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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Milhares de roteiristas de cinema e televisão entraram em greve na terça-feira (2), lançando Hollywood em turbulência enquanto o setor de entretenimento enfrenta mudanças desencadeadas pelo boom global do streaming.

Apesar disso, os efeitos da paralisação devem ser menores do que os registrados entre 2007 e 2008, quando uma greve interrompeu ao menos dez séries de grande porte e causou uma crise que levou anos para ser devidamente estancada.

Com o advento do streaming e a produção de obras exclusivas para o digital, muitos estúdios pretendem cobrir os vácuos dos trabalhos paralisados. A Warner talvez seja a que mais sofra, uma vez que seu CEO, David Zaslav, congelou as principais produções para seu serviço de streaming, Max, o antigo HBO Max.

Segundo Ted Sarandos, um dos diretores da Netflix, a plataforma tem um material robusto para ser lançado ao longo de todo o ano e produções prontas ao redor do mundo, o que diminuiria o impacto da greve ao menos no streaming.

O cenário é parecido no cinema. Na programação de 2023, a maioria dos estúdios já tem lançamentos previstos para este ano que estão finalizados e outros que já estão em processo de pré-produção com roteiros finalizados.

Para 2024, os filmes considerados carro-chefe dos estúdios já estão em pós-produção, como “Avatar 3” e “Wicked”.

O que deve ditar a escala do prejuízo é o tempo. Caso ultrapasse cinco meses, como em 1988, o maior período de paralisação dos roteiristas americanos, a situação se torna caso de preocupação na indústria.

O Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos -WGA, na sigla em inglês- convocou sua primeira paralisação em 15 anos após não conseguir chegar a um acordo com estúdios como a Disney e a Netflix. A última greve durou cem dias e custou à economia da Califórnia mais de US$ 2 bilhões.

“O comportamento das empresas criou economia de bicos dentro da força de trabalho sindicalizada e sua postura inamovível nesta negociação demonstrou o compromisso de desvalorizar ainda mais a profissão de escritor”, diz o WGA, que representa cerca de 11,5 mil roteiristas.

A Organização de Produtores de Cinema e Televisão, a AMPTP, que representa os estúdios, disse, na noite de segunda (1), que ofereceu “aumentos generosos na compensação” aos roteiristas, mas os dois lados não conseguiram chegar a um acordo.

Até que os conflitos sejam resolvidos, parte da programação da TV será interrompida. Programas noturnos como Jimmy Kimmel Live e The Tonight Show with Jimmy Fallon, que usam equipes de roteiristas para escrever piadas, devem interromper imediatamente a produção.

Redação / Folhapress

Entenda por que greve dos roteiristas deve ser mais branda do que da última vez

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Milhares de roteiristas de cinema e televisão entraram em greve na terça-feira (2), lançando Hollywood em turbulência enquanto o setor de entretenimento enfrenta mudanças desencadeadas pelo boom global do streaming.

Apesar disso, os efeitos da paralisação devem ser menores do que os registrados entre 2007 e 2008, quando uma greve interrompeu ao menos dez séries de grande porte e causou uma crise que levou anos para ser devidamente estancada.

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Com o advento do streaming e a produção de obras exclusivas para o digital, muitos estúdios pretendem cobrir os vácuos dos trabalhos paralisados. A Warner talvez seja a que mais sofra, uma vez que seu CEO, David Zaslav, congelou as principais produções para seu serviço de streaming, Max, o antigo HBO Max.

Segundo Ted Sarandos, um dos diretores da Netflix, a plataforma tem um material robusto para ser lançado ao longo de todo o ano e produções prontas ao redor do mundo, o que diminuiria o impacto da greve ao menos no streaming.

O cenário é parecido no cinema. Na programação de 2023, a maioria dos estúdios já tem lançamentos previstos para este ano que estão finalizados e outros que já estão em processo de pré-produção com roteiros finalizados.

Para 2024, os filmes considerados carro-chefe dos estúdios já estão em pós-produção, como “Avatar 3” e “Wicked”.

O que deve ditar a escala do prejuízo é o tempo. Caso ultrapasse cinco meses, como em 1988, o maior período de paralisação dos roteiristas americanos, a situação se torna caso de preocupação na indústria.

O Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos -WGA, na sigla em inglês- convocou sua primeira paralisação em 15 anos após não conseguir chegar a um acordo com estúdios como a Disney e a Netflix. A última greve durou cem dias e custou à economia da Califórnia mais de US$ 2 bilhões.

“O comportamento das empresas criou economia de bicos dentro da força de trabalho sindicalizada e sua postura inamovível nesta negociação demonstrou o compromisso de desvalorizar ainda mais a profissão de escritor”, diz o WGA, que representa cerca de 11,5 mil roteiristas.

A Organização de Produtores de Cinema e Televisão, a AMPTP, que representa os estúdios, disse, na noite de segunda (1), que ofereceu “aumentos generosos na compensação” aos roteiristas, mas os dois lados não conseguiram chegar a um acordo.

Até que os conflitos sejam resolvidos, parte da programação da TV será interrompida. Programas noturnos como Jimmy Kimmel Live e The Tonight Show with Jimmy Fallon, que usam equipes de roteiristas para escrever piadas, devem interromper imediatamente a produção.

Redação / Folhapress

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