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A Câmara de Piracicaba segue apurando a morte da menina Jamilly Vitória Duarte, de 5 anos, que foi picada por um escorpião e passou por atendimento na UPA da Vila Cristina, em agosto deste ano.

Nesta terça-feira, 17, a A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) ouviu a médica que prestou atendimento à paciente na UPA. A profissional disse aos integrantes da comissão que não sabia que havia soro antiescorpiônico na unidade, que é referência para casos de picadas de escorpião. A UPA é gerenciada, desde o mês de julho, pela OSS (Organização Social de Saúde) Mahatma Gandhi.

A advogada da médica acompanhou o depoimento da profissional e não autorizou a divulgação de seus dados pessoais. Inicialmente, ela relatou aos vereadores como foi o atendimento à criança na noite de 11 de agosto, onde ela prestava plantão pela terceira vez. Jamilly foi transferida para a Santa Casa, onde faleceu na manhã seguinte.

De acordo com a profissional, Jamilly estava andando e consciente quando chegou à UPA, mas apresentava quadro de sudorese e vômito. Ela disse ter avaliado o caso como grave, mas que não encaminhou a paciente para a Sala de Emergência porque o protocolo da unidade prevê que essa medida só poderia ser adotada após avaliação detalhada do quadro e que ela teria feito apenas avaliação inicial. Segundo a médica, Jamilly teria sido atendida na sala de observação após passar por seu consultório.

A profissional informou que teria prescrito soro fisiológico, dramin e dipirona para os sintomas e, a partir disso, teria iniciado os procedimentos para a transferência da criança para o hospital. Ela disse ter encontrado dificuldades para requisitar a vaga zero porque a unidade estaria com o sistema instável e, além disso, não teria conseguido inserir o número do cartão da paciente. Segundo a médica, a falta de documentos da criança também teria dificultado o procedimento.

Questionada sobre o motivo de não ter prescrito o soro antiescorpiônico para Jamilly, a médica disse que não sabia que havia o insumo na unidade e que teria perguntado para alguém da equipe – que não se lembra o nome – que teria informado que não havia o soro. A profissional de saúde disse que só soube da existência do soro depois que a menina já havia perdido o acesso venoso (para aplicação de medicação) e a equipe tentava restabelecer.

Segundo a médica, posteriormente outros profissionais de saúde teriam afirmado que também não sabiam sobre a existência do medicamento no local e que o soro fica em uma sala onde ela nunca teria entrado e que nunca teria sido apresentada a ela. A profissional afirmou que teria feito a prescrição do soro posteriormente, quando teria tomado conhecimento de que havia na unidade, mas disse que teria acrescentado o medicamento enquanto Jamilly ainda estava na UPA, apesar de não se lembrar o horário.

Com informações: Câmara Municipal de Piracicaba

Caso Jamilly: em depoimento à CPI médica alega que não sabia que havia soro antiescorpiônico

Caso Jamilly: em depoimento à CPI médica alega que não sabia que havia soro antiescorpiônico
Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

A Câmara de Piracicaba segue apurando a morte da menina Jamilly Vitória Duarte, de 5 anos, que foi picada por um escorpião e passou por atendimento na UPA da Vila Cristina, em agosto deste ano.

Nesta terça-feira, 17, a A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) ouviu a médica que prestou atendimento à paciente na UPA. A profissional disse aos integrantes da comissão que não sabia que havia soro antiescorpiônico na unidade, que é referência para casos de picadas de escorpião. A UPA é gerenciada, desde o mês de julho, pela OSS (Organização Social de Saúde) Mahatma Gandhi.

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A advogada da médica acompanhou o depoimento da profissional e não autorizou a divulgação de seus dados pessoais. Inicialmente, ela relatou aos vereadores como foi o atendimento à criança na noite de 11 de agosto, onde ela prestava plantão pela terceira vez. Jamilly foi transferida para a Santa Casa, onde faleceu na manhã seguinte.

De acordo com a profissional, Jamilly estava andando e consciente quando chegou à UPA, mas apresentava quadro de sudorese e vômito. Ela disse ter avaliado o caso como grave, mas que não encaminhou a paciente para a Sala de Emergência porque o protocolo da unidade prevê que essa medida só poderia ser adotada após avaliação detalhada do quadro e que ela teria feito apenas avaliação inicial. Segundo a médica, Jamilly teria sido atendida na sala de observação após passar por seu consultório.

A profissional informou que teria prescrito soro fisiológico, dramin e dipirona para os sintomas e, a partir disso, teria iniciado os procedimentos para a transferência da criança para o hospital. Ela disse ter encontrado dificuldades para requisitar a vaga zero porque a unidade estaria com o sistema instável e, além disso, não teria conseguido inserir o número do cartão da paciente. Segundo a médica, a falta de documentos da criança também teria dificultado o procedimento.

Questionada sobre o motivo de não ter prescrito o soro antiescorpiônico para Jamilly, a médica disse que não sabia que havia o insumo na unidade e que teria perguntado para alguém da equipe – que não se lembra o nome – que teria informado que não havia o soro. A profissional de saúde disse que só soube da existência do soro depois que a menina já havia perdido o acesso venoso (para aplicação de medicação) e a equipe tentava restabelecer.

Segundo a médica, posteriormente outros profissionais de saúde teriam afirmado que também não sabiam sobre a existência do medicamento no local e que o soro fica em uma sala onde ela nunca teria entrado e que nunca teria sido apresentada a ela. A profissional afirmou que teria feito a prescrição do soro posteriormente, quando teria tomado conhecimento de que havia na unidade, mas disse que teria acrescentado o medicamento enquanto Jamilly ainda estava na UPA, apesar de não se lembrar o horário.

Com informações: Câmara Municipal de Piracicaba

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