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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A nova gestão dos Correios afirma que o governo Lula não injetará recursos para socorrer os Correios, que fecharam o ano passado com um prejuízo de R$ 809 milhões.

A diretoria informa que o lucro acumulado em anos anteriores será suficiente para manter as contas no azul.

O desempenho negativo foi apurado pela equipe do novo presidente da companhia, Fabiano Silva dos Santos, que assumiu em fevereiro.

As áreas jurídica e financeira não concordaram com a manobra que inflou o balanço em R$ 1 bilhão durante o governo Jair Bolsonaro. O ex-presidente fez sua campanha eleitoral, em 2022, alardeando o “lucro das empresas públicas”. Os Correios foram usados como exemplo de boa gestão.

Sob o comando do general Floriano Peixoto, então chefe da estatal, os Correios projetavam um resultado positivo de R$ 1,5 bilhão, em 2022.

No entanto, o prognóstico pareceu “excessivamente otimista” à nova cúpula, diante de indícios como o não cumprimento da meta de vendas, a queda da receita operacional e a perda das recursos excepcionais trazidos pelo boom de entregas durante a pandemia de Covid-19.

A área jurídica recomendou então uma revisão nos indicadores. A empresa vinha menosprezando, por exemplo, provisionamentos de causas trabalhistas de quase R$ 1 bilhão.

Para a nova diretoria, esses processos estão em fase avançada de tramitação e não há chance de êxito nos tribunais.

Porém, as causas vinham sendo computadas como “perdas possíveis”, sem provisionamento ou baixa no resultado da companhia.

“O jurídico e o financeiro identificaram um grave problema de classificação de passivos com potencial para transformar o lucro projetado em prejuízo”, disseram os Correios em nota ao Painel S.A, da Folha de S.Paulo.

Questionada se houve maquiagem nas contas, a estatal respondeu que “essa avaliação não cabe à atual diretoria, que tomou as decisões necessárias para que os números refletissem a realidade da empresa”.

A revisão, sustentam os Correios, foi “necessária para dar um diagnóstico claro de qual é o atual panorama da empresa e de quais medidas serão necessárias para melhorar o desempenho operacional e financeiro”.

Apesar da performance frustrante no ano passado, a companhia alega que, entre 2001 e 2020, acumulou resultado positivo de R$ 12,4 bilhões (em valores atualizados pelo IPCA) e que não seria necessária, portanto, uma operação de salvamento.

Desse total, cerca de R$ 9 bilhões foram repassados à União. “O governo não terá que destinar dinheiro aos Correios”, diz a empresa.

Outro lado

Consultado, o general Floriano Peixoto disse que as demonstrações contábeis possuíam sete ressalvas apontadas pela empresa que auditou as contas da estatal e que “sempre trabalhou para garantir a fidedignidade das informações financeiras”.

“As sete ressalvas foram eliminadas em 2020, graças ao empenho técnico dedicado em prol da divulgação de informações transparentes, íntegras e confiáveis”, disse Peixoto.

JULIO WIZIACK / Folhapress

Correios descartam ajuda do governo após prejuízo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A nova gestão dos Correios afirma que o governo Lula não injetará recursos para socorrer os Correios, que fecharam o ano passado com um prejuízo de R$ 809 milhões.

A diretoria informa que o lucro acumulado em anos anteriores será suficiente para manter as contas no azul.

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O desempenho negativo foi apurado pela equipe do novo presidente da companhia, Fabiano Silva dos Santos, que assumiu em fevereiro.

As áreas jurídica e financeira não concordaram com a manobra que inflou o balanço em R$ 1 bilhão durante o governo Jair Bolsonaro. O ex-presidente fez sua campanha eleitoral, em 2022, alardeando o “lucro das empresas públicas”. Os Correios foram usados como exemplo de boa gestão.

Sob o comando do general Floriano Peixoto, então chefe da estatal, os Correios projetavam um resultado positivo de R$ 1,5 bilhão, em 2022.

No entanto, o prognóstico pareceu “excessivamente otimista” à nova cúpula, diante de indícios como o não cumprimento da meta de vendas, a queda da receita operacional e a perda das recursos excepcionais trazidos pelo boom de entregas durante a pandemia de Covid-19.

A área jurídica recomendou então uma revisão nos indicadores. A empresa vinha menosprezando, por exemplo, provisionamentos de causas trabalhistas de quase R$ 1 bilhão.

Para a nova diretoria, esses processos estão em fase avançada de tramitação e não há chance de êxito nos tribunais.

Porém, as causas vinham sendo computadas como “perdas possíveis”, sem provisionamento ou baixa no resultado da companhia.

“O jurídico e o financeiro identificaram um grave problema de classificação de passivos com potencial para transformar o lucro projetado em prejuízo”, disseram os Correios em nota ao Painel S.A, da Folha de S.Paulo.

Questionada se houve maquiagem nas contas, a estatal respondeu que “essa avaliação não cabe à atual diretoria, que tomou as decisões necessárias para que os números refletissem a realidade da empresa”.

A revisão, sustentam os Correios, foi “necessária para dar um diagnóstico claro de qual é o atual panorama da empresa e de quais medidas serão necessárias para melhorar o desempenho operacional e financeiro”.

Apesar da performance frustrante no ano passado, a companhia alega que, entre 2001 e 2020, acumulou resultado positivo de R$ 12,4 bilhões (em valores atualizados pelo IPCA) e que não seria necessária, portanto, uma operação de salvamento.

Desse total, cerca de R$ 9 bilhões foram repassados à União. “O governo não terá que destinar dinheiro aos Correios”, diz a empresa.

Outro lado

Consultado, o general Floriano Peixoto disse que as demonstrações contábeis possuíam sete ressalvas apontadas pela empresa que auditou as contas da estatal e que “sempre trabalhou para garantir a fidedignidade das informações financeiras”.

“As sete ressalvas foram eliminadas em 2020, graças ao empenho técnico dedicado em prol da divulgação de informações transparentes, íntegras e confiáveis”, disse Peixoto.

JULIO WIZIACK / Folhapress

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