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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), planeja uma série de lançamentos e inaugurações de obras ao longo do final deste ano e do próximo, quando disputará a reeleição.

O principal investimento de sua gestão é um anel viário em Campo Grande (zona oeste), bairro em que teve o pior resultado nas eleições de 2020 e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve apoiar o adversário do prefeito, o melhor no ano passado na cidade.

Paes ainda busca junto ao BNDES um financiamento de R$ 1 bilhão para as obras em Campo Grande, o que ampliará ainda mais as intervenções atualmente previstas em cerca de R$ 600 milhões. A expectativa é anunciar o empréstimo ao lado do aliado presidente Lula (PT) ainda este ano.

O pacote de obras inclui também a conclusão, ampliação e adaptação de investimentos em transporte feitos nas suas duas primeiras gestões (2009-2016) como preparativo para receber as Olimpíadas de 2016. Haverá também a entrega de parques urbanos semelhantes ao Parque Madureira, sucesso de sua primeira gestão na zona norte.

Ao todo, as principais obras somam cerca de R$ 3,7 bilhões em investimentos.

O prefeito nega que as inaugurações tenham algum vínculo com a campanha eleitoral. Elas fazem parte, segundo ele, do planejamento da gestão. “As coisas são planejadas. Arrumar a casa e dinheiro, fazer projetos e licitar no primeiro ano. Iniciam [as obras] no segundo e terminam no terceiro e quarto [anos].”

Paes vai tentar obter seu quarto mandato à frente do Rio de Janeiro no ano que vem. Em caso de vitória, se tornará o prefeito que por mais tempo governou a cidade.

O cenário da eleição no ano que vem foi embaralhado após Bolsonaro vetar a candidatura do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ainda assim, há a avaliação de que o ex-presidente terá um apoio de peso na eleição municipal.

O PL estuda a candidatura do deputado Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, do senador Carlos Portinho (PL-RJ) e do ex-vice-presidente Walter Braga Netto. O governador Cláudio Castro (PL), por sua vez, tenta emplacar no campo bolsonarista o nome do secretário estadual de Saúde, dr. Luizinho (PP).

No ano passado, Bolsonaro venceu Lula na cidade por 57% a 43% dos votos válidos. O ex-presidente teve vantagem mais ampla na zona oeste, principalmente em Campo Grande, onde chegou a alcançar 64% dos votos válidos.

O bairro vai receber o principal investimento desta terceira gestão de Paes. O anel viário terá mergulhão, dois túneis e ampliação de ruas para melhorar a circulação de veículos na região, uma das mais populosas da cidade.

A primeira fase da obra, de R$ 286 milhões, já foi iniciada e a segunda, de cerca de R$ 320 milhões, deve ser licitada este mês. A obra completa será concluída em 2025, mas há previsão de inaugurações faseadas. O projeto completo está orçado em R$ 1 bilhão.

A intervenção tem sido alvo de crítica de urbanistas por não prever qualquer investimento em transporte público. A obra está planejada há cerca de 15 anos. “Vai melhorar muito a mobilidade ali na região”, diz Paes.

As demais inaugurações a um ano das eleições se assemelham às apostas de Paes nas disputas anteriores.

O prefeito prevê concluir neste ano a obra do BRT Transbrasil, iniciada em sua segunda gestão e abandonada pelo seu sucessor (e antecessor) Marcelo Crivella (Republicanos). O corredor de ônibus terá como destino final o Terminal Gentileza, que integrará o sistema com o VLT, ônibus municipais e intermunicipais.

O pacote prevê a entrega de uma nova pista de concreto para o Transoeste, primeiro BRT inaugurado por Paes em sua primeira gestão, em 2012. O corredor de ônibus apresentou falhas porque teve a pista feita com asfalto que não suportou o tráfego exclusivo dos coletivos. A reforma custou R$ 221 milhões e contará com cinco novos terminais (R$ 180 milhões).

O município também está construindo três parques nas zonas norte e oeste semelhantes ao de Madureira, entregue antes da primeira reeleição de Paes. O maior deles também será em Campo Grande e deve ser concluído próximo à disputa de 2024.

