNTTL estão à frente do movimento com o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). É a primeira vez que estas entidades estão juntas desde 2018. A insatisfação crescente com as promessas não cumpridas pelo presidente Jair Bolsonaro se tornou unanimidade na categoria – base eleitoral do presidente – e motivou a unificação da pauta após uma série de cisões. As principais reivindicações dos caminhoneiros são o cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, mudança na política de preço da Petrobras para combustíveis e o retorno da aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribuição, entre outros mais de 10 itens.

A Autoridade Portuária de Santos (SPA), que administra o Porto de Santos, informou que o acesso ao complexo portuário é “normal” e que não há qualquer retenção ao tráfego nem concentração de caminhões parados. “O porto segue operando dentro da normalidade”, disse a SPA em nota enviada ao Broadcast Agro às 13h. Nesta segunda-feira, transportadores autônomos da Baixada Santista interromperam as atividades em meio à paralisação nacional da categoria prevista para hoje.

A SPA relatou que por volta da 1h de hoje havia concentração de manifestantes nas imediações do Porto. “Após a entrega do interdito proibitório pela Polícia Militar de São Paulo, os manifestantes se retiraram. Os órgãos de segurança pública e a Guarda Portuária estão mobilizados e monitorando os acessos ao Porto”, disse a SPA, se referindo à liminar judicial que obteve para impedir ocupação, invasão ou permanência de grevistas nas instalações portuárias, acessos terrestres e marítimos do Porto de Santos, canal de acesso, bacias de evolução e os berços de atracação, assim como em vias de acesso e avenidas perimetrais na distância de 500 metros do complexo portuário

A medida tem validade de sete dias a contar de sábado. A decisão judicial determinou aplicação de multas diárias de R$ 10 mil por pessoa física e de R$ 100 mil por pessoa jurídica que descumpra a ordem e uso da força policial se necessário.

Agência Estado

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.