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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em evento de comemoração ao Dia do Exército nesta quarta-feira (19), o comandante da Força, general Tomás Paiva, leu discurso ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que prega que o respeito às instituições e o apartidarismo são bases de um “Exército moderno”.

“Em um mundo cada vez mais complexo, é preciso olhar os exemplos dos heróis de Guararapes e do Duque de Caxias, a fim de encontrar os melhores caminhos para o cumprimento de nossa missão”, disse.

“Esses caminhos, balizados pelo respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição, exigem um Exército moderno, com capacidade dissuasória, profissionalismo e aptidão para ajudar ainda mais o Brasil nos desafios vindouros”, completou.

O texto lido no discurso foi publicado numa ordem do dia, que é enviada internamente a todos os mais de 200 mil militares e declamado nos batalhões durante o dia.

“O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história […] Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares, herdeiros dos heróis de Guararapes e fiéis guardiões de nossa soberania”, completa o texto.

O discurso foi o primeiro feito pelo general Tomás Paiva em evento público desde que assumiu o comando do Exército, em 21 de janeiro.

A ordem do dia segue as diretrizes estabelecidas pelo comandante, em documento interno da Força revelado pela Folha de S.Paulo, que diz que o Exército deveria reforçar sua imagem apartidária e apolítica em suas comunicações.

O movimento ocorre após as Forças Armadas participarem do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, numa espécie de simbiose, passarem por um processo de politização, com fardados no governo e a influência do Planalto nas decisões dos chefes militares.

Generais ouvidos pela reportagem afirmam que questões políticas não influenciaram nas cadeias de comando e, portanto, disputas políticas não teriam interferido no cotidiano dos batalhões.

A cerimônia desta quarta contou com a participação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, além do procurador-geral da República, Augusto Aras.

O ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas também participou da cerimônia. É o primeiro evento em que o general da reserva se encontrou com Lula desde que escreveu o tuíte, em 2018, em que pressionava o STF na véspera do julgamento de um habeas corpus do petista.

O tom incendiário da publicação, que repudiava a “impunidade” em referência a Lula, foi o principal movimento público do Exército contra o petista.

A presença de Villas Boâs no evento desta terça, ao lado de Lula, foi descrita por generais à Folha como um sinal de que o tuíte não foi uma ameaça. Numa tentativa de amenizar as críticas, dois deles disseram que a postagem do general foi somente a expressão da indignação da população.

CÉZAR FEITOZA / Folhapress

Comandante cobra ao lado de Lula apartidarismo do Exército e respeito a instituições

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em evento de comemoração ao Dia do Exército nesta quarta-feira (19), o comandante da Força, general Tomás Paiva, leu discurso ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que prega que o respeito às instituições e o apartidarismo são bases de um “Exército moderno”.

“Em um mundo cada vez mais complexo, é preciso olhar os exemplos dos heróis de Guararapes e do Duque de Caxias, a fim de encontrar os melhores caminhos para o cumprimento de nossa missão”, disse.

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“Esses caminhos, balizados pelo respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição, exigem um Exército moderno, com capacidade dissuasória, profissionalismo e aptidão para ajudar ainda mais o Brasil nos desafios vindouros”, completou.

O texto lido no discurso foi publicado numa ordem do dia, que é enviada internamente a todos os mais de 200 mil militares e declamado nos batalhões durante o dia.

“O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história […] Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares, herdeiros dos heróis de Guararapes e fiéis guardiões de nossa soberania”, completa o texto.

O discurso foi o primeiro feito pelo general Tomás Paiva em evento público desde que assumiu o comando do Exército, em 21 de janeiro.

A ordem do dia segue as diretrizes estabelecidas pelo comandante, em documento interno da Força revelado pela Folha de S.Paulo, que diz que o Exército deveria reforçar sua imagem apartidária e apolítica em suas comunicações.

O movimento ocorre após as Forças Armadas participarem do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, numa espécie de simbiose, passarem por um processo de politização, com fardados no governo e a influência do Planalto nas decisões dos chefes militares.

Generais ouvidos pela reportagem afirmam que questões políticas não influenciaram nas cadeias de comando e, portanto, disputas políticas não teriam interferido no cotidiano dos batalhões.

A cerimônia desta quarta contou com a participação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, além do procurador-geral da República, Augusto Aras.

O ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas também participou da cerimônia. É o primeiro evento em que o general da reserva se encontrou com Lula desde que escreveu o tuíte, em 2018, em que pressionava o STF na véspera do julgamento de um habeas corpus do petista.

O tom incendiário da publicação, que repudiava a “impunidade” em referência a Lula, foi o principal movimento público do Exército contra o petista.

A presença de Villas Boâs no evento desta terça, ao lado de Lula, foi descrita por generais à Folha como um sinal de que o tuíte não foi uma ameaça. Numa tentativa de amenizar as críticas, dois deles disseram que a postagem do general foi somente a expressão da indignação da população.

CÉZAR FEITOZA / Folhapress

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