Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pediu o veto dos artigos aprovados na MP (Medida Provisória) do Minha Casa Minha Vida prevendo a instalação de painéis fotovoltaicos nas unidades habitacionais do programa.

O texto aprovado no Congresso prevê um desconto para os valores cobrados aos beneficiários do programa habitacional e a compra compulsória do excedente de energia gerado nas residências.

A medida foi incluída no texto após pedido do presidente da comissão mista que analisou a MP, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), apurou a Folha de S.Paulo. Braga não respondeu aos questionamentos.

O parlamentar insistiu para que os benefícios fossem mantidos em reunião realizada na manhã do dia em que a MP foi aprovada na comissão, de acordo com duas fontes que estavam no local.

O objetivo das medidas é baratear a conta de luz dos moradores de residenciais do Minha Casa Minha Vida, favorecendo assim a manutenção das famílias nos locais.

De acordo com a Aneel, o desconto para os beneficiários poderem conectar os painéis solares à rede custará R$ 429,5 milhões. Outros R$ 663,24 milhões vem da compra compulsória do excedente de energia gerado pelas unidades.

O impacto de R$ 1 bilhão, prevê a Aneel, será “suportado pelos demais consumidores via aumentos tarifários”. A avaliação está em documento enviado pela agência reguladora ao Ministério de Minas e Energia pedindo o veto.

Além de apontar o impacto na conta de luz, a Aneel disse ainda que a medida “pode ser entendida como inconstitucional, por versar sobre matéria de conteúdo temático estranho ao objeto originário da referida Medida Provisória”.

A medida também foi considerada inadequada pela agência “por não estar acompanhada da respectiva estimativa do impacto financeiro/tarifário”.

A MP aprovada no Congresso Nacional está sob análise do governo federal, que avalia o que será vetado. Nesse processo, os diversos ministérios envolvidos no assunto enviam seus posicionamentos para a Casa Civil.

O governo Lula (PT) já se comprometeu a vetar um dispositivo que obriga a contratação de um seguro habitacional. A avaliação no Senado é de que o seguro encarece o imóvel e pode ser dispensado porque já há a garantia das construtoras pelo prazo de cinco anos.

A mudança não pode ser feita na casa porque o texto foi aprovado pelo Senado no último dia de prazo da MP. Qualquer alteração enviaria o projeto de volta para à Câmara dos Deputados.

A medida provisória foi aprovada por unanimidade na comissão mista (formada por deputados e senadores) que analisou o tema no Congresso Nacional no último dia 1º.

Relatório aprovado trouxe outras mudanças

O relatório do deputado federal Fernando Marangoni (União-SP) na comissão mista alterou muitos pontos da proposta original e incluiu uma série de novidades. Enquanto o texto enviado pelo governo tinha 16 páginas, o substitutivo foi aprovado com 49.

Entre as novidades aprovadas pelo Congresso estão o reajuste no valor das obras após o seu início seguindo a inflação. Antes, o montante não era corrigido, o que na visão dos parlamentares levava construtoras a abandonar empreendimentos.

Outra inovação está no incentivo à produção de unidades mais próximas dos centros urbanos com infraestrutura urbana nos arredores.

O texto aprovado também incluiu a necessidade de que 5% dos recursos do Minha Casa Minha Vida destinados para obras paradas, retrofit e empreendimentos em cidades com menos de 50 mil habitantes ficassem com estados e municípios.

LUCAS MARCHESINI / Folhapress

Energia solar no Minha Casa Minha Vida terá impacto de R$ 1 bi na conta de luz, diz Aneel

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pediu o veto dos artigos aprovados na MP (Medida Provisória) do Minha Casa Minha Vida prevendo a instalação de painéis fotovoltaicos nas unidades habitacionais do programa.

O texto aprovado no Congresso prevê um desconto para os valores cobrados aos beneficiários do programa habitacional e a compra compulsória do excedente de energia gerado nas residências.

- Advertisement -anuncio

A medida foi incluída no texto após pedido do presidente da comissão mista que analisou a MP, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), apurou a Folha de S.Paulo. Braga não respondeu aos questionamentos.

O parlamentar insistiu para que os benefícios fossem mantidos em reunião realizada na manhã do dia em que a MP foi aprovada na comissão, de acordo com duas fontes que estavam no local.

O objetivo das medidas é baratear a conta de luz dos moradores de residenciais do Minha Casa Minha Vida, favorecendo assim a manutenção das famílias nos locais.

De acordo com a Aneel, o desconto para os beneficiários poderem conectar os painéis solares à rede custará R$ 429,5 milhões. Outros R$ 663,24 milhões vem da compra compulsória do excedente de energia gerado pelas unidades.

O impacto de R$ 1 bilhão, prevê a Aneel, será “suportado pelos demais consumidores via aumentos tarifários”. A avaliação está em documento enviado pela agência reguladora ao Ministério de Minas e Energia pedindo o veto.

Além de apontar o impacto na conta de luz, a Aneel disse ainda que a medida “pode ser entendida como inconstitucional, por versar sobre matéria de conteúdo temático estranho ao objeto originário da referida Medida Provisória”.

A medida também foi considerada inadequada pela agência “por não estar acompanhada da respectiva estimativa do impacto financeiro/tarifário”.

A MP aprovada no Congresso Nacional está sob análise do governo federal, que avalia o que será vetado. Nesse processo, os diversos ministérios envolvidos no assunto enviam seus posicionamentos para a Casa Civil.

O governo Lula (PT) já se comprometeu a vetar um dispositivo que obriga a contratação de um seguro habitacional. A avaliação no Senado é de que o seguro encarece o imóvel e pode ser dispensado porque já há a garantia das construtoras pelo prazo de cinco anos.

A mudança não pode ser feita na casa porque o texto foi aprovado pelo Senado no último dia de prazo da MP. Qualquer alteração enviaria o projeto de volta para à Câmara dos Deputados.

A medida provisória foi aprovada por unanimidade na comissão mista (formada por deputados e senadores) que analisou o tema no Congresso Nacional no último dia 1º.

Relatório aprovado trouxe outras mudanças

O relatório do deputado federal Fernando Marangoni (União-SP) na comissão mista alterou muitos pontos da proposta original e incluiu uma série de novidades. Enquanto o texto enviado pelo governo tinha 16 páginas, o substitutivo foi aprovado com 49.

Entre as novidades aprovadas pelo Congresso estão o reajuste no valor das obras após o seu início seguindo a inflação. Antes, o montante não era corrigido, o que na visão dos parlamentares levava construtoras a abandonar empreendimentos.

Outra inovação está no incentivo à produção de unidades mais próximas dos centros urbanos com infraestrutura urbana nos arredores.

O texto aprovado também incluiu a necessidade de que 5% dos recursos do Minha Casa Minha Vida destinados para obras paradas, retrofit e empreendimentos em cidades com menos de 50 mil habitantes ficassem com estados e municípios.

LUCAS MARCHESINI / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.