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A pergunta no título deste post causa angústia.

Um ex-ministro da Justiça, que pediu para não ser identificado, me disse que considera a situação preocupante. Na avaliação dele, a disputa política, mais do que em eleições passadas, tem provocado “ódio, raiva e desqualificação do outro”. Em razão disso, o ex-ministro avalia como altíssima a probabilidade de conflitos até outubro. “Não tem como minimizar o que está acontecendo. Há muita virulência e intensidade nos ataques”, acredita.

Lula, que já estimulou o “nós contra eles”, agora se coloca como o candidato da democracia e como alguém “contra o ódio”. Jair Bolsonaro, por sua vez, se apresenta como o candidato “de Deus, da pátria e da família” e fala com frequência em “luta do bem contra o mal”.

“Ora, se há uma luta contra o mal, então, a princípio, vale tudo. Por isso, antevejo exacerbação contínua e provocações reiteradas”, acrescentou o ex-ministro.

Aldo Rebelo, ex-presidente da Câmara que atuou nos governos Lula e foi ministro da Defesa de Dilma Rousseff, não desmerece a gravidade dos episódios relacionados à eleição de outubro, mas prefere interpretá-los, pelo menos por enquanto, como “fatos isolados”.

Embora sustente que “toda eleição toca nos ânimos das pessoas”, Rebelo admite que “os protagonistas da violência são hoje em número muito maior”. “Mas isso não vai resultar em guerra civil no Brasil, não vai. Durante a tempestade, é preciso olhar para o horizonte. Se você olhar para o casco, achará sempre que está tudo perdido. Ninguém vai tomar o poder à força, isso não existe”, ponderou.

O desembargador Roberval Belinati, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal, também tende a acreditar que o caminho até as eleições poderá ser pacífico. “Há, claro, uma certa apreensão, justamente em razão da polarização acirrada, mas esse cenário tem até contribuído para que as forças de segurança dos estados se mobilizem adequadamente desde já. Teremos um pleito com segurança reforçada”, disse.

Assista clicando abaixo à íntegra da coluna Conexão Brasília que foi ao ar em 10 de agosto no Nova Manhã, para os ouvintes da Novabrasil FM em todo o país (no período eleitoral, a coluna está indo ao ar às 7h30, de segunda a sexta):

Eleições: até onde vai a escalada da violência?

Diego Amorim
Diego Amorim
Diretor-executivo da Novabrasil FM na capital federal. Jornalista entre os 10 mais premiados da história de Brasília. Autor de ‘Filho de pandemia’.

A pergunta no título deste post causa angústia.

Um ex-ministro da Justiça, que pediu para não ser identificado, me disse que considera a situação preocupante. Na avaliação dele, a disputa política, mais do que em eleições passadas, tem provocado “ódio, raiva e desqualificação do outro”. Em razão disso, o ex-ministro avalia como altíssima a probabilidade de conflitos até outubro. “Não tem como minimizar o que está acontecendo. Há muita virulência e intensidade nos ataques”, acredita.

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Lula, que já estimulou o “nós contra eles”, agora se coloca como o candidato da democracia e como alguém “contra o ódio”. Jair Bolsonaro, por sua vez, se apresenta como o candidato “de Deus, da pátria e da família” e fala com frequência em “luta do bem contra o mal”.

“Ora, se há uma luta contra o mal, então, a princípio, vale tudo. Por isso, antevejo exacerbação contínua e provocações reiteradas”, acrescentou o ex-ministro.

Aldo Rebelo, ex-presidente da Câmara que atuou nos governos Lula e foi ministro da Defesa de Dilma Rousseff, não desmerece a gravidade dos episódios relacionados à eleição de outubro, mas prefere interpretá-los, pelo menos por enquanto, como “fatos isolados”.

Embora sustente que “toda eleição toca nos ânimos das pessoas”, Rebelo admite que “os protagonistas da violência são hoje em número muito maior”. “Mas isso não vai resultar em guerra civil no Brasil, não vai. Durante a tempestade, é preciso olhar para o horizonte. Se você olhar para o casco, achará sempre que está tudo perdido. Ninguém vai tomar o poder à força, isso não existe”, ponderou.

O desembargador Roberval Belinati, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal, também tende a acreditar que o caminho até as eleições poderá ser pacífico. “Há, claro, uma certa apreensão, justamente em razão da polarização acirrada, mas esse cenário tem até contribuído para que as forças de segurança dos estados se mobilizem adequadamente desde já. Teremos um pleito com segurança reforçada”, disse.

Assista clicando abaixo à íntegra da coluna Conexão Brasília que foi ao ar em 10 de agosto no Nova Manhã, para os ouvintes da Novabrasil FM em todo o país (no período eleitoral, a coluna está indo ao ar às 7h30, de segunda a sexta):

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