ITALO NOGUEIRA / Folhapress

Eduardo Paes mira reduto bolsonarista e prepara inaugurações pré-eleição

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), planeja uma série de lançamentos e inaugurações de obras ao longo do final deste ano e do próximo, quando disputará a reeleição.

O principal investimento de sua gestão é um anel viário em Campo Grande (zona oeste), bairro em que teve o pior resultado nas eleições de 2020 e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve apoiar o adversário do prefeito, o melhor no ano passado na cidade.

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Paes ainda busca junto ao BNDES um financiamento de R$ 1 bilhão para as obras em Campo Grande, o que ampliará ainda mais as intervenções atualmente previstas em cerca de R$ 600 milhões. A expectativa é anunciar o empréstimo ao lado do aliado presidente Lula (PT) ainda este ano.

O pacote de obras inclui também a conclusão, ampliação e adaptação de investimentos em transporte feitos nas suas duas primeiras gestões (2009-2016) como preparativo para receber as Olimpíadas de 2016. Haverá também a entrega de parques urbanos semelhantes ao Parque Madureira, sucesso de sua primeira gestão na zona norte.

Ao todo, as principais obras somam cerca de R$ 3,7 bilhões em investimentos.

O prefeito nega que as inaugurações tenham algum vínculo com a campanha eleitoral. Elas fazem parte, segundo ele, do planejamento da gestão. “As coisas são planejadas. Arrumar a casa e dinheiro, fazer projetos e licitar no primeiro ano. Iniciam [as obras] no segundo e terminam no terceiro e quarto [anos].”

Paes vai tentar obter seu quarto mandato à frente do Rio de Janeiro no ano que vem. Em caso de vitória, se tornará o prefeito que por mais tempo governou a cidade.

O cenário da eleição no ano que vem foi embaralhado após Bolsonaro vetar a candidatura do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ainda assim, há a avaliação de que o ex-presidente terá um apoio de peso na eleição municipal.

O PL estuda a candidatura do deputado Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, do senador Carlos Portinho (PL-RJ) e do ex-vice-presidente Walter Braga Netto. O governador Cláudio Castro (PL), por sua vez, tenta emplacar no campo bolsonarista o nome do secretário estadual de Saúde, dr. Luizinho (PP).

No ano passado, Bolsonaro venceu Lula na cidade por 57% a 43% dos votos válidos. O ex-presidente teve vantagem mais ampla na zona oeste, principalmente em Campo Grande, onde chegou a alcançar 64% dos votos válidos.

O bairro vai receber o principal investimento desta terceira gestão de Paes. O anel viário terá mergulhão, dois túneis e ampliação de ruas para melhorar a circulação de veículos na região, uma das mais populosas da cidade.

A primeira fase da obra, de R$ 286 milhões, já foi iniciada e a segunda, de cerca de R$ 320 milhões, deve ser licitada este mês. A obra completa será concluída em 2025, mas há previsão de inaugurações faseadas. O projeto completo está orçado em R$ 1 bilhão.

A intervenção tem sido alvo de crítica de urbanistas por não prever qualquer investimento em transporte público. A obra está planejada há cerca de 15 anos. “Vai melhorar muito a mobilidade ali na região”, diz Paes.

As demais inaugurações a um ano das eleições se assemelham às apostas de Paes nas disputas anteriores.

O prefeito prevê concluir neste ano a obra do BRT Transbrasil, iniciada em sua segunda gestão e abandonada pelo seu sucessor (e antecessor) Marcelo Crivella (Republicanos). O corredor de ônibus terá como destino final o Terminal Gentileza, que integrará o sistema com o VLT, ônibus municipais e intermunicipais.

O pacote prevê a entrega de uma nova pista de concreto para o Transoeste, primeiro BRT inaugurado por Paes em sua primeira gestão, em 2012. O corredor de ônibus apresentou falhas porque teve a pista feita com asfalto que não suportou o tráfego exclusivo dos coletivos. A reforma custou R$ 221 milhões e contará com cinco novos terminais (R$ 180 milhões).

O município também está construindo três parques nas zonas norte e oeste semelhantes ao de Madureira, entregue antes da primeira reeleição de Paes. O maior deles também será em Campo Grande e deve ser concluído próximo à disputa de 2024.

ITALO NOGUEIRA / Folhapress

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