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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Terra e Paixão”, atual novela das 21h da Globo, tem um ponto forte em seu núcleo cômico. A trama ganha boas risadas com Kelvin, o melhor amigo de Cândida (Susana Vieira). Para dar vida ao empregado da casa noturna da madame, Diego Martins tinha alguns elementos para moldar a personalidade exigida para o papel: além de gay, é drag queen premiada na primeira temporada do reality “Queen Stars Brasil”, da HBO Max.

Assim, ao viver o garçom debochado da trama de Walcyr Carrasco, veio a oportunidade de explorar mais camadas de um representante da comunidade LGBTQIA+. “O Kelvin é divertido, impulsivo, tem medos e ambições, quer chegar longe e é muito solitário. Tudo ao mesmo tempo”, define Martins, em entrevista à Folha de S.Paulo. Desde os primeiros capítulos, o personagem tem chamado a atenção das redes sociais por sua postura.

Logo no início, em uma rápida visita à casa noturna, Kelvin já puxou Caio (Cauã Reymond) para conversar, com segundas intenções, que ele não fez a menor questão de disfarçar. “Eu acho que ele se diverte flertando, gosta de ser olhado e desejado. Ele tem esse deboche por diversão, flerta por passatempo mesmo (risos), tem um ‘gaydar’ [radar gay] forte e investe sem medo porque é cara de pau mesmo.”

A web, no entanto, mostrou preocupação sobre o quanto Kelvin também reforça estereótipos sobre homossexualidade, fazendo rir com uma caricatura dos gays. No passado, personagens como Felix (Mateus Solano), de “Amor à Vida”, e Crô (Marcelo Serrado), de “Fina Estampa”, deram margem para essa discussão. Na visão de Martins, o fiel escudeiro de Cândida tem ido muito além disso.

“Tenho levado o Kelvin para outros lugares”, afirma. As primeiras imagens do personagem, divulgadas antes de a novela estrear, já foram um prato cheio para um pré-julgamento pesado nas redes, diz Martins, que apareceu em suas roupas curtas e coloridas.

“As pessoas julgaram pela capa mesmo. Sou gay desde que me entendo por gente, então estou brincando, debochando, não quero mais do mesmo”, diz, acrescentando que sua referência é a influencer Nicole Bahls. “Ela é espontânea, tem o tempo de fala dela e tem esse mesmo deboche.”

TRÊS REALITIES

Antes de vencer o “Queen Stars Brasil”, no ano passado, Diego já havia participado de outros dois programas de competição na TV. Em 2016, foi um dos candidatos do X Factor, em que conquistou o quinto lugar e marcou sua primeira aparição oficial como artista. As etapas musicais e o julgamento dos técnicos lhe serviram como lição de vida, além do ódio das redes.

“Muita gente me odiava por quem eu era. Foi pesado, porque eu fazia teatro desde pequeno e comecei a cantar na adolescência, mas ali foi a primeira chance de ser visto. Se tivesse sido mais fraco mentalmente, com as críticas de um dos jurados, eu teria desistido de tudo”, confessa Martins, que passou a se dedicar mais ao estudo da técnica vocal após a participação no programa.

Dois anos depois, foi a vez de sua participação no Canta Comigo, quando mostrou que tinha evoluído musicalmente. Nessa experiência, ele percebeu que seu trabalho como drag queen o tornava completo – que foi colocado à prova no “Queen Stars Brasil”, em 2022.

“Ganhamos R$ 100 mil cada vencedora [foram três campeãs], e gravamos clipe e um álbum. O ‘Queen Stars’ fez minha arte chegar a muitos lugares e fez com que as pessoas me ouvissem mesmo. Além do dinheiro, o prêmio foi o reconhecimento mesmo, atingido com o que sou capaz de fazer e com o que amo entregar.”

Sobre o futuro, sua preocupação é seguir como sua carreira o tem levado – com diversas frentes. Além de “Terra e Paixão”, Martins tem dois filmes gravados e segue cantando como drag. Para seguir nesse caminho, usa a dobradinha com Susana Vieira na novela como inspiração: “Ela me ensinou muito a ser eu mesmo sempre, vejo ela sendo ela mesmo. Eu gosto de ser eu mesmo também, nunca tentei ser outra coisa e ver alguém como ela sendo assim… me faz querer ser igual.”

