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Grandes cidades brasileiras sofrem um processo de adensamento populacional, crescimento da população com base na densidade da região, e este fenômeno exige planejamentos bem estruturados e direcionamento de investimentos financeiros.

Em entrevista ao “Jornal Nova Brasil”, Denise Duarte, Engenheira Civil, professora e pesquisadora da FAUUSP, pontua que essa tendência de adensamento nas cidades precisa ser muito bem planejada:

“Uma distinção importantíssima precisamos fazer é a densidade populacional e a densidade construída. Nem sempre as duas coisas são convergentes, em São Paulo, por exemplo, muitos distritos essas coisas são divergentes. Se a intenção é prover habitação para as pessoas, ou seja, aumentar o adensamento populacional, tenho muitas formas e muitos desenhos urbanos possíveis para comportar essa população.”.

Um dos exemplos de crescimento da população com base na densidade da região é a cidade de São Paulo. Segundo um estudo feito pela administradora de condomínios, a Lello, a cidade de São Paulo deve ganhar mais de 500 condomínios residenciais somente neste ano.

Ainda de acordo com os novos empreendimentos a serem entregues até o final deste ano representam um total de 46 mil apartamentos a mais na capital paulista. A projeção da administradora é de que entre 2023 e 2025 serão entregues 1,7 mil novos prédios, com cerca de 168 mil apartamentos e 650 mil novos moradores nas unidades.

Em entrevista ao “Jornal Nova Brasil”, Denise Duarte, Engenheira Civil, professora e pesquisadora da FAUUSP, pontua que essa tendência de adensamento nas cidades precisa ser muito bem planejada:

“Uma distinção importantíssima precisamos fazer é a densidade populacional e a densidade construída. Nem sempre as duas coisas são convergentes, em São Paulo, por exemplo, muitos distritos essas coisas são divergentes. Se a intenção é prover habitação para as pessoas, ou seja, aumentar o adensamento populacional, tenho muitas formas e muitos desenhos urbanos possíveis para comportar essa população.”.

A especialista diz que a verticalização, processo de crescimento vertical das cidades, e a recuperação de prédios em estado de abandono são algumas opções para solucionar a demanda habitacional.

Quando se fala de planejamento urbano, o acesso às moradias mais centrais é um dos pontos mais relevantes.

Na avaliação de Denise Duarte, existe uma tendência de construir apartamentos próximos ao transporte público. A especialista afirma que é uma iniciativa correta, desde que atenda às necessidades da população:

“Essa estratégia de trazer para próximo dos eixos de transporte foi uma decisão do Plano Diretor do município de São Paulo de 2014, para que a população que usa o transporte público pudesse morar em uma área mais acessível e aproximar moradia e trabalho, mas o problema é que os apartamentos, principalmente os menores, construídos nesses eixos de transporte, viraram ativos imobiliários. Eles foram direcionados para investimento e não foram parar nas mãos da população de baixa renda, não se tornaram habitação social.”

A engenheira também conta que há possibilidades de correção de rumos neste setor, mas depende de decisões políticas e direcionamento financeiro para os canais certos e a conversão de edifícios comerciais em edifícios habitacionais.

Confira a entrevista completa ao Jornal Nova Brasil com o jornalista Heródoto Barbeiro:

Cidades precisam de adequar melhor para o adensamento populacional, diz especialista

Foto redação / Cidade de São Paulo
Foto redação / Cidade de São Paulo

Grandes cidades brasileiras sofrem um processo de adensamento populacional, crescimento da população com base na densidade da região, e este fenômeno exige planejamentos bem estruturados e direcionamento de investimentos financeiros.

Em entrevista ao “Jornal Nova Brasil”, Denise Duarte, Engenheira Civil, professora e pesquisadora da FAUUSP, pontua que essa tendência de adensamento nas cidades precisa ser muito bem planejada:

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“Uma distinção importantíssima precisamos fazer é a densidade populacional e a densidade construída. Nem sempre as duas coisas são convergentes, em São Paulo, por exemplo, muitos distritos essas coisas são divergentes. Se a intenção é prover habitação para as pessoas, ou seja, aumentar o adensamento populacional, tenho muitas formas e muitos desenhos urbanos possíveis para comportar essa população.”.

Um dos exemplos de crescimento da população com base na densidade da região é a cidade de São Paulo. Segundo um estudo feito pela administradora de condomínios, a Lello, a cidade de São Paulo deve ganhar mais de 500 condomínios residenciais somente neste ano.

Ainda de acordo com os novos empreendimentos a serem entregues até o final deste ano representam um total de 46 mil apartamentos a mais na capital paulista. A projeção da administradora é de que entre 2023 e 2025 serão entregues 1,7 mil novos prédios, com cerca de 168 mil apartamentos e 650 mil novos moradores nas unidades.

Em entrevista ao “Jornal Nova Brasil”, Denise Duarte, Engenheira Civil, professora e pesquisadora da FAUUSP, pontua que essa tendência de adensamento nas cidades precisa ser muito bem planejada:

“Uma distinção importantíssima precisamos fazer é a densidade populacional e a densidade construída. Nem sempre as duas coisas são convergentes, em São Paulo, por exemplo, muitos distritos essas coisas são divergentes. Se a intenção é prover habitação para as pessoas, ou seja, aumentar o adensamento populacional, tenho muitas formas e muitos desenhos urbanos possíveis para comportar essa população.”.

A especialista diz que a verticalização, processo de crescimento vertical das cidades, e a recuperação de prédios em estado de abandono são algumas opções para solucionar a demanda habitacional.

Quando se fala de planejamento urbano, o acesso às moradias mais centrais é um dos pontos mais relevantes.

Na avaliação de Denise Duarte, existe uma tendência de construir apartamentos próximos ao transporte público. A especialista afirma que é uma iniciativa correta, desde que atenda às necessidades da população:

“Essa estratégia de trazer para próximo dos eixos de transporte foi uma decisão do Plano Diretor do município de São Paulo de 2014, para que a população que usa o transporte público pudesse morar em uma área mais acessível e aproximar moradia e trabalho, mas o problema é que os apartamentos, principalmente os menores, construídos nesses eixos de transporte, viraram ativos imobiliários. Eles foram direcionados para investimento e não foram parar nas mãos da população de baixa renda, não se tornaram habitação social.”

A engenheira também conta que há possibilidades de correção de rumos neste setor, mas depende de decisões políticas e direcionamento financeiro para os canais certos e a conversão de edifícios comerciais em edifícios habitacionais.

Confira a entrevista completa ao Jornal Nova Brasil com o jornalista Heródoto Barbeiro:

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