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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nesta última semana de “Travessia” (Globo), chegou a hora de Theo, o jovem gamer interpretado por Ricardo Silva, superar os obstáculos trazidos pela forte dependência em jogos eletrônicos, que demonstrou ao longo da trama. É esperado que o personagem responda bem ao tratamento que começou e que retome a boa convivência com a família.

Na vida real, o vício em games foi classificado como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022. Luiza Brandão, doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora do tema, explica que o uso problemático dos jogos eletrônicos se manifesta quando a atividade começa a trazer prejuízo ao indivíduo.

Segundo ela, quando o jogo extrapola o lazer e passa a invadir outras áreas da vida, isso se torna problemático. “É quando há piora nos relacionamentos, no trabalho e no estudo, quando o indivíduo mente sobre o tempo que passa jogando ou tenta parar, mas não tem sucesso”, enumera.

ALERTA

Na novela, Theo passava o dia inteiro na frente do computador e demonstrou comportamento agressivo quando os pais tentaram que ele diminuísse o ritmo. A psicóloga diz que, normalmente, são mesmo os familiares que percebem primeiro a proporção cada vez maior que o jogo passa a ocupar na vida do indivíduo. “Não costuma ser do nada. O indivíduo vai se isolando”, afirma. “Quem convive com essas pessoas precisa ter atenção ao tamanho do problema.”

Em outro episódio de “Travessia”, uma crise do menino acaba provocando um incêndio em casa. Depois do susto, a ficha de Theo cai, e ele reconhece sua dependência, aceitando passar por tratamento. A especialista consultada pela reportagem conta que, antes de um estágio avançado, os jogadores costumam ter dificuldade em perceber que a situação extrapola o normal.

Não é só o gosto pelos jogos que mantém o indivíduo alienado. “Jogar com amigos, se aproximar de pessoas com os mesmos interesses, contribui com a permanência em frente às telas”, diz Luiza. “Além disso, a dinâmica dos jogos, o ambiente de competitividade e os desafios com problemas lógicos também estimulam o crescimento no universo. Também há casos de escapismo, quando o jogador quer escapar de problemas da vida real, como a convivência ruim com a família ou no ambiente escolar.”

TRATAMENTO

Segundo a especialista, de maneira geral, o tratamento é o acompanhamento psicológico e psiquiátrico. “O problema com jogos digitais vem muito associado a outros transtornos psiquiátricos, como ansiedade ou dificuldades de sociabilização, então é necessário tratar esse outro problema para conseguir melhorar o vício.”

Para prevenir, é necessário que, no caso das crianças e jovens, os pais regulamentem o tempo em frente às telas e estimulem as atividades ao ar livre, segundo a cartilha sobre saúde infantil da Sociedade Brasileira de Pediatria.

LUÍSA MONTE / Folhapress

Entenda o vício em games, transtorno prestes a ser superado por Theo em ‘Travessia’

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nesta última semana de “Travessia” (Globo), chegou a hora de Theo, o jovem gamer interpretado por Ricardo Silva, superar os obstáculos trazidos pela forte dependência em jogos eletrônicos, que demonstrou ao longo da trama. É esperado que o personagem responda bem ao tratamento que começou e que retome a boa convivência com a família.

Na vida real, o vício em games foi classificado como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022. Luiza Brandão, doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora do tema, explica que o uso problemático dos jogos eletrônicos se manifesta quando a atividade começa a trazer prejuízo ao indivíduo.

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Segundo ela, quando o jogo extrapola o lazer e passa a invadir outras áreas da vida, isso se torna problemático. “É quando há piora nos relacionamentos, no trabalho e no estudo, quando o indivíduo mente sobre o tempo que passa jogando ou tenta parar, mas não tem sucesso”, enumera.

ALERTA

Na novela, Theo passava o dia inteiro na frente do computador e demonstrou comportamento agressivo quando os pais tentaram que ele diminuísse o ritmo. A psicóloga diz que, normalmente, são mesmo os familiares que percebem primeiro a proporção cada vez maior que o jogo passa a ocupar na vida do indivíduo. “Não costuma ser do nada. O indivíduo vai se isolando”, afirma. “Quem convive com essas pessoas precisa ter atenção ao tamanho do problema.”

Em outro episódio de “Travessia”, uma crise do menino acaba provocando um incêndio em casa. Depois do susto, a ficha de Theo cai, e ele reconhece sua dependência, aceitando passar por tratamento. A especialista consultada pela reportagem conta que, antes de um estágio avançado, os jogadores costumam ter dificuldade em perceber que a situação extrapola o normal.

Não é só o gosto pelos jogos que mantém o indivíduo alienado. “Jogar com amigos, se aproximar de pessoas com os mesmos interesses, contribui com a permanência em frente às telas”, diz Luiza. “Além disso, a dinâmica dos jogos, o ambiente de competitividade e os desafios com problemas lógicos também estimulam o crescimento no universo. Também há casos de escapismo, quando o jogador quer escapar de problemas da vida real, como a convivência ruim com a família ou no ambiente escolar.”

TRATAMENTO

Segundo a especialista, de maneira geral, o tratamento é o acompanhamento psicológico e psiquiátrico. “O problema com jogos digitais vem muito associado a outros transtornos psiquiátricos, como ansiedade ou dificuldades de sociabilização, então é necessário tratar esse outro problema para conseguir melhorar o vício.”

Para prevenir, é necessário que, no caso das crianças e jovens, os pais regulamentem o tempo em frente às telas e estimulem as atividades ao ar livre, segundo a cartilha sobre saúde infantil da Sociedade Brasileira de Pediatria.

LUÍSA MONTE / Folhapress

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