JÚLIO BOLL / Folhapress

Drag queen premiada, Diego Martins de ‘Terra e Paixão’ nega repetição de gay estereotipado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Terra e Paixão”, atual novela das 21h da Globo, tem um ponto forte em seu núcleo cômico. A trama ganha boas risadas com Kelvin, o melhor amigo de Cândida (Susana Vieira). Para dar vida ao empregado da casa noturna da madame, Diego Martins tinha alguns elementos para moldar a personalidade exigida para o papel: além de gay, é drag queen premiada na primeira temporada do reality “Queen Stars Brasil”, da HBO Max.

Assim, ao viver o garçom debochado da trama de Walcyr Carrasco, veio a oportunidade de explorar mais camadas de um representante da comunidade LGBTQIA+. “O Kelvin é divertido, impulsivo, tem medos e ambições, quer chegar longe e é muito solitário. Tudo ao mesmo tempo”, define Martins, em entrevista à Folha de S.Paulo. Desde os primeiros capítulos, o personagem tem chamado a atenção das redes sociais por sua postura.

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Logo no início, em uma rápida visita à casa noturna, Kelvin já puxou Caio (Cauã Reymond) para conversar, com segundas intenções, que ele não fez a menor questão de disfarçar. “Eu acho que ele se diverte flertando, gosta de ser olhado e desejado. Ele tem esse deboche por diversão, flerta por passatempo mesmo (risos), tem um ‘gaydar’ [radar gay] forte e investe sem medo porque é cara de pau mesmo.”

A web, no entanto, mostrou preocupação sobre o quanto Kelvin também reforça estereótipos sobre homossexualidade, fazendo rir com uma caricatura dos gays. No passado, personagens como Felix (Mateus Solano), de “Amor à Vida”, e Crô (Marcelo Serrado), de “Fina Estampa”, deram margem para essa discussão. Na visão de Martins, o fiel escudeiro de Cândida tem ido muito além disso.

“Tenho levado o Kelvin para outros lugares”, afirma. As primeiras imagens do personagem, divulgadas antes de a novela estrear, já foram um prato cheio para um pré-julgamento pesado nas redes, diz Martins, que apareceu em suas roupas curtas e coloridas.

“As pessoas julgaram pela capa mesmo. Sou gay desde que me entendo por gente, então estou brincando, debochando, não quero mais do mesmo”, diz, acrescentando que sua referência é a influencer Nicole Bahls. “Ela é espontânea, tem o tempo de fala dela e tem esse mesmo deboche.”

TRÊS REALITIES

Antes de vencer o “Queen Stars Brasil”, no ano passado, Diego já havia participado de outros dois programas de competição na TV. Em 2016, foi um dos candidatos do X Factor, em que conquistou o quinto lugar e marcou sua primeira aparição oficial como artista. As etapas musicais e o julgamento dos técnicos lhe serviram como lição de vida, além do ódio das redes.

“Muita gente me odiava por quem eu era. Foi pesado, porque eu fazia teatro desde pequeno e comecei a cantar na adolescência, mas ali foi a primeira chance de ser visto. Se tivesse sido mais fraco mentalmente, com as críticas de um dos jurados, eu teria desistido de tudo”, confessa Martins, que passou a se dedicar mais ao estudo da técnica vocal após a participação no programa.

Dois anos depois, foi a vez de sua participação no Canta Comigo, quando mostrou que tinha evoluído musicalmente. Nessa experiência, ele percebeu que seu trabalho como drag queen o tornava completo – que foi colocado à prova no “Queen Stars Brasil”, em 2022.

“Ganhamos R$ 100 mil cada vencedora [foram três campeãs], e gravamos clipe e um álbum. O ‘Queen Stars’ fez minha arte chegar a muitos lugares e fez com que as pessoas me ouvissem mesmo. Além do dinheiro, o prêmio foi o reconhecimento mesmo, atingido com o que sou capaz de fazer e com o que amo entregar.”

Sobre o futuro, sua preocupação é seguir como sua carreira o tem levado – com diversas frentes. Além de “Terra e Paixão”, Martins tem dois filmes gravados e segue cantando como drag. Para seguir nesse caminho, usa a dobradinha com Susana Vieira na novela como inspiração: “Ela me ensinou muito a ser eu mesmo sempre, vejo ela sendo ela mesmo. Eu gosto de ser eu mesmo também, nunca tentei ser outra coisa e ver alguém como ela sendo assim… me faz querer ser igual.”

JÚLIO BOLL / Folhapress

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